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16/04/2016 - 06:46

Dia Mundial da Hemofilia: Prática de esportes traz benefícios para pessoas com hemofilia

Em combinação com o tratamento adequado, as atividades físicas com baixo impacto fortalecem a musculatura e ajudam a reduzir dores e sangramentos.

O dia 17 de abril é o Dia Mundial da Hemofilia, uma condição genética e hereditária que se caracteriza pela falta de um dos fatores de coagulação sanguínea. Considerada uma doença rara, a hemofilia atinge 1 a cada 10 mil pessoas no mundo; no Brasil, o Ministério da Saúde estima que existam 12 mil pessoas com a condição.

Devido à deficiência na coagulação do sangue e à propensão para lesões e sangramentos, durante muito tempo acreditava-se que pessoas com hemofilia corriam riscos ao praticar exercícios físicos. Hoje, já é consenso entre os especialistas que a atividade física promove benefícios diversos para quem convive com a condição. “A prática de esportes traz benefícios físicos e psicossociais para todo mundo. No caso das pessoas com hemofilia, os exercícios atuam no condicionamento físico e no fortalecimento da musculatura e ajudam a diminuir as dores e sangramentos nas articulações”, afirma Dra. Camila Novaes, pediatra e gerente médica de Hemofilia na Novo Nordisk.

Além das questões fisiológicas, quem convive com a hemofilia também enfrenta questões psicológicas, já que desde a infância a pessoa vive com o stress do medo de se machucar. O programa HERO (Experiências, Resultados e Oportunidades em Hemofilia, tradução livre*) é uma iniciativa global orientada pelo Conselho Consultivo Internacional HERO e apoiada pela Novo Nordisk. O estudo, que visa compreender os aspectos rotineiros da vida de pessoas com hemofilia, ouviu 1.386 pacientes e seus cuidadores de 11 países, dentre eles o Brasil. Os resultados mostram que crianças com hemofilia podem ter dificuldades de integração na escola e com outras crianças da sua idade, já que frequentemente são deixadas de fora de atividades físicas e podem precisar se ausentar das aulas devido aos tratamentos e sangramentos.

Na vida adulta, a pessoa com hemofilia pode enfrentar limitações no campo profissional devido às restrições de trabalho físico e às possíveis ausências decorrentes de lesões ou alguma complicação da condição. Mais da metade das pessoas com hemofilia e dos pais de crianças com a condição que participaram do estudo HERO afirmaram que a doença tem um impacto negativo na vida profissional – alguns, inclusive, acreditam já terem perdido oportunidades de trabalho por esse motivo.

A Dra. Camila explica que é comum as pessoas levarem uma vida sedentária devido ao receio e à superproteção dos cuidadores e familiares, resultando em baixa capacidade física, intolerância ao esforço e, muitas vezes, ao isolamento social. “A hemofilia pode trazer limitações à vida das pessoas, mas com o tratamento adequado elas podem e devem levar uma vida ativa. A atividade física também proporciona mudanças positivas na qualidade de vida como a melhora da disciplina, autoestima e concentração, o que é muito importante no dia a dia de pacientes com condições crônicas. Por isso, é importante não focar nas limitações e aproveitar as opções que trazem vantagens e que proporcionam autonomia e interação social, e dessa forma, entender que é possível viver a vida que desejarem.”

Todas as atividades são permitidas, desde que haja adaptação e cuidado extra para evitar ferimentos e sangramentos, além do acompanhamento de um profissional. Os esportes mais indicados são os que apresentam menor impacto, como natação, hidroginástica, tai chi chuan, ioga, caminhada, danças e pilates. | *HERO - Haemophilia Experiences, Results and Opportunities.

Festival de Natação —A FBH (Federação Brasileira de Hemofilia) organiza, em parceria com Novo Nordisk e a Academia Gustavo Borges, um festival de natação para crianças e adolescentes que têm hemofilia, que acontece no dia 30 de abril. O objetivo é incentivar a prática de esportes e outras atividades que contribuam para mais qualidade de vida e interação social àqueles que convivem com a condição.

30 de abril de 2016, das 11h às 14h, Academia Gustavo Borges Morumbi - R. José Ramon Urtiza, 901, São Paulo. Mais informações: http://www.hemofiliabrasil.org.br.

Mudando a Hemofilia® —O programa Mudando a Hemofilia® é a resposta da Novo Nordisk para o cuidado da hemofilia e busca, por meio de estudos, programas de desenvolvimento clínico e parcerias com instituições de pacientes, soluções e alternativas que ajudem pessoas portadoras desta condição a ter a oportunidade de viver a vida que desejarem, com qualidade de vida e sem limitações. No Brasil, a Novo Nordisk atua no tratamento da hemofilia com inibidor e de outras coagulopatias raras.

A Novo Nordisk é uma empresa global de saúde com mais de 90 anos de inovação e liderança no tratamento do diabetes. Sua trajetória deu à companhia a experiência e a capacidade necessárias para ajudar pessoas com outras condições crônicas sérias, como hemofilia, distúrbios do crescimento e obesidade. Sediada na Dinamarca, a Novo Nordisk emprega aproximadamente 41.000 pessoas em 75 países e comercializa seus produtos em mais de 180 mercados. |www.novonordisk.com.br,

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