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05/05/2016 - 08:36

É na crise que nascem as oportunidades: novos negócios que surgem em meio às dificuldades no país

A necessidade faz o homem. Esse ditado pode exemplificar muito bem a expectativa dos empreendedores em 2016. Se no ano passado fomos apresentados a um cenário turbulento, este ano a crise chegou pra ficar. Segundo o Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa Selic deve continuar em 14,25% ao ano, a pior em quase 10 anos. Já a inflação, de acordo com economistas, deve chegar a 7,57%, com expectativa que desça para 6% em 2017. Com isso, o desemprego deve bater os 10,6% neste ano e subir para 12,5% no próximo, segundo projeções dos bancos Fibra e BNP Paribas.

Mesmo com o cenário adverso e com a previsão de melhora apenas no final de 2017, é preciso se reinventar e arregaçar as mangas, pois é necessário fazer a roda girar e ganhar dinheiro, porém, agora, percorrendo novos caminhos e criando outras possibilidades e alternativas. É preciso pensar como Sam Walton, fundador do Wal-Mart: ''perguntaram-me o que eu achava da recessão. Pensei a respeito e decidi que não participaria dela''.

Otimismo. Essa é a primeira palavra de ordem, já que, é na crise que nascem as grandes oportunidades, até porque ela não será eterna e quando terminar, todos sairão solidificados, com novos processos estabelecidos, de maneira mais enxuta e a todo vapor para crescer.

Criatividade. Esse é o momento para inovar, apostar em novos nichos, identificar lacunas ainda não preenchidas e investir. Nessa linha surgem novos negócios, por exemplo, especializados em iguarias específicas, como o churros e o hot dog, e barbearias à moda antiga, tudo para trabalhar com a nostalgia do consumidor, cada qual à sua maneira, com produtos e serviços que têm uma demanda reprimida.

Inovação. Aos que já possuem um negócio em andamento, a orientação é para apresentar algo novo ao mercado. Novo modelo de negócio, estrutura, loja, produtos, enfim, algo que crie uma nova necessidade junto ao consumidor. Por isso, estar atento às mudanças de comportamento do público é de extrema importância.

Economia criativa. O cenário da crise associado à mudança de comportamento do consumo, mais antenado às mídias sociais, ao universo mobile e digital, faz surgir um novo movimento, que propicia a prática colaborativa e sustentável. E o varejista pode tirar proveito disso de diferentes formas, engajando os clientes em ações específicas de marketing e relacionamento ou apoiando ações de empresas que possuem essa proposta e estão em sintonia com seu posicionamento, exemplo: carona compartilhada, oferta de serviços em troca de hospedagem, entre outros.

De maneira geral, o empresário brasileiro já sabe que agora é a hora de fazer muito mais, por muito menos custo. Como diz Edward de Bono: ''é melhor ter muitas ideias para algumas delas estarem erradas, do que estar sempre certo por não ter ideia nenhuma''. Essa é a versatilidade e disposição que o mercado certamente vai buscar em 2016.

. Por: Guilherme Siriani - sócio-diretor da ba}Expansão, responsável pela gestão e crescimento de redes varejistas por meio de franquias. O executivo contabiliza mais de dez anos de experiência na área comercial e vendas, com passagens por empresas de médio e grande porte, como Coplas, Multicoisas, Mr. Cheney/Cookies e Portobello Shop, além de ter trabalhado como consultor freelancer para a ba}Stockler logo no início das atividades da empresa. Graduado em administração de empresas pela Hoyler, também é especialista em varejo e mercado de consumo pela Fia Provar.

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