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25/02/2016 - 06:49

Câncer de estômago tem sintomas inespecíficos e tratamento complexo

Mais de 20 mil novos casos da doença são estimados para 2016 no país.

Os tumores de estômago, também nomeados como câncer gástrico, aparecem no Brasil em terceiro lugar na incidência entre homens e em quinto entre as mulheres. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados 20.520 novos casos para 2016, sendo 12.920 homens e 7.600 mulheres. Já o número de mortes causadas pela doença também é grande. Foram 14.182 em 2013, números do último estudo.

De acordo com Dr. Amândio Soares, médico oncologista da Oncomed BH, o que contribui para o número, considerado alto, é que este tipo de câncer não evidencia sintomas específicos. “Os sinais mais frequentes são a perda de peso e apetite, dificuldades para engolir, má digestão, vômitos após as refeições, fezes escuras e massa palpável no abdome”, declara o oncologista.

A doença ocorre a partir do aparecimento de um conglomerado de células malignas que resultam no desenvolvimento de um tumor. Este tipo de câncer aparece na forma de três tipos histológicos: adenocarcinoma (responsável por 95% dos tumores), linfoma, diagnosticado em cerca de 3% dos casos, e leiomiossarcoma, iniciado em tecidos que dão origem aos músculos e aos ossos.

E, para o seu diagnóstico, são utilizados dois tipos de exame. Na primeira opção, a endoscopia digestiva alta, considerada a mais eficiente, é possível a avaliação visual da lesão, a realização de biópsias e o diagnóstico citológico. Já na segunda, o exame radiológico contrastado do estômago, os raios-x esboçam o interior do estômago e esôfago e o médico procura por áreas anormais ou tumores.

O tratamento é feito de acordo com a gravidade da conjuntura. Caso a doença esteja restrita ao estômago, pode ser realizada a gastrectomia, que consiste na retirada cirúrgica parcial ou total do estômago do paciente, além das outras modalidades terapêuticas, como quimioterapia e radioterapia. Nos casos mais avançados, onde a doença compromete outros órgãos, a terapia sistêmica é a indicada, consistindo em uso intravenoso de quimioterapia e/ou drogas alvo. “Vale lembrar que o câncer gástrico, nos seus estágios mais iniciais e passíveis de tratamento curativo, é uma doença de modo geral silenciosa”, reforça Dr. Amândio.

Para prevenir o câncer de estômago é fundamental seguir uma dieta balanceada, rica em frutas, verduras, legumes e fibras, além do consumo moderado de sal e alimentos defumados. A prática de atividades físicas regularmente, o combate ao tabagismo e a diminuição da ingestão de bebidas alcoólicas também são outros meios de prevenção da doença.

A Oncomed, clínica especializada na prevenção e no tratamento das doenças neoplásicas, foi fundada em 1994, em Belo Horizonte. Desde então, realiza um trabalho que envolve cuidados diferenciados e tratamento humanizado a todos os pacientes. São especialistas em oncologia, hematologia, nutrição, clínica da dor, psicologia e cardiologia, além de uma equipe de suporte que realiza um acompanhamento efetivo na prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças.

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