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28/04/2016 - 08:15

Santander Brasil alcança lucro líquido de R$ 1,7 bilhão no 1T16

Com inadimplência e provisões sob controle. Os resultados primeiro trimestre de 2016 demonstram que o lucro líquido alcança R$ 1,7 bilhão, aumento de mais de 3% sobre o último trimestre, margem financeira cresce 2,9% no trimestre e 6,4% na comparação anual, comissões aceleram, superam R$ 3,0 bilhões e têm alta de 9,3% na base anual. Inadimplência fica sob controle, em 3,3%. Provisões caem 12,2%. Despesas têm recuo de 4,8% no trimestre e incremento de 7,5% em 12 meses, sempre em ritmo inferior ao da inflação, e capital e liquidez continuam em níveis muito sólidos.

São Paulo— Com aumento nas receitas, e provisões e despesas sob controle, o Santander Brasil apresentou lucro líquido de R$ 1,660 bilhão no primeiro trimestre de 2016. Isso representa um crescimento de 3,3% na comparação trimestral e de 1,7% na base anual. Os números são apurados no padrão contábil brasileiro, o BRGAAP.

“Os bancos, no atual momento da economia, têm um papel fundamental, que é o de repensar, refinanciar e, se necessário, alongar os financiamentos para apoiar as famílias e os negócios. Estamos fazendo um grande esforço nesse sentido, que, além de trazer benefícios substantivos à atividade econômica, tem um efeito positivo sobre a qualidade dos nossos resultados, por nos aproximar ainda mais dos nossos clientes e permitir uma gestão mais racional dos níveis de inadimplência”, diz Sérgio Rial, presidente do Santander Brasil.

Margem Financeira impulsiona as receitas —A margem financeira bruta evoluiu 6,4% na comparação anual e 2,9% em três meses, somando R$ 7,599 bilhões. As receitas de Comissões também aceleraram e atingiram R$ 3,09 bilhões, alta de 9,3% na base anual. Na comparação trimestral, os ganhos foram impactados pela sazonalidade da linha de Seguros e tiveram queda de 3,7%. Sem esse efeito, a variação seria positiva, de 1,2%.

A Carteira de Crédito Ampliada registrou queda de 3,8% em 12 meses, e de 5,7% no trimestre, resultado compatível com o cenário econômico. O destaque foi a carteira de Pessoa Física, que totalizou R$ 85,593 bilhões, alta de 0,9% no trimestre e 7,2% em um ano.

Em Financiamento ao Consumo, a carteira apresentou queda, devido à retração no setor de veículos. Mesmo assim, o desempenho do Banco esteve acima do mercado, o que consolida sua liderança no segmento.

O cenário é parecido em Pequenas e Médias Empresas: a carteira apresentou uma retração natural, que reflete o ambiente econômico e o efeito cambial, mas o Santander se mantém competitivo por ter uma das melhores ofertas de valor para o segmento.

O crédito a Grandes Empresas totalizou R$ 96,133 bilhões, diminuição de 10% em três meses e de 9,6% em um ano, resultado do entorno econômico, da variação cambial e da gestão rigorosa de capital.

As Captações de Clientes no Balanço somaram R$ 283,141 bilhões no fim do primeiro trimestre, número que representou alta de 8,6% em 12 meses, e queda de 1,7% em três meses. A Captação Total, incluindo Fundos de Investimento, apresentou elevação de 9,3% no ano, e redução de 0,6% no trimestre. O Santander considera o crescimento das captações prioritário para a sua estratégia de crescimento e busca oferecer soluções diferenciadas para os clientes. Como resultado desse esforço, foi eleito em fevereiro, pela Fundação Getúlio Vargas e pela Fractal Consult, o melhor banco para investir no País. O ranking levou em conta critérios como o retorno dos fundos de investimento e a qualidade do atendimento aos investidores, entre outros aspectos.

Inadimplência: Qualidade da carteira de crédito segue controlada —Um destaque positivo do trimestre é a qualidade da carteira de crédito. A carteira em atraso acima de 90 dias fechou o trimestre em 3,3%, estável tanto em Pessoa Física como em Pessoa Jurídica. Isso foi possível por conta de fatores como um mix de crédito mais focado em linhas de baixo risco e um modelo de gestão preventiva, baseada no conhecimento aprofundado da vida financeira do cliente e no monitoramento constante do portfólio.

