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04/05/2016 - 07:38

EDP Brasil alcança Ebitda de R$ 806,8 milhões no 1T16

Melhora das condições hidrológicas e consolidação da UTE Pecém I influenciam resultados na área de Geração.

São Paulo — A EDP Brasil, empresa que atua nas áreas de geração, distribuição, comercialização e serviços de energia, encerrou o primeiro trimestre de 2016 com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 806,8 milhões, crescimento de 97,5% ante os R$ 408,6 milhões registrados no mesmo período do ano passado. O lucro líquido também manteve trajetória positiva e evoluiu 261,3%, de R$ 83,6 milhões para R$ 302,1 milhões.

A receita operacional líquida, excluindo a receita de construção, recuou 1,8% no primeiro trimestre deste ano, para R$ 2,05 bilhões. O desempenho pode ser explicado pela contabilização de um maior Passivo Regulatório na área de Distribuição. Essa rubrica, que era de R$ 56,5 milhões no primeiro trimestre de 2015, evoluiu para R$ 329,1 milhões, principalmente devido à amortização de custos não-gerenciáveis em ambas as áreas de concessão, além da redução do custo com CDE e Itaipu.

Geração lidera ganhos —A área de Geração registrou elevação de 143,0% no Ebitda e de 301,0% no lucro líquido, para R$ 435, 1 milhões e R$ 108,3 milhões, respectivamente, com a melhora das condições hídricas e consolidação da UTE Pecém I.

A otimização operacional e regulatória da UTE Pecém I, promovida ao longo de 2015, permitiu à usina reduzir custos e operar de modo mais eficiente. A unidade, que passou a ser integralmente contabilizada no balanço a partir do último trimestre do ano passado, reverteu o prejuízo de R$ 51,4 milhões no primeiro trimestre de 2015 e acumulou ganhos de R$ 43,0 milhões no início deste ano. O Ebitda subiu de R$ 91,8 milhões para R$ 200,7 milhões, avanço de 118,7%.

Também foi importante para o desempenho de Geração a repactuação do risco hidrológico. As unidades que aderiram a esse processo em janeiro de 2016 (UHE Mascarenhas, PCH Jucu, PCH Rio Bonito, PCH São João e PCH Francisco Gros) geraram impacto positivo de R$ 10,8 milhões no balanço.

Em Distribuição, o Ebitda e o lucro líquido contraíram 41,8% e 44,6%, respectivamente, para R$ 130,6 e R$ 53,7 milhões, influenciada principalmente pela queda de volume de energia distribuída em ambas as distribuidoras. Em Comercialização e Serviços, foi registrado Ebitda negativo de R$ 2,5 milhões e prejuízo de R$ 6,7 milhões e, em função da retração no preço médio de compra e venda. Este foi o primeiro trimestre de contabilização integral da APS Soluções, companhia focada em soluções de eficiência energética. Os projetos da empresa com as receitas mais impactantes, no entanto, devem ser contabilizados no último trimestre do ano.

Otimização do portfólio —A EDP Brasil mantém a estratégia de otimização do portfólio. Em 29 de janeiro, a Companhia concluiu a venda da Pantanal Energética para a Cachoeira Escura, gerando ganho contábil de R$ 278,1 milhões no primeiro trimestre.

A UHE Cachoeira Caldeirão, de 219 MW de capacidade instalada, com três turbinas de 73 MW, está em fase final de construção, alcançando 97% de conclusão das obras. O cronograma prevê a entrada em operação da primeira unidade geradora em janeiro de 2017.

As obras na UHE São Manoel também seguem dentro do cronograma e orçamento previstos, com 49,2% de conclusão. Até o fim de março, a hidrelétrica recebeu investimentos de R$ 1,4 bilhão.

Investimentos —A EDP Brasil realizou investimentos de R$ 95,9 milhões no primeiro trimestre de 2016, alta de 43,5% em relação aos R$ 66,8 milhões do mesmo período de 2015. Esse montante desconsidera os aportes nas hidrelétricas em construção.

O capex se manteve concentrado em Distribuição, área que somou R$ 70,1 milhões em investimentos. Os recursos foram utilizados, principalmente, para combate a perdas e PDD/Inadimplências, além da expansão de linhas, subestações, redes de distribuição, bem como para a melhoria da rede e substituição de equipamentos.

Eficiência operacional —As distribuidoras mantêm um programa de combate às perdas nas áreas de concessão. No Espírito Santo, a EDP Escelsa apresentou redução de cerca de 2,04 pontos porcentuais no índice de perdas não-técnicas em baixa tensão em comparação ao primeiro trimestre de 2015, para 14,69%. Em São Paulo, a EDP Bandeirante também obteve melhoria, reduzindo as perdas em 0,43 ponto porcentual, para 11,37%.

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