CLIO Awards destaca campanha contra racismo virtual da W3haus

A ação que a W3haus desenvolveu para a ONG Criola foi eleita pela CLIO Awards como uma das quatro campanhas brasileiras mais faladas em 2015. A campanha “Racismo virtual. As consequências são reais” nasceu em julho do ano passado, motivada pelo caso da jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, que sofreu ataques racistas na página do Jornal Nacional, no Facebook.

A W3haus mapeou os comentários, utilizando as ferramentas de geolocalização, e localizou as cidades onde os autores das ofensas moravam. Após negociação com empresas de mídia exterior, a agência transformou os ataques virtuais em outdoors e peças de mídia exterior instalados nas principais ruas e avenidas das cidades mapeadas: Americana - SP, Feira de Santana - BA, Recife, Vila Velha - ES, Rio de Janeiro e Porto Alegre. O objetivo era chamar a atenção da população para essa forma de crime, conscientizá-la sobre os efeitos negativos dos comentários racistas na vida das pessoas ofendidas e fazer com a sociedade se posicionasse contra esse retrocesso. O videocase da campanha com as reações da população: https://www.youtube.com/watch?v=ED-p_nr1elA

Além das peças, o site www.racismovirtual.com.br foi criado pela W3haus para reunir todas as informações sobre o tema e já foi acessado por mais de 152 países. A ação teve repercussão internacional, sendo destaque nos sites de buzz como TrendHunter e nos noticiários do mundo. BBC, CBS, Deutsche Welle, Huffington Post, Examiner, Fox News, Metro da Rússia, Haaretz de Israel, Korea Portal, foram alguns dos veículos que abordaram a campanha.

De acordo com Moa Netto, vice-presidente de criação da W3haus, “o Clio é um dos prêmios mais reconhecidos do mercado, tem um critério bastante alto e constante ao longo dos anos. Ter um projeto escolhido por seus editores como um dos trabalhos do país que mais repercutiram no mundo em 2015, ao lado de outros trabalhos brilhantes, é motivo de orgulho pra gente. Até porque o principal objetivo desse trabalho era justamente conseguir uma repercussão que levantasse a discussão sobre o racismo virtual no mundo, um tema que até então vinha se alimentando do silêncio da sociedade e do anonimato dos agressores”, afirma Moa.