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01/04/2016 - 07:05

Déficit comercial da América Latina com a China atingiu os US$ 31 milhões em 2015, aponta Alacero

Aumento de 21% em relação a 2014. El déficit comercial total de América Latina con China es US$31 mil millones. Las exportaciones totales de acero chino hacia América Latina fueron 9.4 millones de toneladas. Alacero publica su “Anuario de Comercio Exterior China-América Latina 2013-2015”.

Santiago, Chile — Durante 2015, a cadeia de valor do aço da América Latina — que inclui matérias primas, aços laminados e comércio indireto —registrou um défice comercial com China de US$ 31.066 milhões, aprofundando um 21% seu fosso em comparação com o ano anterior. Isto deve-se principalmente à diminuição das exportações latino-americanas de matérias primas e ao crescimento das importações de produtos siderúrgicos da China.

Estes valores fazem parte do Anuário de Comércio Exterior China-América Latina 2013-2015, publicado pela Associação Latino-americana de Aço nesta semana.

Matérias-Primas — Os preços das matérias primas siderúrgicas (minério de ferro, carvão, sucata) caíram em 2015, atingindo mínimos históricos. China — importador líquido destas- foi beneficiada por este fenómeno. Assim, em 2015 China adquiriu nos mercados estrangeiros 4% menos de toneladas de matérias primas que em 2014, no valor em dólares 38% menor. No caso da América Latina, os envios para China cresceram em volume 9% durante o ano passado, no entanto diminuíram 35% seu valor em dólares.

O principal insumo importado pela China desde América Latina foi o minério de ferro; foram enviados 217 milhões de toneladas, 9% a mais do que em 2014. O 88% destas exportações se originou em Brasil.

Os envios de matérias primas da China para a região, por sua parte, cresceram 66% em volume e 5% no valor em dólares vs 2014. O coque foi o principal insumo siderúrgico enviado pela China para a região, que recebeu 1,7 milhões de toneladas do mesmo (83% a mais do que em 2014).

Aços Laminados — As exportações totais de aço chinês para América Latina, que inclui os produtos laminados (aços longos, planos e tubos sem costura) e os derivados (fio e tubos com costura), atingiram 9,4 milhões de toneladas, 1% a mais do que em 2014.

Paralelamente a região exportou para a China somente 15.140 mil toneladas de aço laminado e derivado, uma quantidade substancialmente inferior ao fluxo entrante para a região e que ademais, foi 65% menor ao que foi atingido em 2014.

Os principais destinos de aço laminado e de produtos derivados da China para América Latina foram América Central que recebeu 1,8 milhões de toneladas, (19% do total regional), Chile (1,3 milhões de toneladas, 14%) e Brasil (1,2 milhões de toneladas, 12%) embora diminui um 44% versus 2014. Por sua parte, México — o quarto destino mais importante- recebeu 1,1 milhões de toneladas, 18% a mais do que foi recebido em 2014.

Os produtos planos representam o 49% do total de aço laminado e derivados que foram ingressados da China para América Latina (4,6 milhões de toneladas), mbora tenham diminuído 17% em relação a 2014 (5,5 milhões toneladas). As importações no caso dos derivados atingiram um milhão de toneladas e tiveram uma participação de 11% dos produtos de aço.

Produtos manufaturados em aço — Conhecido também como capítulo 73 (código pautal), inclui productos de aço com maior elaboração e valor agregado.

Comércio Indireto — Se definem como pertencentes ao “comércio indireto”aqueles bens manufacturados com alto conteúdo de aço, como, por exemplo, móveis metálicos, veículos comerciais, máquinas, etc.

Perfil —Asociación Latinoamericana del Acero(Alacero)— É uma entidade civil sem fins lucrativos que reúne a cadeia de valor do aço da América Latina para fomentar os valores de integração regional, inovação tecnológica, excelência em recursos humanos, responsabilidade empresarial e sustentabilidade sócioambiental. Fundada em 1959, é formada por 48 empresas de 25 países, cuja produção é de aproximadamente 70 milhões anuais- representando 95% do aço fabricado na América Latina. Alacero é reconhecida como Organismo Consultor Especial para as Nações Unidas e como Organismo Internacional Não Governamental por parte do Governo da República do Chile, país sede da Direcção Geral.

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