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Queda na confiança dos empresários é acentuada em dezembro de 2006

Variação decorre de fatores sazonais, mas também sinaliza a preocupação dos comerciantes com o ano que se inicia.

O IFECAP - Índice FECAP de Expectativas nos Negócios em dezembro registrou 112,80 pontos, com queda de 13,14 pontos em relação a novembro. Trata-se da maior queda do indicador em 2006. O resultado é influenciado por fatores sazonais, uma vez que as perspectivas para o primeiro trimestre de cada ano são sempre de vendas mais fracas que no último trimestre do ano. O Índice-Futuro, que capta as expectativas para o próximo trimestre, caiu 16,42 pontos entre dezembro e novembro (de 133,41 para 116,99). Uma queda um pouco menor é devida ao Índice-Momento Atual, que capta a situação atual dos negócios (queda de 10,95 pontos – de 133,41 pontos em novembro para 110,01 pontos em dezembro).

Apesar da queda expressiva em dezembro de 2006, as condições atuais dos negócios foram mais bem avaliadas que em dezembro de 2005. O Índice Momento Atual ficou 1,64 pontos acima do registrado no ano anterior (108,37 pontos), em linha com o resultado positivo do ano como um todo (veja texto IFECAP Especial, “Apesar da queda em dezembro, resultado de 2006 é positivo para o comércio”).

A queda no Índice-Momento Atual é devida a queda em todos os seus componentes. O Índice Momento Atual-Vendas caiu 13,13 pontos (104,78 pontos em dezembro ante 117,90 pontos em novembro) e o Índice Momento Atual-Encomendas caiu 13,24 pontos (104,88 pontos em dezembro ante 118,12 pontos em novembro). O Índice Momento Atual-Situação dos Negócios caiu menos que os outros dois, passando de 126,86 pontos em novembro para 120,38 pontos em dezembro (queda de 6,47 pontos).

As expectativas futuras se deterioram ainda mais, como reflexo das perspectivas para o primeiro trimestre do ano. O Índice Futuro-Vendas caiu 16,62 pontos (de 132,97 para 116,35) e o Índice Futuro-Encomendas caiu 16,22 pontos (de 133,84 para 117,62).

A queda nas expectativas também foi generalizada entre os vários portes de empresas, sendo mais sensível entre as micro empresas, com queda de 26,93 pontos (de 121,62 para 94,69 pontos). Em seguida, vieram as empresas de porte médio, com queda de 15,62 pontos (de 130,41 para 114,79 pontos). Entre as grandes empresas, a queda nas expectativas foi de 12,17 pontos (de 145,41 para 133,24 pontos) e, finalmente, as pequenas empresas apresentaram queda menor, de 3,06 pontos (116,30 para 113,23).

Em termos regionais, a queda foi maior no interior que na capital. O Índice Geral- Interior registrou queda de 17,08 pontos (de 126,50 em novembro para 109,41 pontos em dezembro), ao passo que o Índice Geral-Capital registrou 118,19 pontos em dezembro ante 124,94 pontos em novembro (queda de 6,75 pontos).

O IFECAP é calculado mensalmente pela FECAP - Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, único Centro Universitário a receber o conceito “A” em todos os seus cursos avaliados pelo MEC. O IFECAP é composto pela compilação de informações sobre o desempenho atual das vendas e das encomendas, bem como a avaliação sobre a situação atual das empresas do comércio varejista. Consideram-se ainda informações sobre a expectativa dos empresários quanto ao desempenho das vendas e das encomendas para os próximos três meses. O IFECAP visa avaliar qual é a percepção dos executivos das empresas quanto ao momento econômico atual e a perspectiva para o futuro próximo.

Apesar da queda em dezembro, resultado de 2006 é positivo para o comércio, a percepção sobre as condições atuais é a principal responsável pelo bom desempenho das expectativas do comércio.

Os resultados do IFECAP - Índice FECAP de Expectativas nos Negócios para o ano de 2006 sugerem que, para o comércio paulista, esse ano foi melhor que os dois anos anteriores. Em média, o IFECAP registrou 120,89 pontos em 2006, contra 118,56 pontos, em média, no ano 2005 e 119,02 pontos em 2004. Esse resultado decorreu mais da melhor avaliação das condições atuais do negócio que da melhora das expectativas futuras.

O Índice Momento Atual registrou em 2006, em média, 3,43 pontos mais que em 2005, e 8,59 pontos mais que em 2004. Já o Índice Futuro foi, em 2006, 0,70 ponto maior que em 2005, mas 8,21 pontos menor que em 2004. O resultado no Índice-Momento Atual foi devido à alta de todos os seus componentes. O Índice Momento Atual-Vendas foi, em 2006, 3,58 pontos maior, em média, que em 2005 e 5,73 pontos maior que em 2004. Já o Índice Momento Atual - Encomendas foi, em 2006, 3,61 pontos maior, em média, que em 2005 e 4,95 pontos maior que em 2004. Finalmente, o Índice Momento Atual-Situação dos Negócios foi, em 2006, 3,09 pontos maior, em média, que em 2005 e 15,08 pontos maior que em 2004.

A percepção sobre as condições atuais dos negócios no varejo, em 2006, foi influenciada pela melhora de outras variáveis, como os indicadores do mercado de trabalho – redução na taxa de desemprego, aumento nos postos de trabalho formais e aumento na remuneração média real – bem como os indicadores de crédito, sobretudo o crédito às pessoas físicas, que sistematicamente apresenta crescimento real, e os indicadores de inadimplência, que mostraram-se comportados durante todo o ano 2006.

Já as expectativas futuras foram influenciadas pelo Índice Futuro-Vendas que, em 2006, foi, em média, 1,27 pontos menor que em 2005, e 6,40 pontos menor que em 2004. O Índice Futuro-Encomendas, por outro lado, em 2006 foi 2,67 pontos maior, em média, que em 2005, mas 12,70 pontos menor que em 2004.

Esses resultados caracterizam 2006 como um ano de correções de expectativas do empresário do comércio varejista paulista. Em 2004, as expectativas futuras estavam quase 40 pontos acima da avaliação presente dos negócios. Essa distância caiu pela metade em 2006.

O IFECAP é calculado mensalmente pela FECAP - Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, único Centro Universitário a receber o conceito “A” em todos os seus cursos avaliados pelo MEC. O IFECAP é composto pela compilação de informações sobre o desempenho atual das vendas e das encomendas, bem como a avaliação sobre a situação atual das empresas do comércio varejista. Consideram-se ainda informações sobre a expectativa dos empresários quanto ao desempenho das vendas e das encomendas para os próximos três meses. O IFECAP visa avaliar qual é a percepção dos executivos das empresas quanto ao momento econômico atual e a perspectiva para o futuro próximo.

Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado – FECAP, Centro Universitário Álvares Penteado - Núcleo de Pesquisa FECAP,Av. Liberdade, 532 - São Paulo – SP Telefone: (11) 3272-2206

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