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03/05/2016 - 08:07

Os dez primeiros condutores do Revezamento Da Tocha Olímpica Rio 2016

Atletas, personalidades e pessoas com histórias extraordinárias serão os primeiros a conduzir a tocha olímpica no Brasil.

Dez pessoas que representam a excelência e a essência dos brasileiros. Os primeiros condutores do Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016, em Brasília, resumem os valores que estão em cada coração do país. Eles refletem o respeito, a força, a superação, a dedicação e a solidariedade.

O grupo, que tem nomes como a bicampeã Olímpica Fabiana Claudino, o campeão mundial de surfe Gabriel Medina, o matemático Artur Ávila Cordeiro de Melo, condecorado com a Medalha Fields, e a menina Hanan Khaled Daqqah, de 12 anos, refugiada síria que vive no Brasil, percorrerá a parte inicial do revezamento na cidade. O primeiro condutor sairá do Palácio do Planalto às 10 horas, em um percurso que segue pela Esplanada dos Ministérios até a Catedral de Brasília. Serão dois quilômetros em que o esporte, a educação e a busca pela paz serão percorridos por quem corre atrás dos sonhos, no ritmo e no gingado do povo brasileiro.

Até 5 de agosto, dia da cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016, eles, como os 12 mil indicados, têm uma mesma missão: conduzir a Tocha Olímpica Rio 2016 para anunciar a chegada dos primeiros Jogos Olímpicos do Brasil e da América do Sul. A chama dos Jogos vai pedir passagem, gerar energia e contagiar o país e o mundo com o ideal Olímpico.

A lista dos dez primeiros condutores, na ordem do revezamento:

1) Fabiana Claudino —Bicampeã olímpica (2008 e 2012) e capitã da Seleção Brasileira de vôlei, Fabiana Claudino é considerada uma das melhores centrais do mundo. Com 1,93m, a jogadora nascida em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, é uma das apostas do técnico José Roberto Guimarães para conquistar o tricampeonato olímpico nos Jogos do Rio, uma consagração a mais em seus dez anos com a camisa da Seleção Brasileira.

2) Artur Ávila Cordeiro de Melo —Primeiro pesquisador brasileiro e da América Latina a receber a Medalha Fields, considerada o Nobel da Matemática, Artur Ávila Cordeiro de Melo se divide entre o Rio e Paris, cidades em que coordena estudos do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) e do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). O matemático carioca de 36 anos vai conduzir a tocha para ressaltar a importância da educação para o desenvolvimento do país e para formação de seus atletas e cidadãos.

3) Gabriel Hardy —Aos 16 anos, Gabriel Hardy acumula prêmios e conquistas, como o campeonato brasileiro juvenil e o terceiro lugar no Sul-Americano de Karatê. Aluno da rede pública estadual de Sobradinho, cidade-satélite do Distrito Federal, o atleta é agente jovem Transforma, programa feito em parceria com o governo federal que leva os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 às escolas. Gabriel treina na Associação Hardy, ONG dirigida por seu pai, o professor de karatê Heitor Hardy, que atende cerca de 100 crianças e jovens carentes da cidade.

4) Ângelo Assumpção— Uma das promessas brasileiras nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Ângelo Assumpção é acrobata, especialista em salto e solo, e integra a seleção de ginástica artística brasileira. No ano passado, durante a etapa de São Paulo da Copa do Mundo de Ginástica, o atleta paulistano subiu ao pódio para receber a medalha de ouro no salto ao lado de seu grande ídolo, o ginasta Diego Hypólito. Após passar por um episódio de cyberbullying, o atleta de 19 anos venceu o preconceito e hoje mostra que valeu acreditar no sonho do esporte.

5) Aurilene Vieira de Brito— Diretora da Escola Estadual Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves (PI), Aurilene Vieira de Brito enfrenta as dificuldades diárias de educar estando em um dos 30 municípios do Brasil com o pior do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ainda assim, a professora conseguiu colocar sua escola entre as melhores no Ensino Médio no país, ao vencer a defasagem educacional dos alunos e conquistar dezenas de medalhas em Olimpíadas de Matemática e Química. Aurilene sintetiza a determinação dos brasileiros e comprova que a educação é capaz de superar barreiras econômicas e regionais

6) Hanan Khaled Daqqah —Hanan e sua família moravam na cidade de Idlib, no nordeste da Síria, um dos palcos da guerra civil no país. Seu pai foi preso, acusado de tráfico de pessoas, ao ajudar amigos a escapar da violência. Ficou 11 meses detido e, após libertado, passou a ser ameaçado de morte por grupos governistas e da oposição. Foi quando a família buscou abrigo na Jordânia, onde viveu por dois anos e meio no campo de refugiados de Zaatari. Em 2015 eles chegaram ao Brasil por meio do programa de vistos humanitários do governo federal, que facilita a entrada no país de pessoas afetadas pelo conflito na Síria. Toda sua família foi reconhecida pelo governo como refugiados e agora reconstroi sua vida no Brasil. Aos 12 anos, Hanan vive em São Paulo com seu pai, a mãe, um irmão mais velho e uma irmã bebê, mais os tios e outros quatro primos, em um pequeno apartamento no centro da cidade. A mãe de Hanan está grávida, e em breve ela terá um irmão brasileiro.

7) Adriana Araújo —Adriana Araújo é a única mulher brasileira medalhista olímpica no boxe, o bronze conquistado há quatro anos, na categoria até 60 kg, nos Jogos Olímpicos Londres 2012. A pugilista baiana de 34 anos, que conquistou a centésima medalha brasileira para o Brasil em Jogos Olímpicos, quer continuar a fazer história nos Jogos do Rio. Para isso, ela se mudou de Salvador para São Paulo desde o ano passado, para se dedicar exclusivamente aos treinos.

8) Gabriel Medina —Um dos maiores ídolos do esporte brasileiro, Gabriel Medina iniciou ainda na adolescência sua trajetória vitoriosa no surfe. Aos 11 anos, o surfista nascido em São Sebastião (SP) em 1993 ganhou seu primeiro campeonato nacional e, aos 15, se tornou o atleta mais novo a vencer uma etapa do Mundial de Surf (ASP). No final de 2014 entrou para a história como o primeiro brasileiro a conquistar o título da WCT, o circuito mundial de surfe. Longe do mar, Gabriel vai conduzir a pé a chama que representa o sonho Olímpico.

9) Paula Pequeno —Melhor jogadora dos Jogos Olímpicos Pequim 2008, a bicampeã olímpica Paula Pequeno defende atualmente a equipe Brasília Vôlei na disputa da Superliga. A ponteira de 34 anos tem uma trajetória vitoriosa, atuando nas principais equipes brasileiras, com passagens pela Rússia e Turquia. A garra e a vibração, duas de suas características mais marcantes dentro das quadras, vão representar o espírito brasileiro quando Paula conduzir a tocha Olímpica.

10) Vanderlei Cordeiro de Lima —O ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, de 46 anos, protagonizou um dos momentos mais emocionantes da história dos Jogos Olímpicos. Ele liderava a prova da maratona, em 2004, na Grécia, quando, a seis quilômetros da linha de chegada, foi derrubado por um manifestante religioso, que burlou a segurança da prova. Em vez de se abalar, o atleta voltou à prova e conquistou a medalha de bronze. Pela demonstração de espírito olímpico, Vanderlei recebeu do Comitê Olímpico Internacional a medalha Pierre de Coubertin —o primeiro latino-americano a ganhar a condecoração. O atleta conduzirá, com a tocha Olímpica, o orgulho de ser brasileiro.

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