Cristo Redentor será iluminado em alusão ao Dia Mundial da Hemofilia

O Monumento símbolo do Brasil receberá luz a cor vermelha, entre 20h e 21h30 no dia 15 de abril(sexta-feira), para alertar sobre a importância do tratamento preventivo do distúrbio genético que afeta a coagulação do sangue de mais de 12 mil brasileiros

Em alusão ao Dia Mundial da Hemofilia, datado em 17 de abril, a estátua do Cristo Redentor será iluminada na noite do dia 15 de abril(sexta-feira), durante uma hora e 30 minutos, para conscientização da importância do tratamento preventivo do distúrbio genético que afeta a coagulação do sangue de mais de 12 mil brasileiros. Segundo dados do Ministério da Saúde, o estado do Rio de Janeiro é o segundo maior em número de pessoas com coagulopatias, com mais de 900 pacientes.

A ação faz parte da campanha “Não Deixe a Vida Sangrar”, promovida pela Federação Brasileira de Hemofilia (FBH).

Pouco conhecida, a hemofilia é uma disfunção crônica, genética e não contagiosa, sendo que 1/3 dos casos ocorre por mutação genética e dois terços por hereditariedade. Existem dois tipos, que podem ser classificados entre leve, moderada e grave. A hemofilia A, que representa 80% dos casos, ocorre devido à deficiência do fator VIII (FVIII). Já a hemofilia B ocorre pela deficiência do fator IX (FIX).

Até 2011, as pessoas com hemofilia no Brasil desenvolviam graves sequelas articulares e sofriam de dores permanentes, pois o tratamento era feito sob demanda e não havia como prevenir as hemorragias. “Porém, desde 2012, o Ministério da Saúde, passou a distribuir medicação suficiente para que seja realizada a profilaxia. É um tratamento que permite que os pacientes estudem, trabalhem, pratiquem esportes e convivam socialmente como as pessoas sem a deficiência”, ressalta Mariana.

O Dia Mundial da Hemofilia, promovido pela World Federation of Hemophilia, que representa todas as pessoas com hemofilia em âmbito global, trará para 2016 o mote “Treatment for all is the vision of all”, ou seja, “Tratamento para todos é a visão de todos”. A ação reforçará que uma a cada mil pessoas tem a coagulopatia que afeta o sangue.