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28/01/2016 - 07:55

Paranapanema investe R$ 56 milhões em nova linha de tubos retos Eluma em Santo André (SP)

Modernização duplica capacidade da unidade e permite a produção de linha completa de tubos para diferentes aplicações.

A Paranapanema, maior produtora brasileira de cobre, finaliza neste mês a instalação da nova linha industrial de tubos retos de sua marca Eluma na planta de Utinga, em Santo André (SP) A companhia investiu R$ 56 milhões na transferência de equipamentos da antiga unidade de Capuava e na modernização da linha, cuja capacidade dobrará de 500 toneladas/mês para 1 mil toneladas/mês de tubos retos – somando-se aos outros tipos de tubos produzidos na planta com a tecnologia Cast&Roll, a empresa alcança a capacidade de 3 mil toneladas/mês de tubos em Santo André.

Com os novos equipamentos, em operação a partir de fevereiro, a Paranapanema irá recompor seu portfólio de tubos retos lisos, que vai de 4,76 a 108 milímetros, e também de tubos aletados. Este tipo de tubo é utilizado em instalações de água, gás e combate a incêndio, na fabricação de trocadores de calor, gabinetes de refrigeração, frigoríficos, aquecedores solares, usinas de açúcar e radiadores automotivos.

“A finalização da nova linha de tubos retos é o passo final para voltarmos a oferecer aos nossos clientes uma linha completa, com a alta qualidade Eluma, preços competitivos e grandes volumes”, explica o presidente da Paranapanema, Christophe Malik Akli.

A inauguração da nova fábrica faz parte da estratégia da companhia de ampliar o uso de sua capacidade instalada e reduzir custos fixos. “Além disso, também nos permite aumentar o volume de produtos de maior valor agregado disponíveis para venda tanto no mercado interno quanto no externo”, explica Akli. Os tubos retos Eluma vêm ganhando espaço em diversos países da América Latina.

Otimização e automação dos processos são as principais características da linha. Um exemplo é que a matéria-prima precisava ser pesada antes do processo ser iniciado. Agora, o peso é aferido no momento da fundição, já que há uma balança embutida no forno, que tem maior potência e capacidade, permitindo a fusão mais rápida da matéria-prima. Entre os novos equipamentos adquiridos, importados da China e da Espanha, estão três fornos, uma prensa de extrusão hidráulica e dois bancos de trefilação.

Todos os tubos de cobre Eluma são sem costura, exclusividade que confere maior resistência em aplicações de alta pressão, por exemplo. Os produtos são fabricados com placas de cobre metálico produzidas pela própria Paranapanema em sua unidade de Dias D’ávila, na Bahia, cujo processo garante 99,99% de pureza do metal e autossuficiência no uso da matéria-prima.

Para financiar o investimento na unidade de Santo André, a Paranapanema conta uma linha de crédito da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) no valor de R$ 22,7 milhões, com prazo de oito anos, carência de dois anos e juros com base na TJLP mais 3% ao ano.

Os 100 colaboradores transferidos da antiga unidade de Capuava para Utinga serão os responsáveis pela operação da nova fábrica.

No canal da empresa no YouTube, é possível conferir um vídeo sobre a nova fábrica e seu processo de produção de tubos: [http://www.youtube.com/c/paranapanema].

Entenda o processo de produção de tubos retos Eluma.: Para produzir os tubos retos Eluma, a Paranapanema trabalha com o cobre metálico e o processo se dá conforme as etapas abaixo: 1 – Fundição — O primeiro passo do processo de produção é fundir as placas de cobre metálico (catodos produzidos pela própria Paranapanema) em um forno de fundição, que opera com elevadas temperaturas, cerca de 1200 °C. Nessa etapa são associados os elementos para composição das ligas, a depender do tipo de aplicação do produto. Uma amostra do metal líquido é retirada a cada carga processada e passa por análise laboratorial onde verifica-se sua composição química.

O metal fundido é vazado para o Caster, um equipamento onde o cobre líquido é despejado em formas e resfriado para a obtenção do tarugo (peça cilíndrica de cobre maciço).

2 – Extrusão — Depois de produzidos, os tarugos são transferidos para a área de extrusão. Nesta seção, os tarugos são aquecidos em um forno elétrico a cerca de 900°C e comprimidos por uma prensa de extrusão, que os alonga até atingirem 20 metros de comprimento, contra uma ferramenta que realiza a perfuração interna.

3 – Trefilação — Os tubos produzidos no processo de extrusão são transferidos para os bancos de trefilação, equipamentos que realizam o alongamento dos tubos e a consequente diminuição do diâmetro e da espessura das paredes até que cheguem aos parâmetros necessários para o tipo de aplicação final. Depois do processo de trefilação, os tubos são cortados nos tamanhos adequados, lavados e embalados.

Paranapanema — Com receita líquida consolidada de R$ 4,7 bilhões em 2014, a Paranapanema é a maior produtora brasileira não integrada de cobre refinado e de produtos de cobre (vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos, conexões e suas ligas).

A empresa possui três plantas industriais, sendo uma unidade de cobre primário, localizada no município de Dias d'Ávila (BA), e duas plantas de produtos de cobre e suas ligas, instaladas em Santo André (SP) e Serra (ES). Conta também com um centro de distribuição no Rio de Janeiro, na cidade de Itatiaia.

Com 2,1 mil colaboradores, a Paranapanema é dona de marcas consagradas no mercado brasileiro como Eluma e Caraíba.

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