Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

14/04/2016 - 07:51

Prefeito participa de primeira conferência setorial da Casa Rio


O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes participou no dia 13 de abril(quarta-feira), da primeira conferência setorial da Casa Rio -— o maior encontro de negócios do Brasil, inaugurado em março. Os debates, sobre "Ciências da Vida", tiveram como foco a área de Biotecnologia e Pesquisas Clínicas, setor que deve movimentar R$ 445 bilhões no mundo em 2019, segundo estudos da empresa JP Morgan, líder global em serviços financeiros. O evento reuniu especialistas, executivos de multinacionais do setor de fármaco e de biotecnologia, pesquisadores e autoridades formuladoras de políticas públicas.

Uma iniciativa da Prefeitura do Rio e da Rio Negócios, a Casa Rio vai organizar, até setembro, 41 eventos sobre negócios no Museu do Amanhã, na Praça Mauá, reunindo 2.800 tomadores de decisão de 800 empresas em torno de temas como infraestrutura, tecnologia, energia, saúde, negócios do esporte, turismo e economia criativa.

Durante o evento foram debatidos temas como "Os negócios em torno da indústria de biotecnologia e estudos clínicos em países emergentes" e "O equilíbrio entre competitividade e investimento em inovação". Na abertura, o prefeito falou sobre a vocação da cidade para receber o setor, no qual o Brasil deve pular de 10º para 5º lugar no ranking mundial nos próximos três anos, graças ao Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação.

— Entendemos que a biotecnologia é um setor fundamental para o desenvolvimento econômico do Rio de Janeiro. A cidade tem um ambiente adequado para o setor de pesquisa e desenvolvimento pelas suas características, parques tecnológicos, universidades e espaços. Há ainda uma colaboração indireta que o município pode dar, já que a prefeitura, ao longo dos últimos anos, expandiu enormemente a sua rede de saúde, principalmente voltada para a Atenção Básica. Incluímos nos últimos sete anos algo em torno de 3,5 milhões de pessoas na nossa rede com as Clínicas da Família — disse Paes.

No Brasil, o setor de Biotecnologia ganha novo fôlego com o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, que permite, entre outras novidades, que professores em regime de dedicação integral desenvolvam pesquisas dentro de empresas e que laboratórios universitários sejam usados pela indústria para o desenvolvimento de novas tecnologias. Os investimentos das empresas nas universidades brasileiras pularam de R$ 700 mil para R$ 215 milhões em oito anos (2006 – 2014), para a realização de pesquisas qualificadas; Apenas em 2014 foram realizados mais de 900 contratos de transferência de tecnologia entre universidades e o setor privado, segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia.

—O Brasil já é um líder global em biotecnologia agrícola e energética. Sem contar que o país tem excelentes centros de pesquisa e, com certeza, vai se consolidar na próxima década, principalmente no desenvolvimento de vacinas e de medicamentos voltados para novos tratamentos de câncer, Alzheimer, diabetes e de novas doenças, como é o caso do zika vírus, uma mal da atualidade – afirmou o diretor-executivo da Rosen Bioscience Strategies e professor-adjunto de Biotecnologia Global na Northwestern University (EUA), Michael Rosen, que participou do evento por teleconferência, diretamente da cidade americana de Chicago.

No Rio, além do Marco Legal, a nova infraestrutura de transmissão de dados da cidade facilitou a consolidação de informações dos prontuários eletrônicos de uma população que prima pela diversidade genética, fator essencial para o estudo clínico, tornando o Rio de Janeiro mais atraente para empresas que realizam esse tipo de atividade. Essa atratividade foi confirmada pelo diretor-executivo da agência de promoção de investimentos Rio Negócios, Marcelo Haddad:

—A conferência trata sobre uma indústria de setor que movimenta U$ 400 bilhões por ano no mundo. Temos hoje aqui 150 participantes, dos quais 14% são do setor público e 86% do privado, dos quais 44% são presidentes ou diretores de empresas e 10% declaram que têm interesse em investir no Rio de Janeiro. | Juliana Romar.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira