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26/04/2016 - 06:50

Usiminas volta a apresentar resultado operacional positivo no 1T16


Prejuízo líquido diminui: queda nas vendas reflete estagnação do mercado siderúrgico brasileiro.

Belo Horizonte (MG) — Através de teleconferência com jornalistas e acionistas, a Usiminas divulgou no dia 25 de abril (segunda-feira), os resultados do primeiro trimestre de 2016, onde demonstrou que a companhia reduziu em 91% o prejuízo líquido no primeiro trimestre de 2016, de R$151,4 milhões, na comparação com o resultado apresentado no quarto trimestre de 2015, de R$1,6 bilhão, quando os resultados da empresa foram impactados principalmente por efeitos extraordinários relacionados a baixas contábeis (impairment) dos ativos. Por outro lado, o Ebitda ajustado [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização] voltou a ser positivo no primeiro trimestre de 2016, em R$51,6 milhões, contra R$249,9 milhões negativo no quarto trimestre de 2015.

Destaca-se o fato de que, ainda que fossem excluídos os efeitos extraordinários do resultado positivo de baixa e venda de ativos —no valor de R$72,0 milhões—, e do resultado negativo da venda de energia elétrica excedente —no valor de R$40,8 milhões—, mesmo assim o Ebitda ajustado continuaria positivo em R$20,4 milhões no primeiro trimestre de 2016, o que mostra uma melhoria do resultado operacional da Companhia.

De acordo com o comunicado da Usiminas, o volume de vendas de aço no primeiro trimestre de 2016 totalizou 903 mil toneladas, uma queda de 25% na comparação com o quarto trimestre de 2015, quando foram vendidas 1,2 milhão de toneladas. Em relação ao mercado interno, também houve redução de 14,1% das vendas, que totalizaram 758 mil toneladas no primeiro trimestre de 2016, contra 882 mil toneladas no quarto trimestre de 2015. Os números refletem a estagnação do mercado doméstico, que apresentou forte queda no consumo em decorrência da desaceleração da atividade industrial no período.

—Além disso, houve redução de 55,0% nas vendas para o mercado externo, com 145,3 mil toneladas vendidas no primeiro trimestre de 2016, contra 322,9 mil toneladas no quarto trimestre de 2015. A queda deve-se à maior seletividade nas exportações, possibilitada pela redução do excesso de produção, em razão da paralisação temporária das áreas primárias da planta de Cubatão. Já o mix de mercado apresentou melhora, com volume de vendas de 85,2% no mercado interno e 14,8% nas exportações—frisa a companhia.

Investimentos — Os investimentos totais da Usiminas no primeiro trimestre de 2016 foram ajustados para R$70,1 milhões, 58,6% inferiores aos registrados no quarto trimesre de 2015, de R$169,2 milhões. O número se deve, principalmente, ao trabalho da Companhia em priorizar seus gastos em relação ao caixa. Os investimentos foram aplicados principalmente na manutenção e atualização tecnológica das unidades.

No primeiro trimestre de 2016, houve importantes avanços no processo de readequação do perfil da dívida da Usiminas em virtude do momento econômico e da queda de consumo de aço. Com a aprovação de um aumento de capital de R$1,0 bilhão por parte dos acionistas, foi concedido pelos principais credores da Usiminas um acordo de standstill de 120 dias para que a empresa renegocie sua dívida para um perfil de vencimento mais adequado. Em 31 de março de 2016, a dívida bruta consolidada era de R$7,4 bilhões, contra R$7,7 bilhões em 31 de dezembro de 2015, uma redução de 5,8%, principalmente em função da valorização do Real frente ao Dólar de 8,9%.

Mineração — No primeiro trimestre de 2016, o volume de produção foi de 701 mil toneladas, 6% maior que as 660 mil toneladas produzidas no quarto trimetre de 2015. Também houve aumento do volume de vendas registrado no primeiro trimestre de 2016, de 974 mil toneladas, contra 670 mil toneladas no quarto trimestre de 2015, o que representa um crescimento de 45%.

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