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12/02/2016 - 08:37

Australianos discutem empreendedorismo e inovação durante expedição pela Amazônia


Liderado pelo economista brasileiro Júlio De Laffitte, que se tornou um dos mais respeitados consultores em planejamento financeiro da Austrália, grupo busca oportunidades de negócios no Brasil.

Um grupo com 55 australianos desembarca em Manaus rumo a um hotel flutuante, onde fica por uma semana. Até aí a história se repete todo verão pelos encantos e atrativos do Brasil para os turistas. No entanto essa ‘caravana’ tem um objetivo que a difere das demais: discutir inovação e possíveis investimentos, em um cenário que foge totalmente das tradicionais salas de reuniões: a Amazônia Brasileira.

A expedição é uma iniciativa do movimento ‘The Unstoppables’ liderado pelo economista brasileiro Júlio De Laffitte, que deixou o Brasil aos 20 anos e hoje, aos 47, é um dos principais nomes da esfera empresarial da Austrália como fundador e CEO da JDL Strategies, empresa que acumula um volume de negócios de US$ 3 bilhões e tem faturamento anual de US$ 240 milhões.

Nomeado para presidir o Conselho Empresarial Austrália-Brasil, associação criada em maio de 2015 para promover o comércio e o investimento entre os dois países, De Laffitte escolheu a Amazônia Brasileira para realizar a sua segunda expedição de mentes empreendedoras. A viagem inaugural ocorreu na Antárctica, a bordo do navio quebra-gelo Sea Adventurer, e o resultado foi impressionante: geração de 98 novos negócios, US$ 15 milhões de investimentos e outros US$ 32 milhões em patrocínios.

“The Unstoppables é um movimento por meio do qual as pessoas que podem criar o futuro se unem com aquelas que podem orientar e investir. Aqueles com grandes habilidades gerenciais e de liderança podem trabalhar com o criador e o investidor para apontar o caminho. Não se trata de um grupo de multimilionários, são pessoas que querem empreender, buscando antecipar o que está por vir”, explica De Laffitte.

É praticando esse conceito de colaboração, que os australianos estão vivenciando a Amazônia Brasileira. Entre as tradicionais atividades exploradas pelos turistas, como a pesca de piranhas (espécie de peixe que habita a América do Sul) e o passeio pelo encontro das águas, o grupo discute legado. O legado deles para o mundo é a honestidade nos negócios, a seriedade e o compromisso com os parceiros. “Todos que aqui estão têm a vontade de fazer grandes coisas acontecerem mas, mais do que isso, deixar um legado forte. Uma herança de compromisso com o desenvolvimento sustentável da Austrália e do restante do planeta”, reforça o brasileiro que tem como missão ensinar as pessoas a chegarem primeiro ao futuro.

E explica: “imagine se você pudesse voltar 20 anos e estar plenamente consciente da tecnologia móvel, Google, Apple. O que você faria? Imagine saber que as oportunidades estavam a caminho. Você iria se posicionar melhor neste mercado. Agora pense nisso, cerca de 30% dos postos de trabalho em 2030 não existem hoje. Eu acredito que é preciso uma mente empreendedora de olhar para um problema e não só resolvê-lo, mas ganhar dinheiro no processo. Isso significa mais empregos, mais oportunidades e retorno aos acionistas. Isso é chegar primeiro ao futuro”.

Ao ser questionado por que Antárctica e agora a Amazônia para a realização da expedição, De Laffitte afirma que é necessário fazer com que as pessoas possam ver e lembrar o quão bonito é o nosso planeta e perceber o que estamos perdendo. Estamos destruindo tudo lentamente. “Assim, novos modelos de negócios precisam surgir; e eu sinceramente acredito que eles serão ainda mais rentáveis, e não apenas para as empresas, mas para a comunidade, para o país, para o mundo. É certo de que as pessoas voltam dessas viagens com ideias, conexões, novas amizades e acesso a fundos de investimento para começar a implementar o futuro”.

Quanto à possibilidade de negócios e projetos gerados a partir da expedição para o Brasil, o economista se mostra imensamente otimista. “Assim como os resultados da Antárctica, os números do encontro na Amazônia vão surpreender. As possibilidades são inúmeras, com investimentos que irão favorecer tanto a Austrália quanto o Brasil”.

O idealizador — Nascido em uma família brasileira de destaque com uma rica herança de negócios, Júlio De Laffitte foi aprendendo os princípios da criação de riqueza quando a maioria das crianças da sua idade ainda estavam aprendendo a andar de bicicleta. Mudou-se para Austrália em 1988, sem nenhum conhecimento da cultura empresarial do país, contatos de negócios e sem capital inicial. No prazo de sete anos, o brasileiro construiu interesses comerciais substanciais e conquistou um patrimônio invejável.

Pouco tempo depois, ele concebeu o modelo de negócios exclusivo para JDL Strategies, ao identificar a necessidade por uma empresa que pudesse oferecer planejamento financeiro na íntegra. Ele é agora um dos planejadores de investimento mais procurados da Austrália, a atração principal do Perth Money Show durante três anos consecutivos. Com seu estilo dinâmico, sua visão inovadora sobre o investimento, e sua paixão por desmistificar os princípios da criação de riqueza, ele tem sido chamado de "a resposta da Austrália para Inteligência Financeira".

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