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06/05/2016 - 05:47

Magazine Luiza avança, com aumento de receitas e de lucro no 1T16

Apesar da crise econômica brasileira, a companhia apresenta evolução na maior parte dos indicadores financeiros e operacionais. Lucro líquido nos três primeiros meses de 2016 foi 84% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Receita bruta atinge 2,7 bilhões de reais, com crescimento de 3%. Vendas digitais são destaque, com crescimento de 28%. E-commerce já representa 22% do faturamento total da companhia. Companhia continua a ganhar participação de mercado no varejo brasileiro, sem abrir mão da rentabilidade.

São Paulo—O Magazine Luiza, uma das maiores redes de varejo de móveis e eletroeletrônicos do país, acaba de apresentar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seu resultado fiscal do primeiro trimestre de 2016.

Graças à combinação da estratégia de digitalização e operação em múltiplos canais com uma gestão de curto prazo pautada pelo controle das despesas, a empresa registrou aumento de participação de mercado, de receitas e de lucro líquido, em um momento particularmente difícil para o varejo brasileiro. De janeiro a março de 2016, a receita bruta do Magazine Luiza aumentou 2,6%, atingindo 2,7 bilhões de reais.

O lucro líquido cresceu 84,2% e o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, despesas financeiras, amortizações e depreciações) foi de 144,1 milhões de reais, uma evolução de 13,1% quando comparado ao resultado obtido no primeiro trimestre de 2015. Excluindo as despesas de reestruturação não recorrentes no valor de 19 milhões de reais, o EBITDA ajustado alcançou 163 milhões de reais (margem Ebitda de 7,2%) e o lucro líquido ajustado totalizou 18 milhões de reais (margem de 0,8%).As despesas não recorrentes referem se à reestruturação e adequação de pessoal administrativo.

Segundo dados da pesquisa mensal do comércio publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da consultoria GFK, em janeiro e fevereiro, a empresa ganhou participação de mercado em todas as principais categorias de produtos.

As vendas digitais foram um dos principais destaques do período. O faturamento do e-commerce do Magazine Luiza aumentou 27,8%, o maior ritmo de crescimento dos últimos cinco trimestres — o setor cresceu 1% no período, segundo a consultoria E-bit. O aplicativo de vendas para smartphone desenvolvido no Luizalabs, o laboratório de desenvolvimento e inovação da companhia, e lançado no final do ano passado- superou os dois milhões de downloads e vem contribuindo para o aumento do índice de conversão das vendas digitais. Com isso, o e-commerce já representa 22,4% do faturamento total do Magazine Luiza. O desempenho dos canais digitais contribuiu para a estabilização das vendas, quando comparadas as mesmas lojas nos primeiros três meses de 2015.

O crescimento dos canais de venda digitais é um dos pilares da estratégia do Magazine Luiza para os próximos cinco anos. A digitalização das lojas físicas é outro. No final do primeiro trimestre deste ano, os vendedores de 183 dos 786 pontos de venda convencionais da rede estavam integrados ao projeto Mobile Vendas. Treinados e equipados com smartphones, esses profissionais reduzem o tempo médio de venda de 40 minutos para cinco minutos.

Mais vendas, com mais eficiência —Para enfrentar um dos períodos econômicos mais difíceis da história recente do país, o Magazine Luiza vem trabalhando, ao mesmo tempo, nas frentes de redução de custos e de aumento das vendas. Um projeto realizado com a consultoria de estratégia McKinsey mapeou as oportunidades de ganhos de participação de mercado por loja, por região e por categoria de produto.

O controle dos custos passou a ser feito com base no Orçamento Base Zero (OBZ) e na Gestão Matricial de Despesas (GMD), implantados com o apoio da consultoria Galeazzi& Associados. Mudanças na estratégia de marketing – com a não renovação de pacotes de mídia nacionais e a adoção de campanhas digitais e regionais – e a negociação de contratos com fornecedores também contribuíram para a redução dos custos. No primeiro trimestre de 2016, as despesas gerais e administrativas do Magazine Luiza caíram 4,3%, em termos nominais. Esse resultado foi atingido apesar do recente aumento de encargos sobre a folha de pagamento.

Os estoques do Magazine Luiza, ao final do primeiro trimestre deste ano, eram 109,3 milhões de reais menores que os registrados em março de 2015. O saldo com os fornecedores também aumentou, em 154,9 milhões de reais. O avanço destes indicadores contribuiu significativamente para a melhoria do capital de giro.

Caixa maior, dívida menor —Em março deste ano, a dívida líquida ajustada do Magazine Luiza era de 858,7 milhões de reais – uma redução de 191,4 milhões de reais, quando comparada ao mesmo mês de 2015. Assim, a relação dívida líquida ajustada dividida pelo EBITDA ajustado ficou em 1,6 vez. No mesmo período, o caixa da companhia aumentou em 68,8 milhões de reais, passando para 721,3 milhões de reais.

Luizacred —A estratégia da Luizacred, associação entre o Magazine Luiza e o Itaú Unibanco, é tornar a base de clientes da operação de varejo cada vez mais fiel por meio da utilização do Cartão Luiza. No primeiro trimestre de 2016, o faturamento do Cartão Luiza cresceu 5,2% nas lojas do Magazine Luiza e 9,4% fora da rede. No mesmo período, a financeira Luizacred lucrou 26,2 milhões de reais.

Magazine Luiza —Fundado em 1957 na cidade paulista de Franca, o Magazine Luiza é uma das maiores redes varejistas de móveis e eletroeletrônicos do Brasil. Opera 786 lojas e emprega 20 mil pessoas em todo o país. Em janeiro de 2016, Frederico Trajano assumiu o cargo de CEO da companhia. O Conselho de Administração é presidido por Luiza Helena Trajano, que tem Marcelo Silva como vice-presidente.

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