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29/02/2008 - 09:36

Sul América atinge lucro líquido de R$ 321 milhões, um crescimento de 109% em 2007

Rio de Janeiro – A Sul América S.A. (Bovespa: SULA11) anunciou no dia 28 de fevereiro (quinta-feira), os resultados do quarto trimestre de 2007 (4T07) e do período de doze meses encerrados em 31 de dezembro de 2007 (12M07). As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto onde indicado de outra forma, são apresentadas com base nas demonstrações financeiras e foram preparadas em Reais (R$), de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Os destaques do período são para o lucro líquido cresce 108,5% e atinge R$321,0 milhões em 2007 (aumento de 120,2% para R$339,0 milhões recorrentes). Rentabilidade do patrimônio alcança 22,3% no ano, crescendo 4,2 p.p. em relação ao ano anterior (aumento de 5,5 p.p. para 23,6% excluindo os itens não recorrentes).

A Receita de prêmios totaliza R$7,0 bilhões, aumentando 5,9% em 2007 (3,9% excluindo impacto de R$136,5 milhões de prêmios complementares de seguros saúde individual que se referem a exercícios anteriores) e 10,6% no quarto trimestre do ano.

O Seguro saúde (55,6% dos prêmios totais) cresce 12,8% em 2007 (8,8% desconsiderando os ajustes). O seguro saúde grupal (33,3% dos prêmios totais) cresce 13,1%, com destaque para o segmento de pequenas e médias empresas que aumentou 42,4% (5,5% dos prêmios totais).

O Seguros de automóveis (28,3% dos prêmios totais) retomam crescimento no último trimestre, com aumento de 9,8% em relação ao mesmo trimestre de 2006. A Companhia encerra o exercício ocupando a 2a posição no ranking de seguros de automóveis, com participação de 14,7% e 1,6 milhão de veículos segurados.

Sinistralidade melhora 3,1 p.p. e encerra o exercício em 68,4% (melhora de 1,6 p.p. para 69,8%, desconsiderando os ajustes), do seguro saúde recua 5,7 p.p. em 2007 e encerra o ano em 73,2% (melhora de 3,0 p.p. para 75,9%, desconsiderando os ajustes).

Em automóveis, a sinistralidade é de 60,1%, 3,5 p.p. abaixo da média do mercado segundo dados da SUSEP.Índice combinado melhora 1,4 p.p. e alcança 97,0% em 2007 (melhora de 0,5 p.p. para 97,9%, desconsiderando os ajustes).O resultado dos investimentos foi de R$600,3 milhões em 2007, representando 123,8% do CDI, com aumento de 33,1% no ano. As subsidiárias operacionais da Companhia encontravam-se perfeitamente enquadradas nas novas regras de capital mínimo determinadas pelo órgão regulador.

Prêmios de seguros - Os prêmios de seguro saúde (que representam 55,6% do total) apresentaram crescimento de 12,8% e alcançaram R$3,8 bilhões no ano (crescimento de 8,8%, excluindo o impacto de R$136,5 milhões de prêmios a receber referentes a reajuste de 12,9%, retroativo a julho de 2005, para as apólices de seguro saúde individual emitidas anteriormente a 1º de janeiro de 1999 (carteira pré-lei Nº 9.656/98), no Estado de São Paulo - “prêmios complementares de seguro saúde individual”). O seguro saúde grupal (33,3% do total de prêmios de seguros e 59,8% dos prêmios de seguro saúde) alcançou R$2,3 bilhões e cresceu 13,1% em 2007, impulsionado pelo aumento de 42,4% no segmento de pequenas e médias empresas (PME), que alcançou R$385,6 milhões de prêmios em 2007, representando 5,5% dos prêmios totais e 9,9% dos prêmios de seguro saúde no mesmo ano. Esse desempenho decorreu principalmente do aumento dos prêmios médios e do aumento do número de membros participantes da carteira de segurados, que registrou um crescimento de 5,2% no ano, totalizando 924.333 indivíduos, e inclui um aumento de 18,0% no número de beneficiários no segmento de PME, que totalizou 118.622 vidas seguradas no final do período.

No caso do seguro saúde individual (que representa 22,3% dos prêmios totais de seguros e 40,2% dos prêmios de seguro saúde), os prêmios alcançaram R$1,6 bilhão em 2007, crescendo 12,2% (crescimento de 2,4% excluído o efeito dos prêmios complementares de seguro saúde individual), e alcançaram 353.002 segurados no final do período (queda de 10,5% em relação ao ano anterior), dos quais 80,6% correspondiam a apólices emitidas antes da vigência da Lei 9.656/98.

