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06/04/2016 - 08:03

Nova fábrica da Klabin inicia operação

E a Pöyry foi responsável pelo gerenciamento do BOP-1 do Projeto Puma, que amplia a capacidade anual da empresa em 1,5 milhão de toneladas de celulose.

O Projeto Puma, nova fábrica de celulose da Klabin em Ortigueira (PR), iniciou os testes operacionais em 1º de março com a extração de cavacos alimentando o digestor e produziu o primeiro fardo de celulose no dia 04 de abril (segunda-feira), dois anos após o início do projeto que contou com o gerenciamento do BOP-1 realizado pela Pöyry, multinacional finlandesa de consultoria e serviços de engenharia. Projetado para produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose anualmente —1,1 milhão de toneladas de fibra curta (eucalipto) e outras 400 mil toneladas de fibra longa (pinus) –, o empreendimento dobrará a capacidade de Klabin, que se torna a única fabricante no Brasil a produzir simultaneamente estes dois tipos de celulose, além de celulose fluff, obtida a partir da conversão de celulose de fibra longa.

A Pöyry mobilizou, no pico das obras, mais de 60 profissionais que gerenciaram o escopo do BOP 1. O trabalho incluiu a interligação entre as diversas áreas do processo e utilidades, sistemas de captação de água bruta e descarte de efluentes, torre de resfriamento, sala de controle central, laboratório, estocagem e distribuição de óleo combustível, diesel, produtos químicos e outros sistemas complementares.

Realizado estritamente dentro do cronograma, o projeto foi marcado por importantes eventos, como a entrega do Pipe Rack, estrutura de mais de 9.000 toneladas –—incluindo tubulações para a interligação das diversas áreas de processos e também para a montagem do cabeamento de energia que liga a subestação de 230 kV à sala elétrica principal dos turbogeradores, distantes aproximadamente 2 km um do outro. Também merece destaque o projeto da adutora de água bruta, cuja captação é feita no Rio Tibagi, distante 4 km da planta.

Diferenciais —A obra da captação foi um grande desafio, pois existe um desnível muito grande entre o rio e as estações de bombeamento—140 metros —e para tanto a Pöyry desenvolveu uma solução inovadora com o uso de um sistema flutuante. Ao todo são 8 km de tubulações, compostas por 4 km da adutora e outros 4 km do emissário de efluentes. “A experiência e comprometimento dos nossos colaboradores em liderar projetos complexos foram fatores preponderantes para o sucesso deste empreendimento”, destaca Marcia Mastrocola, diretora de Papel e Celulose da Pöyry..

A Pöyry é uma empresa multinacional de engenharia e consultoria, dedicada a um modelo de sustentabilidade equilibrada – balanced sustainability — e gestão responsável, que atende, globalmente, a clientes no setor industrial e de energia, e presta serviços localmente a diversos mercados estratégicos. Com atuação focada em qualidade e integridade, realiza consultoria técnica e estratégica e serviços de engenharia sustentados por uma vasta experiência e capacidade de implantação de projetos. Atua nos segmentos de energia (geração, transmissão e distribuição), florestal, papel e celulose, químicos e biorrefinaria, mineração e metalurgia, infraestrutura e água.

No Brasil, a Pöyry iniciou atividades em 1974, tendo criado a sua subsidiária brasileira em 1999. Nesse período, aumentou o seu escopo de atuação, ingressando ainda mais nas áreas de consultoria e gerenciamento de projetos, além dos serviços de engenharia de fábrica. Atualmente, conta com mais de 600 colaboradores no País e atende mais de 50 clientes, de diversos setores.

Globalmente, a empresa possui mais de seis mil especialistas, além de uma extensa rede de escritórios locais. O faturamento do grupo em 2015 foi de 575 milhões de euros, e as ações da empresa estão cotadas na bolsa Nasdaq OMX Helsinki.

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