A tecnologia a favor do Bloco K — hora de arrumar a casa!

Que o Bloco K fará uma revolução nas entregas fiscais das indústrias todo mundo sabe. A obrigatoriedade, que substitui o formato manual do livro de registro de controle, produção e estoque, foi adiada novamente pelo Governo, passando a vigorar a partir de janeiro de 2017 para um determinado grupo de empresas. Contudo, o que não pode passar despercebido é que a pressão do mercado para aumentar o prazo não desonera as empresas da preocupação em como se adaptar às novas exigências e, principalmente, em como aproveitá-las. Sim, é possível tirar proveito desta nova obrigatoriedade.

A entrega passa a ser eletrônica e isso é claro para todos. O que parece nebuloso e que tanto assombra os gestores é o como fazer. O envio das informações é apenas a ponta de todo o mecanismo e, para isso ocorrer corretamente, os processos precisam ser repensados. Ganha-se um fôlego, mas se preparar para essa exigência é o segredo para evitar as pesadas multas do olhar apurado do Fisco.

É inevitável pensar que este será um marco divisor no modus operandi das indústrias. Esqueçam apontamentos manuais, transcrição de planilhas e blocos de anotações. A era da integração e cruzamento dos seus dados fiscais pela Sefaz promove uma nova realidade sobre o registro e a consolidação das informações da sua companhia. A solução para não deixar a engrenagem parar está no que a tecnologia pode oferecer e as respostas são confiabilidade e qualidade das informações geradas.

Fica o alerta para as empresas se apropriarem de ferramentas como o Manufacturing Execution System (MES), para consolidar os registros de tudo o que ocorre na indústria de forma segura. A tecnologia também promove outros benefícios, como a redução de custos, agilidade dos processos e acuracidade da produção, contribuindo para a entrega assertiva do Bloco K.

Porém, não basta implementar uma nova tecnologia. Mais do que a automatização das rotinas de chão de fábrica, é preciso que ela tenha total integração ao software de gestão da empresa, ou o tiro não será 100% certeiro. Sem transparência e uma comunicação fluida, não haverá uma troca de informações segura e os problemas de retrabalho e transcrição de dados permanecerão.

O cenário ideal é que todos os controles sejam eletrônicos, evitando falhas no reporte e desonerando o tempo dos operadores com essas atividades. Após cumpridas essas etapas, ou ainda, em paralelo, tudo deve ser automaticamente encaminhado para o ERP, viabilizando uma operação completa e confiável. Dessa forma, e com apoio especializado, você terá mais segurança na entrega do Bloco K, entre outros inúmeros benefícios que a tecnologia tem a oferecer.

Embora prorrogada, os contribuintes que quiserem já podem fazer a entrega do Bloco K este ano. Só vale lembrar que, uma vez realizada neste novo modelo, todas as posteriores deverão seguir os mesmos protocolos. E aí, já arrumou a casa para se antecipar?

. Por: Carlos Valle, diretor do segmento de Manufatura da TOTVS| Perfil da TOTVS—Provedora de soluções de negócios para empresas de todos os portes, atua com softwares de gestão, plataformas de produtividade e colaboração, hardware e consultoria, com liderança absoluta no mercado SMB na América Latina. Com mais de 50% de marketshare no Brasil, ocupa a 21ª posição de marca mais valiosa do país no ranking da Interbrand. A TOTVS está presente em 41 países com uma receita líquida de mais de R$ 2 bilhões. No Brasil, conta com 15 filiais, 52 franquias, 5 mil canais de distribuição e 10 centros de desenvolvimento. No exterior, conta com mais 7 filiais e 5 centros de desenvolvimento (Estados Unidos, México, China e Taiwan). | www.totvs.com.