Banco Safra atingiu lucro de R$ 1,7 bilhão em 2015

O Banco Safra, quinto maior banco privado do país, atingiu o lucro líquido de R$ 1,7 bilhão no ano de 2015, resultado 6,9% superior aos R$ 1,5 bilhão registrados em igual período do ano anterior. O seu patrimônio líquido consolidado atingiu R$ 8,9 bilhões em 31 de dezembro de 2015, resultando em uma rentabilidade anual de 18,5%. O índice de Basileia situou-se em 14,8%, confortavelmente acima dos 11% exigidos pelo Banco Central do Brasil (Bacen). O Banco Safra tem seguido com folga as diretrizes em relação a Basileia III, conforme definidas pelo BIS (Bank for International Settlements) e pelo Bacen, assim, todos os impactos relevantes para o Banco Safra, já estão refletidos no índice apresentado em dezembro de 2015.

A inadimplência no Banco Safra, medida pelos créditos em atraso acima de 90 dias, encerrou o ano de 2015 em 1,5%, o menor índice dentre os principais bancos que atuam no Brasil e a expressão de sua estratégia conservadora na concessão de crédito.

O saldo da carteira de crédito expandida, incluindo as operações de avais e fianças e outros instrumentos de risco de crédito, alcançou R$ 75,6 bilhões. Do total dos créditos da carteira, 91,4% das operações concentraram-se nos níveis A e AA, os de menor risco de acordo com o Banco Central. A despeito da sua tradicional estratégia conservadora na concessão de crédito, o banco manteve elevados níveis de provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa. O índice de cobertura fechou o ano em 369,1%, um dos maiores do sistema bancário. O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa representava 5,5% da carteira de crédito (3,6% em 31 de dezembro de 2014).

As despesas administrativas, incluindo as despesas de pessoal, evoluíram 11,7%, quando comparadas a igual período do ano anterior e em linha com a inflação do período. O índice de eficiência atingido foi 42,2%, um dos melhores do Sistema Financeiro Brasileiro. As despesas administrativas, desconsiderando-se as de pessoal, evoluíram apenas 4,0% no período.

Os ativos consolidados do Safra atingiram R$ 151,8 bilhões, com crescimento de 6,2% em relação a 31 de dezembro de 2014.

Os recursos próprios livres, captados e administrados pelo Banco Safra elevaram-se a R$ 193,2 bilhões em 31 de dezembro de 2015. A captação de fundos de investimento totalizou ao final de dezembro R$ 53,4 bilhões (R$ 40,6 bilhões em dezembro de 2014), com expressivo crescimento de 31,5% no ano. Destaca-se no período, como um dos principais fundos do mercado, a performance de 20,25% do fundo multimercado Safra Galileo, equivalente a 148,43% do CDI no mesmo período.

A tradicional liquidez mantida pelo banco, considerando caixa e equivalentes a caixa, somou R$ 23,9 bilhões, o que corresponde a 2,7 vezes o valor do patrimônio líquido do Safra em 31 de dezembro de 2015.

O balanço de dezembro de 2015 do Safra indica que o banco manteve sua posição entre os maiores repassadores de recursos do BNDES/Finame, atingindo em 31 de dezembro de 2015 o saldo de R$ 11,4 bilhões de repasses financeiros ao setor produtivo e fianças a projetos financiados pelo BNDES.

O Banco Safra continua com as melhores notas possíveis entre as instituições financeiras no Brasil, as quais são limitadas ao rating Soberano, tanto pela Standard&Poor’s como pela Moody’s. Em 2015, a Standard&Poor’s e a Fitch rebaixaram os ratings do Brasil para Non Investment Grade, e consequentemente os ratings dos bancos brasileiros. O rating de Gestão de Recursos da J. Safra Asset Management, foi afirmado como “Mais Alto Padrão” pela agência FitchRatings.

O Banco Safra faz parte de uma rede internacional de bancos, reconhecida mundialmente pela tradição, segurança e gestão conservadora de seus negócios. O Grupo Safra atua em 19 países e em dezembro de 2015 apresentava, em valores agregados, um total de Recursos Próprios Livres, Captados e Administrados de R$ 838 bilhões e um patrimônio líquido de R$ 60 bilhões. O Grupo continua expandindo e diversificando seus negócios, através de investimentos em vários empreendimentos, destacando-se, nos últimos anos, importantes aquisições imobiliárias em Nova Iorque e Londres, neste último, do edifício conhecido como Gherkin pelo valor aproximado de US$ 1,0 bilhão e a compra da empresa Chiquita Brands, principal produtora de bananas do mundo.