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23/02/2008 - 13:46

Amigos, amigos. Negócios fazem parte!


Os números não poderiam ter sido mais pomposos: 151.045 inscritos no maior concurso público (do Tribunal Superior do Trabalho -TST) já realizado no Distrito Federal. Pomposos e preocupantes, eu diria. Afinal, a concorrência chegou, no caso de cargos de nível superior, a uma média de 217 candidatos por vaga. Já nos de nível médio, o número saltou para 624 candidatos por vaga.

Diante de tamanha competitividade, restam às pessoas dois caminhos: estudar (e com vontade) ou empreender. Para dar suporte a este segundo grupo de indivíduos, existe a Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) – entidade que congrega em todo país mais de 20 mil jovens empreendedores.

Sua estrutura se ramifica em associações espalhadas por 23 unidades da federação, que trabalham com o conceito de voluntariado profissional, isto é, ninguém é obrigado a participar, mas se o fizer, exige-se o maior envolvimento possível e que os projetos sejam implementados como se fizessem parte do seu próprio negócio.

O movimento jovem empresarial nasceu no início da década de 1990, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, com a proposta de formar lideranças capazes de discutir questões voltadas à construção de uma nova ordem social. Aos poucos, formou-se um grupo de intercâmbio nacional, alicerçado sobre três pilares: representatividade, capacitação e relacionamento.

É certo que estruturar um novo negócio está longe de ser uma tarefa fácil. E talvez poucas pessoas tenham o perfil ideal para empreender. Mas a escassez de oportunidades, a necessidade e a disponibilidade interna (própria da idade) de se lançar em novos desafios fazem com que o jovem opte por abrir o seu próprio negócio.

Preparar-se para esta empreitada, do ponto de vista técnico e comportamental, torna-se, portanto, algo indispensável, que muito contribuirá (embora não defina) para um tempo de vida prolongado da organização.

Instrumento para isso é o que não falta! Só o Sebrae dispõe, em Brasília, de sete cursos voltados para quem quer abrir um negócio. São mais dezessete para quem tem um negócio há menos de dois anos; e outros dezoito para quem já é empreendedor há mais de dois anos. E tudo a um custo acessível.

No caso da Conaje, as opções também são inúmeras. O Universo Conaje (www.universoconaje.com.br) – portal de capacitação e cursos à distância da entidade – surgiu no ano passado para atender esta demanda. Ao todo, são 17 cursos, nas mais variadas áreas de gestão. E o melhor: o aluno não precisa ser um especialista em Internet. Além disso, é possível que sejam criados facilmente outros cursos à distância, dotados de elevado grau de interatividade.

Além de estar capacitado, o empreendedor precisa relacionar-se. E os Ciclos Empresariais de Palestras, os encontros da Ala Feminina (estes dois realizados no DF uma vez por mês, pela Associação dos Jovens Empresários do DF), o Congresso Nacional de Jovens Lideranças Empresariais (evento anual que chega a reunir mais de 10 mil participantes em cada edição. A propósito, em novembro de 2008, ele ocorrerá bem pertinho de nós, em Goiânia), entre muitos outros espalhados Brasil a fora, são terrenos férteis para este propósito.

Em suma, temos uma tendência natural de adiarmos nossos sonhos e nossos projetos mais difíceis de serem implementados, e até de superdimensionar os problemas, como justificativa para não pôr a mão na massa.

De fato, nada é fácil. E muitas vezes, nós, empreendedores, temos a sensação de que estamos nadando contra a corrente, frente à concorrência desleal com a informalidade, à alta carga tributária, à falta de qualificação de mão-de-obra, à falta de ética no mercado, entre outros problemas.

Mas ver a engrenagem funcionando e, assim, o todo ser beneficiado, é o que nos impulsiona a querer voar mais alto. Afinal, nos tempos de hoje, vale a premissa básica de que “amigos, amigos. Negócios fazem parte!”

. Por: Flávio Resende, jornalista, empresário, diretor de Comunicação da Confederação Nacional de Jovens Empresários e vice-presidente da Associação dos Jovens Empresários do Distrito Federal (AJE-DF) .

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