World Surf League South America

Surfista Marina Werneck e empresário Felipe Freitas trabalham em parceria com a World Surfe League e produzem evento na Bahia. Uma etapa do circuito de acesso a elite do surfe mundial, o Qualifying Series (QS), acontecerá entre os dias 26 de abril e 01 de maio.

Agenciada pela NN Consultoria, a surfista Marina Werneck continua em busca da revitalização do surfe feminino e da polarização do esporte no Brasil. Grande incentivadora das mulheres do esporte, Marina, percebendo a fase delicada que a categoria está passando por conta da ausência de eventos, usou a boa relação que tem com o World Surf League (WSL) e com o padrasto Dani Boy, coordenador de eventos da entidade, para produzir com o ex-surfista internacional e empresário baiano Felipe Freitas uma prova do Qualifying Series (QS). A primeira batalha foi vencida. Mesmo depois do cancelamento do QS Trestles (na Califórnia, EUA) e Saquarema (na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro) a etapa do circuito de acesso a elite do surfe mundial, planejado por Marina e Felipe em associação com a Outside Produções, Agência Califórnia e Zerotrês/213 Sports, foi confirmada para acontecer entre os dias 26 de abril e 01 de maio na Praia do Forte, situada em Mata de São João, no litoral norte baiano. Está será a primeira etapa do projeto Seaflowers Crown of Surfing idealizado por Marina Werneck, uma tríplice coroa para reativar o surfe feminino profissional no Brasil. A ascensão do surfe brasileiro e a ausência de uma brasileira na elite do esporte fez com que a WSL mostrasse interesse em realizar uma competição feminina do circuito no Brasil, inclusive, Marina foi convidada pela entidade para ser a porta-voz dos eventos.

Essa é a grande novidade no calendário do QS da WSL e marca o retorno da Praia do Forte no cenário internacional. Desde 2008 a praia, eleita uma das 5 melhores do Brasil para a prática do surfe e conhecida como a Polinésia brasileira, não recebia uma prova do circuito mundial. Na época, quem venceu a batalha masculina foi o paulista Adriano de Souza e a feminina a cearense Silvana Lima.

Patrocinado pela Oi, este é o primeiro evento da WSL no Brasil em 2016. De acordo com os organizadores, a ideia é fazer outros eventos femininos no país. Além de dar a oportunidade para as surfistas brasileiras mostrarem seu talento e pontuarem no ranking da WSL, o QS ajuda, principalmente, as que não tem experiência internacional a pegar o ritmo das competições. São esperados 150 atletas de diversos países nas categorias masculina e feminina.[www.wslsouthamerica.com].