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28/02/2008 - 12:20

Políticas monetárias do Banco Central e do FED terão papel de destaque no comportamento do Real em 2008/2009

Em 2008 os mercados prometem um cenário muito mais agitado do que aquele visto nos últimos anos em decorrência da volatilidade internacional, inflação nos principais mercados globais, elevação dos prêmios de risco, momentos de pânico e tudo isso por conta do temor que a economia americana, rumo a recessão, gere sérios problemas de liquidez internacional e contamine outras economias, principalmente as emergentes.

Para o presidente do Conselho de Planejamento Estratégico, da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, Paulo Rabello de Castro, a economia americana já apresenta sinais de enfraquecimento há muitos anos, haja vista o setor automobilístico que não apresenta resultados positivos há alguns anos e agora há o problema no mercado imobiliário. “Os efeitos da crise de crédito americana deverão atingir o país apenas no segundo semestre, com um reflexo no enfraquecimento do PIB brasileiro apenas em 2009”, afirmou em reunião realizada esta manhã na Fecomercio.

Segundo o economista Carlos Thadeu de Freitas Gomes, ex-diretor do Banco Central, as trajetórias das políticas monetárias do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve terão papel de destaque no comportamento da moeda brasileira em 2008/2009. “Quanto mais longo o período de taxas básicas de juros em patamares baixos nos EUA, maior a recuperação dos preços unitários dos títulos securitizáveis, principalmente dos mais longos. Consequentemente menores os benefícios para a dívida interna brasileira da super proteção cambial (swaps cambiais reversos e acúmulo de reservas)”.

“O fim do mundo não virá com a crise americana, mas mudam-se as peças de xadrez no tabuleiro mundial e o Brasil não está preparado”, finaliza Paulo Rabello.

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