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12/02/2016 - 08:22

Real precisa perder 10% para ficar atraente, diz Invesco

O real, a moeda de pior desempenho no mundo no ano passado, precisa cair mais 8 a 10 por cento para ficar atraente, de acordo com a Invesco Advisers Inc.

“O Brasil vai ficar mais barato”, disse em entrevista Sean Newman, gestor sênior de recursos que ajuda a administrar US$ 1,1 bilhão em dívidas de mercados emergentes para a Invesco em Atlanta, nos EUA. “As condições econômicas estão se deteriorando neste ano. Além disso, vemos um ambiente de crescimento global mais fraco. É cedo demais para voltar ao jogo por lá”.

A moeda brasileira se depreciou 33%, em meio às dificuldades da presidente Dilma Rousseff para sanar as finanças públicas, ao rebaixamento da classificação de risco soberano para junk e à ampliação dos escândalos de corrupção. Para piorar a situação, a maior economia da América Latina caminha para a recessão mais profunda em um século, em um momento em que a China, a principal parceira comercial, mostra sinais de desaquecimento econômico. A taxa de câmbio fechou em 3,9039 reais por dólar em 05 de fevereiro, véspera do feriado de carnaval.

A Invesco atribui aos ativos brasileiros peso inferior à referência, mas afirma que os títulos da dívida externa com prazo de 10 anos estão se aproximando de um nível que representaria uma boa oportunidade de investimento.

A instituição, que administrava US$ 775,6 bilhões em ativos no fim de 2015, tem uma visão “muito construtiva” do México, devido às perspectivas para a economia e porque a depreciação do peso vai impulsionar as exportações.

A Invesco espera que Caribe, Jamaica, Honduras e República Dominicana se beneficiem da queda do custo das importações de petróleo, enquanto a receita menor gerada pelo petróleo prejudicará países como o Equador, que apresenta maior risco de calote agora. Paralelamente, o tombo do preço do cobre cria um ambiente desafiador para o peso chileno e os ativos do país, de acordo com a instituição. | Paula Sambo/Bloomberg.

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