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19/04/2016 - 06:57

O que você sabe sobre queixo caído?


Você associa a expressão queixo caído a quê? Geralmente, remete-se logo a uma situação quando alguém fica surpreso e demonstra não acreditar no que viu ou ouviu. Mas, ao longo desta reportagem, você vai conhecer e entender mais sobre o queixo caído, uma alteração na face decorrente da atrofia de tecidos mole e ósseo.

A doença é degenerativa e ocorre de forma lenta e progressiva. Ela atrofia a pele, os músculos, o tecido ósseo ou nervos da face, um processo que, com o tempo, deforma o rosto. Em algumas situações pode se estender por todo o corpo

Formado pela Universidade Federal de Goiás e membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o médico Dr. Rodrigo Cruvinel afirma haver ainda muitas incertezas, por se tratar de uma doença rara. “Acompanhei algumas pessoas com a patologia na minha época de residente em um hospital público, em Brasília. Já havia dúvidas naquele tempo e elas persistem até hoje. As causas, por exemplo, são desconhecidas. Acredita-se ser uma variante da esclerodermia localizada. Também não é possível afirmar se há transferência de gene entre os indivíduos da mesma família. Quanto ao perfil do paciente, observa-se mais registros em mulheres com idades entre 5 e 15 anos.”, acrescenta o cirurgião plástico.

O Dr. Rodrigo explica que a síndrome mais comum é a de Parry Romberg. As pesquisas sobre o assunto não trazem muito. Estima-se que a doença afete um em cada 700 mil indivíduos. A patologia foi descrita, pela primeira vez, em 1825, por Parry e dezenove anos depois, em 1846, por Romberg. Daí o nome da síndrome.

As dúvidas relacionadas às causas e ao número exato de casos resultam na impossibilidade de adotar medidas preventivas. Resta então ficar atento aos sintomas e procurar ajuda o quanto antes. Quanto mais cedo houver o diagnóstico, mais rápido o profissional pode decidir pelo melhor tipo de tratamento.

A medicina dispõe, atualmente, de medicamentos e cirurgias para controlar a doença. “Importante ressaltar que a primeira preocupação é parar a atrofia. Só depois o especialista começa o tratamento estético. A correção da face pode ser feita por meio de diversas técnicas, entre elas o enxerto. Tudo vai depender do caso e da condição do paciente. O médico, ao avaliar tudo isso, consegue decidir a melhor forma e a hora mais indicada para realizar a intervenção”, conclui o Dr. Cruvinel.

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