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12/05/2016 - 07:54

CPFL Renováveis registra Ebitda de R$ 167,7 milhões no 1T16, com 60,2% de margem

Companhia antecipou em mais de um ano e meio a entrega da PCH em MG e começa a operar seu maior complexo eólico com a entrada em operação comercial dos primeiros aerogeradores dos complexos Campo dos Ventos e São Benedito; margem Ebitda é 11,5 p.p. acima do 1T15.

A CPFL Energias Renováveis S.A. (CPRE3), maior geradora de energia do Brasil a partir de fontes alternativas, fechou o primeiro trimestre de 2016 com Ebitda de R$ 167,7 milhões, uma redução de 5,5% inferior ao 1T15, com margem de 60,2%. A margem apresentou crescimento de 11,5 pontos porcentuais em relação ao 1T15.

A geração de energia no trimestre apresentou crescimento de 2,5% em relação ao mesmo período do anterior. A diversidade do portfólio de ativos, tanto em termos de fontes como em localização geográfica, é um fator importante para o sucesso da Companhia, pois mitiga os efeitos das sazonalidades e fatores climáticos. O primeiro trimestre apresentou velocidades de ventos mais baixas no Nordeste, porém com boa geração das PCHs, principalmente, no Sul.

Geração de energia por fonte (Gwh) — A receita líquida foi influenciada pela sazonalização de alguns contratos de biomassa e PCH no 1T15 e pela menor velocidade de vento no período. Importante também observar que de acordo com a natureza do recurso natural (chuvas, ventos e safra da cana-de açúcar), historicamente os segundos semestres são mais fortes que os primeiros.

A sazonalização das usinas de biomassa no 1T15 (média móvel bio no gráfico abaixo), gerou uma receita e uma compra de energia no ano passado que não ocorreram neste ano. Já a sazonalização dos contratos de algumas PCHs em 2015 concentraram maior receita no primeiro trimestre, enquanto a sazonalização para o ano de 2016 fará com que as receitas sejam maiores no segundo semestre.

Indicadores econômicos e operacionais (R$ mil) — (1) Ebitda corresponde ao lucro líquido antes: (i) das despesas de depreciação e amortização; (ii) do imposto de renda e contribuição social (tributos federais sobre a renda); e (iii) do resultado financeiro, conforme Instrução CVM Nº 527, de 04 de outubro de 2012.

(2) Energia contratada dos projetos em operação —O 1T16 foi influenciado pelo fenômeno El Niño, considerado um dos mais fortes dos últimos 50 anos – que foi identificado no início de 2015 e permanecerá até o segundo trimestre de 2016. Para os ativos da CPFL Renováveis, o efeito de El Niño impactou, principalmente, o 4T15 e o 1T16. Como consequência, houve aumento da geração nas PCHs, localizadas na Região Sul, onde ocorreu ampliação significativa das precipitações. Por outro lado, o aumento das chuvas no litoral do Nordeste enfraqueceu a velocidade dos ventos, afetando diretamente a região onde a Companhia possui a maior parte de seus parques eólicos e fez com que a receita das eólicas fosse menor no 1T16 do que no 1T15.

Tais fatores foram parcialmente compensados pelo menor reconhecimento de GSF (Generating Scaling Factor, que indica o déficit de energia das hidrelétricas) relativo às usinas que atendem aos contratos do Proinfa, no valor de R$ 0,5 milhão no 1T16 ante R$ 11,5 milhões no 1T15, em função da repactuação do risco hidrológico (GSF) e do menor PLD registrado no 1T16.

Evolução da receita líquida (R$ MM) —A partir do 1T16, em razão da repactuação do GSF, anunciada em dezembro de 2015, a Companhia passará a não ajustar o GSF no Ebitda.

O Ebitda deste trimestre foi influenciado pelos mesmos fatores que afetaram a receita líquida, sazonalização de contratos, menor geração eólica, compensados em grande parte por menores gastos com GSF e compra de energia.

Evolução do Ebitda (R$ MM)— “Líder em energias renováveis e oitava maior geradora privada de energia com 1,8 GW em operação, a CPFL Renováveis conta com portfólio de ativos diversificado tanto em termos de fontes como em localização geográfica. Essa característica é relevante, pois mitiga os efeitos das sazonalidades e fatores climáticos, que variam de acordo com a fonte renovável e também com a localização geográfica de cada um dos ativos”, destaca o presidente da CPFL Renováveis, Andre Dorf.

Vale destacar ainda que, no decorrer do 1T16, a empresa investiu R$ 218,9 milhões, ante R$ 146,7 milhões no 1T15 em cinco empreendimentos no País, aumento de 49%. Os investimentos previstos para os próximos cinco anos somam R$ 2,026,0 bilhões e 329,8 MW na capacidade instalada da Companhia, conforme demonstrado abaixo:

PCH Mata Velha e complexos eólicos Campo dos Ventos e São Benedito —Antecipando em mais de um ano e meio a entrega, a Companhia anunciou no período o início das operações da pequena central hidrelétrica (PCH) Mata Velha. A PCH, que totaliza 24,0 MW de capacidade, com garantia física de 13,1 MW médios, foi comercializada no leilão A-5, em agosto de 2013, com data de início de fornecimento a partir de janeiro de 2018.

A Companhia anunciou também o início das operações dos complexos eólicos Campo dos Ventos e São Benedito (primeiro financiamento conquistado pela Companhia no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES – para o mercado livre). Os parques somam 231 MW de capacidade instalada e, em funcionamento, alcançarão a maior capacidade de geração eólica da CPFL Renováveis: 58,5% (medição certificada a P50), nível comparável ao de usinas hidrelétricas a fio d’água em funcionamento no País.

“A companhia preza pelo crescimento com disciplina financeira, que lhe permite crescer mesmo em cenários mais desafiadores e entregar seus projetos dentro do orçamento e do prazo”, afirma o diretor presidente da CPFL Renováveis, Andre Dorf.

A CPFL Renováveis —Maior empresa do Brasil no segmento de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, a CPFL Energias Renováveis S.A. (CPRE3) tem um portfólio de 81 empreendimentos de geração nas quatro fontes: pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), parques eólicos, usinas termelétricas a biomassa e usina solar, tecnologia em que foi pioneira no Estado de São Paulo. No 1T16, eles totalizavam uma capacidade de geração de 1,8 GW. A CPFL Renováveis tem ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa, o mais alto segmento de governança corporativa desde 2013.

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