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29/03/2016 - 08:38

Aeroporto Santos Dumont vai operar nas madrugadas durante as Olimpíadas

Aviação comercial vai operar das 6h às 23h59. Aviação executiva e táxis-aéreos poderão operar também das 22h30 às 5h59. Medida permite fluxo extra de 70 mil passageiros em 21 dias.

O Aeroporto Santos Dumont vai funcionar em horário estendido no período de maior movimentação aérea no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos, de 3 a 23 de agosto: a aviação comercial vai operar das 6h às 23h59 e a a aviação executiva e os táxis-aéreos poderão operar também na madrugada, das 22h30 até as 5h59. Terminado este período, o aeroporto voltará a funcionar em seu horário normal, das 6h às 22h30.

Com a ampliação do horário, o Santos Dumont poderá movimentar 70 mil passageiros a mais. São cerca de 214 movimentos diários (chegadas e partidas) a mais de aeronaves. Em 21 dias de operação, a estimativa é que um total de 4,5 mil pousos e decolagens extras sejam realizados no terminal. "As medidas vão melhorar o acesso à cidade que será o coração do mundo durante os Jogos Olímpicos", afirma o ministro da Secretaria de Aviação, Mauro Lopes.

Além de reduzir possíveis impactos meteorológicos nas operações, a ampliação do horário vai proporcionar maior capacidade operacional para atender à grande movimentação aérea que a Olimpíada trará ao Rio. Também facilitará a mobilidade urbana dos passageiros, uma vez que o terminal se localiza no centro da cidade.

O secretário executivo da Secretaria de Aviação, Guilherme Ramalho, esteve no dia 28 de março(segunda-feira), no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), no Rio de Janeiro, para apresentar a operação aérea nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e anunciar a ampliação do horário de funcionamento do Santos Dumont. "Quem vier ao Rio terá uma excelente impressão quando chegar ao Santos Dumont. O aeroporto tem passado por uma revolução silenciosa, melhorou muito e está entregue", afirmou Guilherme Ramalho.

A ampliação também reduzirá o impacto sobre o Galeão, o aeroporto referência dos Jogos, permitindo que as chegadas e partidas dos passageiros sejam mais equilibradas, o que reduz o risco de atrasos, especialmente devido à alta demanda de passageiros como se prevê durante um evento de grande atração.

Logística superlativa —Mais de 1 milhão de atletas, delegações e turistas circularão pelos aeroportos cariocas e 4,7 milhões de volumes de bagagem serão processados ao longo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O megaevento vai trazer ao Brasil delegações de 206 países e mais de 100 chefes de Estado. Trinta e nove aeroportos estarão envolvidos na operação especial do setor, todos nas cidades-sede ou a até 200 km delas.

A Secretaria de Aviação estima que quatro mil são atletas paralímpicos, reforçando o desafio da acessibilidade nos aeroportos. Em torno de 2.200 controladores de voo já receberam treinamento específico para o evento e mais de 1 mil vagas extras serão criadas nos pátios dos terminais para estacionamento de aeronaves no período.

"A experiência que o Brasil e nossas instituições ganharam realizando grandes eventos não pode ser desprezada. Isso deriva de um planejamento integrado dos órgãos do setor na Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero). A troca rápida de informações entre os órgãos é o segredo para o sucesso", avaliou Ramalho.

Cerca de mil voluntários participam do atendimento ao público nos aeroportos. A estimativa é que somente no dia da abertura do evento (5 de agosto), os aeroportos do Rio registrem entre 900 e 1.000 movimentos de aeronaves executivas.

Check-in e despacho na Vila —A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) analisa a concessão de autorização excepcional para realização dos procedimentos de check-in e despacho remotos, diretamente da Vila Olímpica. A experiência foi bem-sucedida na Olimpíada de Londres, em 2012. A proposta do Comitê Rio2016 é estabelecer estações de check-in e despacho de bagagem antecipado na vila. Ainda será necessária a validação e formalização de acordos entre comitê e empresas aéreas, além da análise da Resolução 116 da Anac, que impõe restrições. | AC

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