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07/04/2016 - 07:29

Vale projeta investimentos de 5,5 bilhões em 2016

Corte nos US$ 6,2 bilhões anunciados em dezembro de 2015. E vê fluxo de caixa perto do equilíbrio este ano.

A mineradora brasileira Vale informou através de apresentação no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM),no dia 06 de abril (quarta-feira), que o fluxo de caixa livre da companhia está perto do equilíbrio em 2016 e que a disciplina na alocação de capital permitirá uma redução de investimentos de cerca de US$ 3 bilhões neste ano ante 2015.

A companhia reduziu a projeção de investimentos em 2016 para 5,5 bilhões , ante estimativa de US$ 6,2 bilhões anunciada em dezembro, em meio a um amplo programa de redução de custos e despesas para enfrentar o atual cenário de baixos preços das commodities.

Os aportes neste ano serão 34,5% inferiores aos realizados no ano passado, de US$ 8,401 bilhões.

O plano, que inclui também entre US$ 4 bilhões e 5,5 bilhões em desinvestimentos em ativos não essenciais em 2016, deverá permitir "uma sólida geração de caixa independente do cenário de preços", apontou a mineradora em apresentação do diretor financeiro, Luciano Siani, publicada neste dia.

"O fluxo de caixa livre está perto do equilíbrio já em 2016, sendo que a principal prioridade da Vale passa a ser o fortalecimento de seu balanço, com a redução do endividamento", afirmou o documento.Segundo o material, a Vale conta com "desinvestimentos potenciais" para equilibrar o caixa e fortalecer o balanço, sendo que no período 2016-2017 serão avaliadas transações envolvendo ativos essenciais, "com o objetivo de reduzir a dívida líquida em US$ 10 bilhões ".

A Vale projeta que, com essas iniciativas, terá geração de fluxo de caixa livre positiva nos próximos anos "mesmo em cenário adverso de preços".

O minério de ferro, principal produto da Vale, é negociado a US$ 53,80 por tonelada no mercado à vista da China, com alta de 30 por cento neste ano, mas ainda bastante abaixo das cotações na casa dos US$ 130 registradas no segundo semestre de 2014.

A mineradora afirmou que a sobreoferta projetada de minério de ferro para 2016 "tende a ser atenuada", ao mesmo tempo em que a recuperação em alguns indicadores econômicos na China deve contribuir para elevar a demanda.

Segundo a Vale, se o minério de ferro ficar no patamar de US$ 50 a tonelada no período 2016-2020 será possível a "distribuição de dividendos em níveis elevados e dívida reduzindo rapidamente".

Se as cotações ficarem em US$ 45 por tonelada, a distribuição de proventos aos acionistas seria "moderada" e a redução da dívida aconteceria "de forma consistente".

Já um horizonte de minério de ferro a US$ 40 por tonelada permitiria apenas "distribuição marginal de dividendos e/ou redução de dívida".

A Vale também informou nesta data que não tem negociações em curso com Yara International ou qualquer de suas afiliadas para a aquisição de participação no negócio de fertilizantes da Vale. | Luciano Costa/Reuters e Fator Brasil.

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