As boas práticas de gestão de risco abriram espaço para redução das Provisões de Crédito em 12,2% no trimestre, ficando em R$ 2,424 bilhões. O valor é 14,8% superior ao do mesmo período de 2015, sendo perfeitamente adequado ao cenário atual.

Custos controlados e melhora nos indicadores do balanço —O Santander manteve sua disciplina de custos nos primeiros três meses de 2016, com queda de 4,8% na comparação trimestral e incremento de 7,5% em 12 meses, bem abaixo do crescimento da inflação.

Todos os indicadores de gestão registraram melhora no trimestre, com destaque para o Índice de Eficiência, que evoluiu de 51,4% para 50,8% e para o de Recorrência (comissões líquidas sobre despesas gerais), que atingiu 70,1%. A rentabilidade calculada sobre o ativo médio (ROAA) evoluiu de 0,9% para 1,0%, ao passo que o retorno para os acionistas (ROAE) subiu 0,2 ponto percentual, para 12,6%.

O Balanço segue sólido, com Índice de Basileia em 16,4% e 15,1% de capital Tier I. A relação entre crédito e captações atinge 87,7%, a menor marca do Banco desde 2009.

Um novo posicionamento: mais perto do cliente —Neste mês o Santander lançou um novo posicionamento, que fortalece a estratégia de aproximar ainda mais o Banco dos seus clientes. O posicionamento é expresso pela pergunta “O que a gente pode fazer por você hoje?” e tem o objetivo de mostrar que o Santander é um banco de negócios, que entende as necessidades do cliente e busca a melhor solução, procurando ser, cada vez mais, Simples, Pessoal, Justo e Contemporâneo.

Simples, como abrir uma conta e dispor de todos os serviços em 48 horas; como oferecer saque em moeda local no exterior e em dólares no Brasil, usando o cartão de crédito/débito.

Pessoal, como propor as melhores soluções para repactuar os financiamentos e adaptá-los às necessidades de cada cliente; como apoiar os empreendedores, sem acesso aos serviços bancários, com o maior programa privado de microcrédito do País.

Justo, como dar dez dias sem juros no cheque especial e 5 dias no cheque empresa; como apoiar as pequenas e médias empresas concedendo R$ 1 bilhão de crédito para o financiamento de franquias e um programa não financeiro de capacitação e internacionalização,

Contemporâneo, como disponibilizar a ContaSuper, que pode ser aberta de forma totalmente digital em apenas 3 minutos; como ter todos os seus clientes com biometria até o final de 2016; como investir maciçamente na educação superior, concedendo, só neste ano, 3,3 mil bolsas de estudo.

“Somos um banco mais eficiente, competitivo e, acima de tudo, melhor para o cliente. Temos infraestrutura, capital e vantagens importantes, como ser o único banco internacional com escala no País e contar com grande integração entre os segmentos de Atacado e de Varejo. Estamos bem posicionados para crescer com rentabilidade. Vamos continuar a investir no Brasil”, continua Rial.

“Vale ressaltar que o nosso segmento de Banco de Investimento (GCB - Global Corporate Banking) reabriu o mercado de equities Brasileiro no primeiro trimestre deste ano, colocando o Santander na liderança em renda variável, muito à frente de concorrentes locais ou estrangeiros. Além disso, a posição de maior banco de câmbio e transações em moeda estrangeira permanece inalterada, o que reforça a convicção sobre o valor de ser a única plataforma com escala de um banco internacional no Brasil”, conclui.

Santander no Mundo –—O lucro líquido do Grupo Santander chegou a 1,633 bilhão de euros no primeiro trimestre de 2016, o que representa alta de 12% em três meses. O resultado continuou diversificado entre a Europa, com 61%, e as Américas, com 39%. O Grupo Santander é o maior banco da Zona Euro, empregando mais de 190 mil pessoas e contando com 121 milhões de clientes e 3,6 milhões de acionistas. 97% dos seus resultados são provenientes de nove mercados principais, sendo que a operação brasileira é uma das protagonistas, respondendo por 18% do resultado global.

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