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19/02/2016 - 07:51

Cooxupé inova em embarques e envia café para o exterior em sacarias de papel


Primeira exportação da Cooperativa de cafeicultores em Guaxupé, Minas Gerais, com a nova embalagem, foi para a Itália.

São Paulo— A conservação da qualidade dos produtos importados e exportados é um desafio às empresas frente à competitividade. Em Minas Gerais, estado brasileiro que responde pela maior produção de café do país, o setor tem encontrado alternativas inovadoras para se diferenciar neste mercado. A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) identificou na sacaria de papel uma nova forma de embarcar os grãos, do tipo arábica, para o exterior. O primeiro embarque aconteceu em dezembro para uma torrefadora da Itália, que ainda tem mais 16.700 sacas para receber com a nova embalagem nos próximos meses.

Com capacidade de 30 quilos, este tipo de sacaria começou a ser desenvolvido pela Cooxupé em 2014, em parceria com a Klabin - maior produtora e exportadora de papéis do Brasil. A cooperativa está entre as primeiras brasileiras a utilizar esta embalagem nos embarques. Na comparação com a sacaria de juta de 60 quilos, a embalagem de papel, segundo o estudo que está sendo realizado pela Universidade Federal de Lavras - UFLA, ainda apresenta maior potencial para a preservação das características originais do café verde por mais tempo. É também mais sustentável e reciclável.

"Esta embalagem é interessante porque é mais fácil perceber se foi violada, trazendo maior segurança para nós que exportamos e aos clientes importadores. Além disso, esta sacaria fica mais bem acomodada dentro do contêiner, permitindo aproximadamente o embarque de 1 mil quilos de café a mais. Outro diferencial é que facilita a retirada por serem mais leves que as sacas de 60 quilos", explica o gerente da divisão de logística e operação da Cooxupé, Carlos Henrique Escudero Filho. "Nosso cliente italiano já estabeleceu que, a partir de agora, o café deverá ser enviado somente nesse tipo de embalagem", completa.

O projeto da sacaria de papel para o mercado de café levou em torno de um ano. "Essas embalagens têm diferenciais que agregam valor ao produto ensacado, como a proteção à luminosidade e um sistema que facilita a abertura e armazenagem do produto pelo cliente final. Isso se reflete na estocagem do produto por mais tempo e de forma adequada", afirma o Diretor de Sacos Industriais da Klabin, Douglas Dalmasi. Ele ainda explica que essas embalagens são ambientalmente corretas, derivadas de fonte renováveis, sendo recicláveis e produzidas com matéria-prima proveniente de florestas plantadas e certificadas. Além disso, oferecem resistência, segurança, facilidade de automação com melhor condição de trabalho, alta velocidade de ensaque, redução de vazamentos, melhor paletização e manutenção da qualidade do produto ensacado. "Essas características aliadas aos atributos sustentáveis garantem uma ótima relação entre custo e benefício", destaca Dalmasi.

O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, ressalta que a cooperativa está sempre atenta a novos negócios para agregar valor ao café dos cooperados. Em 2015, a Cooxupé se manteve na liderança das exportações de café entre as empresas em operação no Brasil, com o embarque de 4,2 milhões de sacas - crescimento de 26% ante ao ano de 2014 (3,2 mi). Em relação ao volume nacional embarcado de café arábica (29,15 milhões de sacas segundo o Cecafé), a cooperativa respondeu por 14% das exportações.

Cooxupé —A história da Cooxupé tem sido moldada pelo pioneirismo, investimentos, seriedade e infraestrutura de ponta ao longo dos seus 80 anos de história. Impulsionada pelo lema "Compromisso com as pessoas, com a qualidade e com o meio ambiente" e pelo trabalho de seus mais de 12 mil cooperados, 97% deles mini e pequenos produtores de economia familiar, a cooperativa tem se sobressaído em diversos processos que levam o café arábica de suas regiões de atuação, para aproximadamente 50 países. Hoje a infraestrutura da Cooxupé conta com 34 unidades, entre elas a matriz em Guaxupé e um escritório de exportação em Santos, que atendem mais de 200 municípios localizados nas regiões do Sul de Minas, Cerrado Mineiro e Vale do Rio Pardo (no estado de São Paulo). Além do café verde, principal atuação da empresa, a Cooxupé também possui projetos como torrefação própria, auxílio na produção e comercialização de milho, fábrica de rações, laboratórios para análise do solo, geoprocessamento, entre outros investimentos como óleo de café verde para a indústria de cosméticos.

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, é líder na produção de papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado, sacos industriais e madeira em toras. Fundada em 1899, possui atualmente 14 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina. Está organizada em três unidades de negócios: Florestal, Papéis (papel cartão, papel kraft e reciclados) e Conversão (papelão ondulado e sacos industriais).

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável, buscando crescimento integrado e responsável, que une rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental. A Klabin é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade. | www.klabin.com.br.

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