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23/02/2016 - 06:09

Colonoscopia: exame pode reduzir taxa de mortalidade do câncer colorretal

O câncer colorretal é uma doença que atinge o intestino grosso (cólon) e/ou o reto, acometendo a parede intestinal. Dependendo do grau de invasão, pode afetar outros órgãos. Daí a importância de ser diagnosticado precocemente, já que tem boas chances de cura. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), em 2016 devem ser diagnosticados mais de 34 mil novos casos da doença — que atinge ligeiramente mais mulheres do que homens. Estudos realizados na Universidade de Pensilvânia (Estados Unidos) mostram que a colonoscopia pode reduzir em até 70% o risco de câncer colorretal avançado quando indicada a pacientes de médio risco.

Predisposição genética, histórico familiar, sedentarismo, obesidade, tabagismo, dieta rica em carnes vermelhas e pobre em fibras estão entre os fatores de risco mais conhecidos para o câncer colorretal. Até bem pouco tempo atrás, a eficácia da colonoscopia em pacientes de médio risco para esse tipo de câncer era desconhecida. Hoje já se sabe que esse exame – que pode ser explicado como uma ‘endoscopia do intestino’ — vem substituindo rapidamente a sigmoidoscopia, exame pouco invasivo que permite identificar anormalidades no ânus, reto, cólon sigmoide e porção distal do cólon descendente.

De acordo com o médico endoscopista Edson Ide, do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo, a colonoscopia permite a visibilidade de todo o intestino grosso, enquanto a sigmoidoscopia (rígida ou flexível) observa uma região menor, de cerca de 60cm—ou seja, menos da metade do órgão. “Estudos confirmam e avalizam a colonoscopia como método de escolha para o diagnóstico e a prevenção do câncer colorretal avançado, reduzindo drasticamente a taxa de mortalidade nos pacientes selecionados”.

O especialista explica que a colonoscopia também permite o diagnóstico de pólipos, tumores benignos, focos de sangramento, câncer na fase inicial, além de uma série de doenças benignas (mas não menos importantes) como, por exemplo, a doença inflamatória intestinal. “Esse exame é um meio muito eficaz de detectar e tratar, porque permite a remoção de tumores benignos com potencial maligno ou mesmo o câncer em sua fase mais precoce”.

Ainda de acordo com o INCA, o prognóstico do tratamento é ainda melhor quando é realizada a remoção dos pólipos antes que se tornem malignos ou ainda quando o diagnóstico de câncer colorretal é realizado bem no início da doença. Por isso, na presença de alguns sintomas, como diarreia, cólicas ou gases persistentes, presença de sangue ou pus nas fezes, mudança na coloração e textura das fezes, ou perda de peso sem razão aparente —principalmente seguida de cansaço, náuseas e vômitos –, é importante procurar orientação médica sem demora. | www.cdb.com.br.

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