Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

12/02/2016 - 08:03

Setor de Óleo de Gás terá um número modesto de contratações em 2016, aponta estudo inédito da HAYS

67% dos entrevistados brasileiros disseram que considerariam um corte no salário para manter seu emprego atual. Os salários diminuíram, globalmente, em 1,4%, como resultado de dispensas e uma redução no uso dos trabalhadores expatriados de alto custo. Em um esforço para manter o emprego ou o cargo atual, os profissionais de petróleo e gás estão sendo flexíveis em relação aos salários, sendo que 51% responderam, em todo o mundo, que considerariam um corte no salário para manter o seu emprego atual. 41% dos profissionais de petróleo e gás disseram que a reputação da empresa é o fator número um quando se avalia uma vaga, ficando acima da compensação salarial (34%), desenvolvimento de carreira (15%) e benefícios (10%).

O setor de óleo e gás prevê um crescimento modesto no número de contratações durante 2016. No entanto, a escassez de competências, por conta dos profissionais que abandonaram o setor na crise, deve gerar problemas para as empresas na hora de recrutar, aponta a sétima edição do Guia Salarial de Óleo e Gás, produzido pela Hays, líder mundial em recrutamento.

Com dados compilados em novembro de 2015, o Guia Salarial de Óleo e Gás 2016 consultou 28 mil profissionais em 178 países e de 28 áreas do setor, e mostra como a queda dos preços do petróleo tem forte impacto no mercado de trabalho desta indústria. De acordo com os resultados, 32% dos entrevistados disseram que tinham sido demitidos ou dispensados e 93% dos empregadores disseram que tinham feito algum nível de redução de pessoal ao longo dos últimos 12 meses.

Do total de respondentes, 72% dos que foram demitidos ou dispensados no ano passado, estão considerando uma mudança de atuação fora do setor. Se os profissionais começarem a deixar a indústria, pode haver uma lacuna de mão de obra dentro do setor, indica a Hays, criando um potencial desafio na hora de recrutar talentos futuros.

Ainda neste cenário, 22% dos entrevistados acreditam que a escassez de competências será a grande preocupação, caso o mercado comece a melhorar durante 2016. O aumento na contratação poderia colocar os candidatos às vagas em uma posição de compra e, como as empresas competem por talentos, os salários elevariam. Isso colocará a escassez de competências entre as principais preocupações da indústria no futuro, caso o preço do petróleo comece a subir novamente.

"A queda dos preços do petróleo irá provocar mais desafios do que imaginamos inicialmente e não é apenas sobre a queda da rentabilidade e a redução da força de trabalho na indústria, mas perdas em número de trabalhadores e que irão resultar na saída de profissionais do setor, juntamente com o impasse inevitável na contratação de novos talentos, podendo levar a uma escassez de habilidades futuras mais aguda", ressalta Jonathan Sampson, Diretor-Geral da Hays no Brasil.

Para a maioria das empresas afetadas pela recessão, o foco tem sido manter os custos efetivos baixos, a fim de manter-se rentável. No entanto, as empresas devem levar em consideração como sua imagem pode contribuir para a capacidade de uma organização ao atrair e reter os melhores profissionais do setor: 42% dos profissionais de óleo e gás disseram que a reputação da empresa é o fator número um quando se avalia uma vaga, tanto para um movimento interno quanto para uma vaga com um novo empregador. Além disso, 62% dos entrevistados, que foram demitidos ou dispensados, disseram que não receberam nenhuma ajuda de seu empregador anterior para conquistar uma nova posição no mercado. Uma forma de melhorar a reputação é que as empresas que auxiliem demitidos na procura de um novo emprego, tais como disponibilizando tempo durante o expediente para entrevistas ou apresentando-os para empresas de recrutamento.

