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12/05/2016 - 07:54

Lufthansa Group aumenta resultados no 1T16

EBIT Ajustado aumenta nos primeiros três meses. Resultados positivos na Lufthansa Passenger Airlines. Reduções de custos unitários compensam receitas menores. Todos as áreas de negócios exceto Lufthansa Cargo dentro do previsto. Confirmada previsão de resultados para 2016.

“Iniciamos o novo exercício comercial de forma sólida”, disse Simone Menne, diretora financeira da Deutsche Lufthansa AG. “Observamos pressão significativa sobre os preços das nossas empresas aéreas de passageiros, e mais ainda sobre os da Lufthansa Cargo. Mas a redução substancial dos custos unitários nas nossas empresas aéreas de passageiros mais do que compensou o declínio dos preços. E não estamos nos beneficiando somente de mais reduções no custo de combustíveis e de efeitos não recorrentes. Melhoramos, também, nossa estrutura de custos operacionais, o que representa uma mudança importante na tendência evolutiva dos nossos custos unitários.”

“O começo da nova Eurowings também foi marcado pelo sucesso,” continuou Simone Menne. “Nos primeiros três meses, o fator de ocupação de assentos chegou a encorajadores 94,2% em seus novos voos de longa distância. O retorno dos clientes também tem sido muito positivo. Seu resultado no primeiro trimestre ficou aquém do do ano passado, o que se deve parcialmente aos custos de lançamento da empresa, e sentimos que a nova Eurowings está no caminho certo.”

O faturamento total do Lufthansa Group no primeiro trimestre de 2016 diminuiu 0,8%, para 6,9 bilhões de euros. Apesar do volume sensivelmente maior de passageiros, as receitas do tráfego diminuíram 3,9%, o que reflete a substancial pressão sobre os preços enfrentada pelas empresas aéreas e os negócios de carga do grupo. O principal indicador financeiro do êxito dos negócios do grupo — seu EBIT Ajustado —, porém, aumentou 114 milhões de euros, chegando a -53 milhões de euros.

Este aumento decisivo do resultado no tradicionalmente fraco primeiro trimestre deve ser atribuído não somente às vantagens decorrentes da redução continuada dos custos de combustível, que chegaram a 237 milhões de euros no período, mas também a uma redução de 4,0% nos custos unitários, excluídos os impactos de combustível e câmbio. Nos resultados do grupo no primeiro trimestre de 2015 estavam incluídos 100 milhões de euros de despesas com a depreciação do bolívar venezuelano e efeitos de greves. Isso influenciou de forma positiva a evolução relativa dos custos unitários no primeiro trimestre desse ano. Mas os custos unitários do primeiro trimestre de 2016 também refletem o sucesso das medidas de redução de custos aplicadas em todo o Lufthansa Group, ao mesmo tempo em que o crescimento da Eurowings também teve influência positiva sobre os níveis gerais dos custos unitários.

Os rendimentos líquidos do grupo no primeiro trimestre chegaram a —8 milhões de euros (1º trim. 2015: 425 milhões de euros). Isso significa um aumento de 70 milhões de euros em relação ao resultado ajustado do ano anterior, já que o resultado do primeiro trimestre de 2015 incluía um lucro financeiro de 503 milhões de euros decorrente da conversão antecipada das obrigações convertíveis da JetBlue. O fluxo de caixa decorrente das atividades operacionais no primeiro trimestre diminuiu 21,5%, para 1,1 bilhão de euros. Isso se deve principalmente à tendência a mais reservas de curto prazo: os voos são reservados mais perto da data de partida, o que faz com que a empresa receba o dinheiro mais tarde. Esse efeito, porém, deverá desaparecer nos próximos meses, desde que as reservas de um modo geral se mantenham nos níveis atuais. A cota de capital próprio retrocedeu 3,7 pontos percentuais, para 14,5%, quase inteiramente devido às provisões de aposentadoria, 1,5 bilhão de euros maiores em decorrência da redução da taxa de desconto.

“A contínua volatilidade dos juros mostra, mais uma vez, como a mudança do sistema de aposentadoria é importante para nossa estabilidade financeira a longo prazo. Com Verdi, já conseguimos transferir nosso maior grupo de funcionários para o novo sistema”, enfatizou Simone Menne.

Lufthansa Passenger Airlines aumenta EBIT em 244 milhões de euro —O aumento dos rendimentos do Lufthansa Group no primeiro trimestre é encabeçado pela Lufthansa Passenger Airlines e a Austrian Airlines. As demais empresas aéreas do grupo reportaram resultados menores. O EBIT Ajustado da Lufthansa Passenger Airlines aumentou 244 milhões de euros, o da Austrian Airlines 23 milhões de euros. O EBIT Ajustado da SWISS diminuiu 28 milhões de euros, em grande parte devido à demanda em face do forte franco suíço. A Eurowings, cujos resultados estão sendo reportados separadamente pela primeira vez, obteve um EBIT Ajustado no primeiro trimestre 33 milhões de euros menor do que o do ano anterior, refletindo os custos iniciais de introdução dos voos de longa distância da empresa e os custos de configuração estrutural.

A Lufthansa Cargo registrou um decréscimo substancial de 71 milhões de euros em seu EBIT Ajustado no primeiro trimestre. Alta capacidade ociosa, principalmente nas rotas transatlânticas, e baixa demanda levaram a uma retração de 21,8% no faturamento da carga. A Lufthansa Cargo está se preparando para um exercício extremamente difícil. O EBIT Ajustado provavelmente ficará sensivelmente aquém do do ano anterior. Há poucas semanas foi introduzido um programa de redução de custos adicional. Os resultados das áreas de negócios Técnica e Catering no primeiro trimestre ficaram 20 milhões de euros aquém dos do ano anterior.

O Lufthansa Group espera EBIT Ajustado levemente acima do do ano anterior—A previsão de resultado do Lufthansa Group para este ano continua inalterado: o grupo espera obter um EBIT Ajustado levemente acima do do ano anterior, de 1,8 bilhão de euros. Essa previsão, porém, não cinclui impactos negativos sobre o resultado decorrentes de possíveis greves. O grupo não conta com diminuição da pressão sobre os preços nos setores de transporte de passageiros e carga. Os yields estão particularmente sob pressão nos voos de e para a América do Sul, resultante das atuais economias enfraquecidas da região. Na área de tráfego Ásia, chama atenção o menor volume de reservas de grupos de viagem chineses e japoneses. Em compensação, tanto a Europa como a América do Norte, maiores e mais importantes áreas de tráfego da Lufthansa, mostram tendências mais estáveis

“As tendências que observamos nos últimos meses devem continuar no presente trimestre,” concluiu Simone Menne. “A intensidade da concorrência e as pressões resultantes sobre os preços não deverão diminuir – até por causa dos baixos custos de combustível. Por isso é importante que continuemos a trabalhar insistentemente nas nossas posições de custos. Mantemos firmemente nosso objetivo de diminuir nossos custos unitários neste ano, ajustados dos impactos de combustível e câmbio.” [www.LH.com].

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