Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

26/04/2016 - 06:59

Usiminas é reconhecida entre os melhores fornecedores da Toyota


A Usiminas foi premiada pela Toyota durante o Global Suppliers Convention 2016, evento anual que reconhece os melhores fornecedores da montadora de veículos japonesa em todo o mundo. O prêmio, recebido pelo presidente da Usiminas, Rômel Erwin de Souza, foi entregue pelo chairman da Toyota Motor Corporation, Takeshi Uchiyamada, em cerimônia realizada em Nagoya, no Japão.

A indicação da Usiminas para a premiação foi feita pela filial brasileira da Toyota e aprovada pelo comando global da montadora graças ao bom desempenho ao longo do último ano, fruto de uma parceria estabelecida desde que a Toyota iniciou suas operações no Brasil, em 1958. A sintonia de longa data entre as companhias permite à Usiminas ser responsável pelo fornecimento do aço utilizado pela Toyota nas três plantas brasileiras, localizadas em Idaiatuba, Sorocaba e São Bernardo do Campo, no estado de São Paulo.

Além disso, a Soluções Usiminas, subsidiária responsável pela transformação do aço, processa os produtos destinados às plantas de Idaiatuba e São Bernardo do Campo e entrega à montadora peças que serão transformadas em partes metálicas internas, peças expostas e reforços estruturais de carros da marca.

Em maio de 2015, a Usiminas já havia sido reconhecida pela Toyota na premiação de fornecedores regionais, durante a 13ª Suppliers Conference, em São Paulo. A Usiminas foi a vencedora na categoria Custos, nível Excelência, por exceder as expectativas da Toyota em ideias de redução de custos colocadas em prática.

Entre os pontos trabalhados pela Usiminas para atingir esse grau está a alteração da tolerância de espessura do aço, que possibilitou a redução das espessuras nos produtos fornecidos. A mudança permite estampar mais peças por peso de aço comprado e reduzir o peso dessas peças, o que propicia a produção de veículos mais leves com menor consumo de combustível e emissão de gases. As reduções de espessura foram realizadas respeitando as tolerâncias exigidas pelo cliente.

Também foram destacados os projetos de homologação de produtos da Usina de Cubatão, que irá possibilitar a redução de custos com logística; e de fornecimento de aços eletrogalvanizados, com o objetivo de substituir algumas peças de aços por imersão a quente (HDG) e ampliar o portfólio de produtos oferecidos à Toyota.

Siderurgia — a direção da Usiminas comentou o relatório, onde indica o seguinte: “no que diz respeito à produção mundial de aço bruto, o World Steel Association (WSA) registrou queda de 3,6% nos três primeiros meses de 2016 na comparação com mesmo período de 2015.

A maior contribuição para o recuo veio da China que reduziu a produção em 3,2%. A utilização da capacidade instalada avançou de 64,9% ao final de dezembro de 2015 para 66,2% ao final de fevereiro. Segue, contudo, abaixo dos 71,5% verificados no 1T15. Os primeiros meses de 2016 foram marcados por expressiva recuperação dos preços internacionais após ter atingido mínimas históricas e valores abaixo dos custos operacionais e marginais de parcela significativa da siderurgia mundial.

A expectativa do World Steel Association(WSA)para o ano de 2016 é de um consumo de 1,5 bilhão de toneladas, o que representa um recuo de 0,8% em comparação com 2015. A maior contribuição para a redução do consumo global virá da China, onde a desaceleração, em particular da construção civil e dos investimentos, deverá levar a uma nova queda do consumo, de 4,0% em 2016, após recuos de 5,4% em 2015 e de 3,3% em 2014. O consumo mundial, excluindo a China, deverá voltar a registrar crescimento, de 1,8% em 2016, tanto entre as economias avançadas quanto no bloc o dos demaispaíses emergentes.

Segundo o Instituto Aço Brasil (IABr) no primeiro trimestre de 2016, a produção brasileira de aço bruto recuou 12,3% em relação ao mesmo período de 2015, para um volume anualizado de 29,6 milhões de toneladas. A produção de planos recuou 19,6% no período.

Já em relação ao consumo, a Usiminas estima que no primeiro trimestre de 2016 o mercado brasileiro de aços planos consumiu 2,2 milhões de toneladas, sendo 95% do volume fornecido pelas usinas locais e 5% por importações, que atingiram o menor volume desde o terceiro trimestre de 2007.

Na comparação com o 4T15, o consumo manteve-se praticamente estável. A alta de 4,4% nas vendas internas, na sequência do pior trimestre de despachos das usinas brasileiras desde o auge da crise de 2009, compensou a queda de 46% nas importações. Na comparação com o 1T15, o consumo aparente recuou 30%.

Os Segmentos da Construção Civil e o Industrial, puxado pelos setores Naval, Agrícola e Rodoviário, tiveram desempenhos positivos frente ao 4T15, com crescimento de 5% e 4%, respectivamente. Os demais registraram recuos, sendo a Linha Branca o destaque negativo, com queda de 6%. O consumo do Automotivo permaneceu praticamente estável, com volume 1% inferior ao do 4T15.

Os números do primeiro trimestre de 2016 reforçam a deterioração do mercado de aços planos no Brasil — A forte queda no consumo se deu de forma disseminada em todos os segmentos consumidores em decorrência da forte desaceleração da atividade industrial no período. A falta de visibilidade no cenário econômico e os prognósticos menos otimistas acerca da recuperação da economia no curto prazo levaram os clientes a reduzirem compras, ajustarem estoques e postergarem investimentos. Praticamente, todos os segmentos consumidores registraram quedas próximas ou superiores a 30%. Na Construção Civil, estima-se que a queda no consumo de aços planos tenha sido de cerca de 20%”, conclui o comentário.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira