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29/01/2016 - 08:29

Para empresários, medidas de incentivo ao crédito dão fôlego às empresas

Ações anunciadas no valor de R$ 83 bilhões também podem ajudar a deslanchar investimentos.

O pacote de medidas do governo federal que busca injetar R$ 83 bilhões na economia por meio de empréstimos e financiamentos foi bem recebido por alguns dos empresários que participaram no dia 28 de janeiro (quinta-feira), da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) em Brasília.

Na avaliação do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas se Equipamentos (Abimaq), Carlos Buch Pastoriza, as medidas vão ajudar as empresas.

“Vai destravar o crédito”, comentou. “Sem dúvidas dá fôlego e ajuda a destravar a economia. É fundamental como medida emergencial, mas é necessário o ajuste fiscal (o ajuste das contas públicas).”

Para melhorar o ambiente de negócios das empresas, o governo anunciou sete medidas para ampliar a oferta de crédito no País. As medidas são direcionadas aos trabalhadores, empresas (pequenas, médias e grandes), infraestrutura, construção civil e setor agrícola.

Entre os benefícios, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse que as ações anunciadas durante a reunião do CDES vão estimular o investimento.

“Foi uma reunião muito positiva. Algumas medidas anunciadas tem condão de voltar a incentivar o investimentos”, afirmou.

CPMF para equilibras as contas —Também presente ao encontro, o presidente do Banco Itaú, Roberto Setubal, disse que durante a reunião do CDES a presidente Dilma Rousseff pediu que a sociedade receba bem a proposta de recriação da CPMF.

A presidente defende a volta da CPMF por ser um tributo com um potencial de arrecadação próximo de R$ 40 bilhões.

Esses recursos ajudariam o governo a organizar as finanças públicas, dando, ao mesmo tempo, fôlego para que o setor público possa fazer economia de gastos para controlar a dívida pública e fazer investimentos.

“Ela (a presidente) fez um apelo para que a CPMF seja bem recebida. Ela trouxe uma novidade ou reafirmou algo importante: ela (a CPMF) seria e será provisória, temporária. E evidentemente a sociedade e o Congresso vão avaliar essa possibilidade”, afirmou Setubal.

Para que o país retome uma trajetória de crescimento, ele fez uma sugestão categórica: “Muito trabalho”. | PB.

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