Panalpina lança serviço marítimo exclusivo entre Santos e Medelín

Com escala em Cartagena, transit time é de 20 dias, quatro dias a menos que nas versões que incorporam o deslocamento terrestre. Operador logístico conta com armazém alfandegado próprio em Medelín, o que reduz custos operacionais e aumenta o controle da operação. Modal marítimo ganha importância nos resultados operacionais da empresa.

Atenta aos desdobramentos da demanda por soluções logísticas mais eficazes em termos de redução de custos e de transit times, a Panalpina Brasil oficializa seu mais novo e exclusivo serviço marítimo para cargas fracionadas de Santos (SP) para Medelín, na Colômbia.

Com forte desenvolvimento econômico nos últimos cinco anos, o mercado colombiano entrou no radar de várias empresas dos setores de tecnologia, cosméticos e bens de consumo, que optaram por definir no país suas bases operacionais. Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, o intercâmbio comercial entre os dois países cresceu 165% entre 2005 e 2014, passando de US$ 1,5 bilhão para US$ 4,1 bilhões.

O serviço é semanal, saindo do porto de Santos às sextas-feiras, com escala no porto de Cartagena e atracando em Medelín com transit time de 20 dias. “De Santos até Cartagena são 13 dias e entre Cartagena e Medelín, sete dias”, conta o diretor de Vendas e Marketing, Gustavo Paschoa. O tempo de deslocamento é muito inferior ao comparado com soluções que envolvem o deslocamento via terrestre entre Cartagena e Medelín.

Armazenagem própria -- Outro diferencial do serviço é que a Panalpina disponibiliza a operação de armazenagem para os seus clientes na origem e no destino. “Somos os únicos consolidadores com este serviço no mercado, além de sermos o único freight forwarder com armazém alfandegado próprio na Cidade de Medelín. Devido a nossa forte presença e aos altos investimentos, fomos capazes de abrir dois serviços diretos, únicos e exclusivos que são Busan (Coréia do Sul)/ Medelín e Santos/Medelín”, detalha Cleber Oliveira, gerente regional do produto LCL.

Em Santos, a Panalpina usa as instalações de um terminal portuário parceiro. Já em Medelín, o armazém é 100% gerenciado pela Panalpina e disponibiliza 8 mil metros quadrados para os embarcadores de cargas. “Este diferencial é importante pois tem impacto direto na redução de custos operacionais na exportação. Além disso, temos mais controle sobre as cargas e sobre o desenvolvimento de toda a operação”, avalia Oliveira.

O serviço já está em operação desde março de 2016, mas a rota está sendo oficializada agora como um serviço próprio e regular da Panalpina. “O modal marítimo vem crescendo muito devido ao baixo valor de frete, disponibilidade e regularidade dos serviços”, avalia.

Na visão do diretor geral da Panalpina no Brasil, Marcelo Caio, o lançamento confirma a tendência da empresa em estar mais próxima das necessidades operacionais dos seus clientes. E para atingir este objetivo a versatilidade na oferta de soluções logísticas cada vez mais plurais é condição sine qua non para manter o nível de satisfação dos clientes. “Temos a obrigação de sermos proativos e apresentar produtos logísticos cada vez mais eficazes e que contribuam com o core business das empresas que nos confiam suas operações”, diz.

Segundo ele, o transporte marítimo vem crescendo em importância para a empresa. “Em termos de volume de negócios, o modal hoje é nossa segunda maior fonte de contratos”, avalia. Marcelo Caio informa que a expectativa para o novo serviço LCL (less than a container load) entre Santos e Medelín é alta. "O fluxo comercial entre os dois países vem crescendo e com este novo serviço marítimo podemos aproveitar estas oportunidades", avalia. O executivo revela que a empresa deve lançar ainda este ano mais dois novos serviços marítimos da América do Norte direto para Medelín.