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31/03/2016 - 07:34

Conselho de Administração da Petrobras aprova composição da Diretoria Executiva


Mais enxuta, nova estrutura da companhia reduz número de funções gerenciais em 43%.

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou no dia 30 de março (quarta-feira), os nomes dos diretores e dos gerentes executivos da companhia, de acordo com a nova estrutura da companhia, apresentada em janeiro. Com o novo modelo de governança e gestão organizacional, haverá uma diminuição de 43% nas cerca de 5,3 mil funções gerenciais em áreas não operacionais, superando a meta inicial fixada em 30%.

Foram aprovados os nomes dos diretores:. Roberto Moro: Desenvolvimento da Produção e Tecnologia (DDP&T) |. Solange da Silva Guedes: Exploração e Produção (DE&P) |. Jorge Celestino Ramos: Refino e Gás Natural (DRGN) | . Ivan de Souza Monteiro: Financeira e de Relacionamento com Investidores (DFINRI) |. Hugo Repsold Júnior: Recursos Humanos, SMS e Serviços (DRH&S) |. João Adalberto Elek Júnior: Governança, Risco e Conformidade (DGRC).

De acordo com a companhia, a escolha dos executivos da alta administração seguiu critérios de análise de integridade, conduzida pela área de Conformidade, e de capacitação técnica e de gestão, e foi avaliada pelo Comitê de Remuneração e Sucessão, antes de ser aprovada pelo Conselho de Administração.

Além da redução das funções gerenciais, a nova estrutura também prevê a redistribuição de atividades e a fusão de áreas. Com essas medidas estima-se uma redução de custos de até R$ 1,8 bilhão por ano.

Responsabilização — O novo modelo de governança, aprovado em conjunto com a nova estrutura, fortalecerá o mecanismo de responsabilização dos gestores. Serão criados seis Comitês Técnicos Estatutários compostos por gerentes executivos que serão corresponsáveis das decisões e terão a função de analisar previamente e emitir recomendações sobre os temas que serão deliberados pelos diretores executivos. Por seu caráter estatutário, os atos desses comitês estarão sujeitos à fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Mudanças nas áreas — Nas áreas da Presidência e de Recursos Humanos, SMS e Serviços, as funções corporativas e de serviços serão centralizadas, trazendo as atividades, que antes estavam dispersas na companhia, para suas respectivas unidades.

As competências técnicas e as unidades de projeto também serão centralizadas em uma única área (de Desenvolvimento da Produção e Tecnologia); e as áreas de Abastecimento e Gás e Energia passam a compor a nova diretoria de Refino e Gás Natural.

A área de Exploração e Produção será organizada por classes de ativos, com a criação de estruturas para Águas Profundas, Águas Ultraprofundas, Terrestre e Águas Rasas, possibilitando melhor gestão do valor agregado pelos ativos e otimização da produção de óleo e gás.

A revisão do modelo de governança e gestão organizacional da Petrobras ocorre em função da necessidade de alinhamento corporativo ao novo ambiente de negócios, da priorização da rentabilidade e disciplina de capital, do fortalecimento dos controles e conformidade dos processos, além da ampliação dos níveis de responsabilização dos executivos.

As alterações no Estatuto Social da Petrobras serão submetidas à aprovação da Assembleia Geral de Acionistas, a ser realizada em 28 de abril.

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