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12/02/2016 - 07:57

Medidas simples colocam empresas no combate ao Aedes aegypti

Neste quente e úmido verão turbinado pelo El Niño, o combate ao Aedes aegypti – transmissor da dengue, chikungunya e do zika vírus – não pode prescindir da participação das empresas. De pequenos estabelecimentos comerciais a grandes indústrias e lavouras agrícolas, todos estão sujeitos a, involuntariamente, serem focos de doenças. “O setor empresarial pode, e deve, dar uma importante contribuição na luta contra o Aedes aegypti com algumas medidas simples e eficazes de combate a focos e também na disseminação de uma cultura de prevenção entre funcionários e fornecedores”, explica Paulo Zaia, diretor da AGSSO-Associação de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional.

O primeiro passo é incluir o combate aos criadouros do Aedes aegypti nas políticas de saúde e segurança ocupacional e nomear alguém responsável por estabelecer um plano com metas e acompanhar as ações. “É importante que esse plano preveja etapas, atribua responsabilidades, envolva outras áreas e gere estatísticas sobre as quais a empresa poderá agir”, explica Paulo Zaia.

Um plano de combate ao mosquito da dengue pode ter início com uma detalhada vistoria das instalações da empresa para checar – e corrigir – pontos onde a água pode empoçar. “Mesmo um prédio de escritórios está sujeito a ter focos do inseto que um mapeamento inicial pode identificar e eliminar”, lembra Zaia. Mas ele deve prever práticas semanais constantes de vistoria. “O envolvimento de todos os funcionários, notadamente as equipes de limpeza, é fundamental. Eles devem ser treinados para ficarem atentos e reportarem qualquer suposta situação de risco”, explica. Outra medida importante é manter registros dos focos encontrados para tentar identificar padrões de comportamento que permitam uma nova ação corretiva.

Da mesma forma, o médico do trabalho deve reportar ao coordenador da campanha contra o Aedes aegypti a quantidade de casos entre os funcionários. “Uma medida simples é manter um painel sinalizando há quantos dias a empresa está sem casos de dengue entre os colaboradores. Assim como acontece com o tradicional aviso sobre acidentes de trabalho, aqui também temos um recurso para informar e também para motivar”, lembra Zaia.

Motivação, aliás, é um item fundamental. “O responsável pelas ações de combate ao Aedes aegypti deve envolver as equipes da CIPA e do RH, comunicação e marketing para que informações, treinamentos e campanhas internas motivem os funcionários a participar e fazer sua parte tanto na empresa, como em casa”, destaca. “A SIPAT, Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, que é obrigatória por lei, é uma boa oportunidade para se abordar o combate ao mosquito da dengue”, sugere.

Estas recomendações fazem parte de uma campanha que a AGSSO está lançando junto a seus associados. “O objetivo é que as empresas de saúde e segurança ocupacional disseminem a prática de combate ao Aedes aegypti no mercado empresarial, que tem tido perdas de produtividade cada vez maiores com as epidemias de dengue”, explica Januário Micelli, presidente da AGSSO.

A AGSSO —a Associação de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional reúne as maiores empresas desse segmento que, juntas, cuidam de 2,5 milhões de trabalhadores, beneficiando um universo de 6 milhões de pessoas. Os serviços prestados pelas empresas associadas contribuem para a prevenção de doenças e de acidentes, criando ciclos positivos que começam com a segurança e saúde do trabalhador, elevam sua qualidade de vida, bem-estar e motivação, provocam melhoria da produtividade no trabalho e do clima organizacional, e trazem maior competitividade para as empresas. | www.agsso.org.br.

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