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30/04/2016 - 06:57

Índice de confiança do setor de seguros sobe 12,8% em abril, aponta Fenacor

O Índice de Confiança do Setor de Seguros (ICSS) — um dos principais termômetros do mercado –—subiu 12,8% em abril, de acordo com pesquisa da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor). Esta é a segunda alta consecutiva do indicador, que chegou a 83,4 pontos, a maior média desde dezembro de 2014.

“Abril foi um mês de eventos marcantes no cenário político, como a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Na economia, embora prevaleça um quadro de instabilidade, há algumas notícias positivas, principalmente relacionadas ao comércio exterior e a área rural. No próprio setor de seguros, surgiram novidades como a regulamentação do seguro popular. Então, é natural que esse quadro se reflita no ânimo do mercado”, explica o presidente da Fenacor, Armando Vergilio.

O setor de seguros é responsável por 6% do Produto Interno Bruto (PIB). É uma indústria que emprega mais de 40 mil pessoas, abriga cerca de 95 mil corretores e reúne 112 companhias seguradoras em todo o país. Em 2015, movimentou R$ 92 bilhões em volume de prêmios, crescendo 12%, o que mostra sua força na economia nacional.

O cálculo do ICSS tem por base entrevistas com executivos de mais de 100 companhias, entre corretoras, seguradoras e resseguradoras. O objetivo é avaliar o grau de confiança e as expectativas do mercado. Dessa forma, a Fenacor espera contribuir para o desenvolvimento institucional do setor de seguros e, em especial, das corretoras de seguros.

Os percentuais são calculados a partir de pesquisa realizada pela Fenacor com 100 grandes empresas do setor, que indicam percentuais de 0 a 200 para a confiança na economia, rentabilidade e faturamento. Também foram apurados outros três indicadores: ICSS (de confiança do setor de seguros no Brasil), ICER (Índice de Confiança e Expectativas das Resseguradoras) e ICGC (Índice de Confiança das Grandes Corretoras).

. Variação dos indicadores — Março/Abril: ICES: 8,3% | ICER: 12,1% | ICGC: 18,2% | ICSS: 12,8%.

Entre março e abril de 2016, o ICCG registrou a maior variação: 18,2%. Mas ainda não há o que comemorar pelo fato de os índices estarem muito baixos (inferiores a 100 pontos). Segundo a Fenacor, o momento é de continuar trabalhando em novas opções de produtos para os clientes. “É preciso disseminar a mentalidade de busca por novas oportunidades de negócios, indo além do seguro de carros, que respondem por cerca de 50% das vendas do setor. Capitalização, vida e previdência despontam entre as possibilidades de ampliar os ganhos”, analisa Vergilio.

O otimismo permanece entre as corretoras e resseguradoras: 60% e 66% destas empresas, respectivamente, acreditam em melhora ou manutenção de ganhos nos próximos seis meses.

A pesquisa também apura as expectativas para faturamento, crescimento da economia e rentabilidade as empresas. O destaque da pesquisa é das resseguradoras, com bons indicadores em todos os itens.

Crescimento da economia —O otimismo permanece entre as corretoras e resseguradoras: 60% e 66% destas empresas, respectivamente, acreditam em melhora ou manutenção de ganhos nos próximos seis meses.

Faturamento—Ao todo, 83% das resseguradoras, 68% das corretoras e 51% das seguradoras esperam um crescimento da economia pior ou muito pior nos próximos seis meses.

Rentabilidade —As resseguradoras estão otimistas em relação à rentabilidade do setor pelos próximos seis meses: 75%. Entre as demais empresas, as seguradoras esperam melhora de 51% e as corretoras, de 56%.

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