Chama Olímpica Rio 2016 passa pela ONU e deixa mensagem de inclusão e esperança

Próximo destino é o Museu Olímpico, em Lausanne

Símbolo da paz, a chama Olímpica chegou na manhã desta sexta-feira, dia 29, à sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, pelas mãos de uma brasileira de 13 anos. Durante a cerimônia, representantes da ONU, Comitê Olímpico Internacional (COI) e Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 destacaram a importância da inclusão, do diálogo e da paz para a construção de um futuro melhor para todos. A criação de um time de refugiados sob a bandeira do COI foi destacada no evento.

Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon reforçou a participação dos refugiados nos Jogos Olímpicos no Rio, assim como fez o presidente do COI, Thomas Bach, destacando que a mensagem que fica é a da esperança.

"Esta chama é um farol de solidariedade com todos os povos do mundo", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

“Nós queremos enviar uma mensagem de esperança para todos os refugiados no mundo de que eles não estão esquecidos. Em nosso mundo frágil, os valores olímpicos de solidariedade e paz são mais importantes do que nunca. Os Jogos Olímpicos são o momento em que esses valores são trazidos à tona”, afirmou Bach.

“Nós trouxemos a chama Olímpica sagrada para as Nações Unidas, pela primeira vez, porque queremos ser parceiros em sua missão de mudar o mundo para melhor”, explicou Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio 2016.

Durante a cerimônia, também em comemoração ao Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e a Paz, celebrado o dia 6 de Abril, a ONU recebeu a Copa Olímpica, criada pelo Barão de Coubertin, a mais alta honraria dada pelo COI.

A tenista brasileira paralímpica Natália Mayara falou sobre a importância do esporte na sua vida e sobre a igualdade, sendo muito aplaudida. “Eu sou como qualquer outra pessoa. Nós não somos diferentes de ninguém”, disse Natália.

Nações Unidas, COI e o Comitê Rio 2016 informaram que eles têm os mesmos objetivos: “Nós almejamos um futuro melhor para a humanidade, em um mundo de paz, diálogo, inclusão e trégua”, afirmou Nuzman.

A brasileira Bruna Gabrielle, de 13 anos, que há 11 mora na Suíça com a família, conduziu a chama Olímpica até a ONU. “Foi muito legal e emocionante. Quando eu falei para os meus amigos da escola eles me deram apoio e me incentivaram”.

Após visitar a sede da ONU, a chama Olímpica seguiu para o Museu Olímpico, em Lausanne, onde fica até 2 de maio. No dia seguinte, desembarca no Brasil, onde percorrerá 327 cidades, conduzida por 12 mil condutores, até chegar ao Rio de Janeiro para a cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016, dia 5 de agosto, no Maracanã.

A 98 dias para a cerimônia de abertura no Rio, o presidente do Comitê Rio 2016 disse que o Brasil está pronto para receber o mundo e para transformar. E pronto para ajudar a construir o futuro que nós todos merecemos. “O Rio 2016 está pronto para fazer história”, afirmou Nuzman.

O Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 tem patrocínio de Coca-Cola, Nissan e Bradesco.