"Apoiar os trabalhadores durante todo o ciclo de trabalho, incluindo sua despedida da companhia, ajuda a empresa a preservar uma boa reputação, bem como garantir que, quando as condições do mercado melhorarem, a empresa permaneça atraente", diz Sampson. "Com a baixa contratação de planos na agenda para o futuro próximo, há uma tempestade em direção à indústria. Uma pausa na contratação de hoje poderia criar uma escassez de competências ainda maior do que a causada pela crise da década de 1980. Os empregadores devem estar atentos a oferta de formação e implementação de planos de sucessão para manter o pessoal atual e construir uma reputação como um empregador de fastígio para ajudar a atrair candidatos no futuro ".

Resultados Brasil — . 67% dos entrevistados brasileiros disseram que considerariam um corte no salário para manter seu emprego atual;

. 42% disseram que o maior problema enfrentado na área é instabilidade econômica, no entanto, 64% se sentem confiantes em relação ao setor em 2016;

. 42% dos profissionais de Oil & Gás disseram que a reputação da empresa é o fator número um avaliado em uma proposta de emprego; 25% avaliam a compensação salarial; 25%desenvolvimento de carreira e 8% benefícios;

. 83% dos profissionais empregados recebem benefícios, sendo o plano de saúde aquele que prevalece;

. Os quatro principais benefícios recebidos pelos profissionais da área na América Latina são: Plano de saúde (42,5%), Bônus (38,3%), Plano de aposentadoria (38,3%) e Treinamento (34,6%);

. Há 41% menos profissionais expatriados, resultado da redução de custos das empresas;

. 89% estão cogitando uma mudança internacional, sendo que 29% estão considerando fazer a mudança nos próximos 6 meses.

Resultados Global: . 32% dos entrevistados disseram que tinham sido demitidos;

. 93% dos empregadores consultados informaram que tiveram que fazer algum nível de redução de pessoal nos últimos 12 meses;

. 72% dos entrevistados, que foram demitidos no ano passado, consideram procurar emprego em outra área;

. 22% acreditam que a escassez de competência será a principal preocupação do setor em uma possível retomada do mercado em 2016;

. 42% dos profissionais de Oil & Gás disseram que a reputação da empresa é o fator número um avaliado em uma proposta de emprego.

A HAYS — Especializada em recrutar profissionais para média e alta gerência, a HAYS [www.hays.com.br], líder no mercado mundial, tem mais de 50 anos de atuação e é reconhecida como a maior empresa do setor listada na Bolsa de Valores de Londres (LSE). Pautada em um dos seus principais valores, a paixão por pessoas, oferece serviço consultivo especializado sobre o mercado de trabalho e suas tendências. O grupo conta com 9.000 colaboradores em 240 em 33 países e 20 áreas de especialização no recrutamento.

No Brasil atua por meio de escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas para oferecer recrutamento em todos os níveis hierárquicos. No País, a consultoria atua em 13 áreas de expertise, recrutando apenas para vagas permanentes: Hays Accountancy & Finance, Hays Banking, Hays Engineering, Hays Human Resources, Hays Legal, Hays Logistics, Hays Procurement, Hays Life Sciences, Hays Sales & Marketing, Hays Oil & Gas, Hays Retail, Hays Information Technology e Hays Response para projetos e vagas de dinâmica diferenciada. É a única consultoria do Brasil que tem uma divisão especializada em impostos, Hays Taxation.

Seu modelo de negócios tem como foco qualidade e resultados, base de sua prática comercial, e é 100% voltado à parceria de longo prazo com as empresas requisitantes. Seus consultores têm formação acadêmica e experiência profissional prévia na área de expertise para a qual recrutam, além de possuir especialização em recrutar profissionais e identificar talentos.

— No último ano o grupo recrutou 63.000 profissionais e mais 220.000 posições temporárias.

— A Hays opera nos seguintes países: Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Colômbia, Chile, China, República Tcheca, França, Alemanha, Hong Kong, Hungria, Índia, Irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo, Malásia, México, Holanda, Nova Zelândia, Polônia, Portugal, Rússia, Cingapura, Espanha, Suécia, Suíça, Emirados Árabes, Reino Unido e EUA.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira