Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

02/03/2016 - 07:29

Acolhimento e inteligência contra o bullying

Muito se fala de bullying, palavra desconhecida dos mais velhos, mas que sempre foi sentida na pele, diante das provocações dos colegas na escola. Hoje, as crianças conseguem falar e reclamar de bullying em bom som, para evitar abusos.

No Brasil, a Lei do Bullying foi aprovada pela presidente Dilma Rousseff, no final de 2015, mas muitos perguntam se realmente funcionará. A lei é um reconhecimento das demandas da sociedade civil organizada. Vai pegar, na medida em que façamos com que ela seja cumprida. Aliás, como todas as outras leis deste país.

Segundo pesquisa realizada pelo Conceito Escolas Inteligentes, para 53% dos professores das escolas João Puga Dias e Prefeito Sarkis Tellian, colégios da cidade paulista de Mairiporã, o nível de violência entre os estudantes diminuiu. Isso me faz lembrar uma canção de Lulu Santos: "Eu vejo um novo começo de era. De gente fina, elegante e sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não." E isto é muito bom! Que a pesquisa se confirme em todas as cidades brasileiras.

Acredito que o nível de consciência de determinadas camadas da população vem crescendo, e a instituição escolar tem papel fundamental nisto, através da educação para valores. A escola que educa para os valores humanos como a justiça, a solidariedade, o afeto, ajuda a construir seres humanos íntegros, amáveis, plenos.

Programas como o Escola da Inteligência, idealizado pelo psiquiatra Augusto Cury, buscam desenvolver a inteligência emocional das crianças, o que poderia acabar com o bullying. Achamos que desenvolver a inteligência emocional é o caminho para nos tornarmos mais humanos e, portanto, menos violentos, menos temerosos do outro. Isso também tem a ver com a vivência ética. Discutir isso é muito interessante, é uma contribuição grande para o tema.

Quando começamos mais um ano letivo, o bullying deve estar em pauta. A escola tem que dar o exemplo no acolhimento dos alunos, sem distinção, estimulando a aceitação das diferenças para a boa convivência. É isso que praticamos, no dia a dia, com os alunos. Acima de renda, gênero ou credo, o respeito à liberdade é bom, e todos nós lutamos muito para conquistá-lo.

. Por: Glória Fátima do Nascimento, Diretora do Colégio Teresiano/CAP/PUC.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira