Produtores discutem Programa de Produção de Milho em reunião na Faeal

A Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri) e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) promoveram no dia 25 de fevereiro, no auditório da Faeal, uma reunião para discutir o Programa de Produção de Milho para o Estado de Alagoas.

Mais de 60 pessoas participaram da reunião, entre produtores, representantes de bancos, associações, instituições e empresas do setor. Segundo o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Secretaria de Estado da Agricultura, José Marinho Junior, o encontro foi muito importante, pois reuniu desde os produtores até os órgãos financiadores e todos puderam apontar os problemas e as possíveis soluções para viabilizar a produção de milho no Estado.

O agropecuarista Alvaro Vasconcelos, um dos idealizadores do evento, apresentou dados do setor e disse que o momento é propício para o plantio de milho. Vasconcelos explicou que tanto há mercado interno como externo. “Em Alagoas o consumo de milho anual é de 260 mil toneladas, mas o Estado só produz algo em torno de 35 mil toneladas. O restante importa. Se produzirmos o milho aqui em Alagoas, estaremos gerando emprego e renda no campo e desenvolvendo o Estado”, disse Vasconcelos, acrescentando que a demanda por milho é mundial.

Vários fatores foram apontados como gargalos para a produção de milho no Estado, um deles é a falta de terras disponíveis para o plantio de milho, por estarem sendo ocupados por outras culturas. Na reunião uma das sugestões apontadas é incentivar o cultivo do milho nas áreas de plantio da cana, no período da entressafra.

Para discutir a viabilidade do programa e tornar Alagoas produtor de milho com eficiência, foi formado um grupo de trabalho para tratar do assunto. O grupo de trabalho terá representação da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal), da Agência de Defesa e Inspeção Sanitária (Adeal), do Ideral, da Aprogeal, do deputado Estadual Fernando Toledo, do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste, da Associação dos Criadores de Alagoas (ACA) e do Ministério da Agricultura .