A Companhia não comercializa seguros de saúde individual desde 2004, por isso o número de membros desse portfólio vem caindo através de cancelamentos. Sinistralidade A sinistralidade total do seguro saúde melhorou 5,7 p.p. para 73,2% em 2007 (melhoria de 3,0 p.p. para 75,9%, excluído o efeito dos prêmios complementares de seguro saúde), explicado em parte pela maior participação da carteira de saúde grupal, que apresenta uma sinistralidade menor comparada à do saúde individual. No saúde grupal, a melhoria foi de 2,1 p.p. para 72,3%, por sua vez explicada em parte pelo crescimento do segmento de PME, que apresenta uma sinistralidade menor comparada à do saúde grupal para grandes grupos. No saúde individual, a melhoria foi de 11,0 p.p. para 74,6% (melhoria de 3,8 p.p. para 81,7%, excluído o efeito dos prêmios complementares de seguro saúde), confirmando a tendência de melhoria da sinistralidade da carteira observada desde 2004, e a adequação das reservas desse portfólio. Essas melhorias são explicadas também pelo aprimoramento das políticas de precificação e subscrição adotadas pela Companhia, um eficiente modelo de regulação de sinistros e pelo gerenciamento eficaz dos custos com fornecedores. Despesas de comercialização As despesas de comercialização de seguro saúde mantiveram-se próximas aos níveis observados nos períodos anteriores quando comparado aos prêmios ganhos. A Companhia não comercializa apólices de seguro saúde individual desde 2004. Margem bruta

O índice de margem bruta do seguro saúde aumentou 5,9 p.p. para 22,1% em 2007 (melhoria de 3,2 p.p. para 19,4%, excluído o efeito dos prêmios complementares de seguro saúde individual). No saúde grupal a melhoria foi de 2,3 p.p. para 20,2%, e no individual a melhoria foi de 11,1 p.p. para 24,9% (melhoria de 4,0 p.p. para 17,8%, excluído o efeito dos prêmios complementares de seguro saúde individual).

*Prêmios de seguros Os prêmios de automóveis (que representam 28,3% do total) apresentaram uma redução de 4,2% em 2007 e alcançaram R$2,0 bilhões no ano, enquanto a frota segurada cresceu 5,5% alcançando 1,6 milhão de veículos. Não obstante a queda dos prêmios observada no exercício, a Companhia retomou o crescimento no quarto trimestre, apresentando um aumento de prêmios de 9,8% em relação ao mesmo trimestre em 2006 (superior ao mercado, que aumentou 7,3%, de acordo com dados da SUSEP), em conseqüência das ações tomadas pela administração desde setembro de 2007 visando aumentar a competitividade da SulAmérica nesse segmento. Destacou-se nesse período o incremento de 17,3% de prêmios em São Paulo, que tem sido foco estratégico da Companhia nesse ramo (superior ao mercado, que aumentou 5,1% na região, de acordo com dados da SUSEP).

Sinistralidade A sinistralidade de seguros de automóveis melhorou 0,5 p.p. para 60,1% em 2007, 3,5 p.p. abaixo da média do mercado, segundo dados da SUSEP. Essa melhoria é explicada pelo maior controle das despesas incorridas com regulação de sinistros, que envolveu ações de prevenção de combate à fraude, renegociação de contratos de prestação de serviços com a rede de oficinas credenciadas e abertura de novos C.A.S.A.s (Centro Automotivo de Super Atendimento), um serviço inovador no mercado que oferece aos clientes maior comodidade, segurança e agilidade por ocasião do sinistro e permite um maior controle da regulação do sinistro, entre outras ações. Despesas de comercialização O índice de despesas de comercialização de seguros de automóveis apresentou aumento de 0,8 p.p. para 19,1% em 2007, principalmente em decorrência do programa Premium, uma campanha de incentivo a vendas que oferece um comissionamento diferenciado aos corretores mais produtivos. Margem bruta O índice de margem bruta de seguros de automóveis apresentou queda de 0,3 p.p. para 20,7% em 2007 (o mercado apresentou uma queda de 1,0 p.p. para 16,4%, segundo dados da SUSEP).

O resultado financeiro cresceu 26,9% para R$400,5 milhões em 2007. O total de investimentos aumentou 28,4% alcançando R$5,0 bilhões em 2007, dos quais 98,6% eram representados por títulos de renda fixa. Esse aumento é explicado em parte pelos recursos no montante de R$739,2 milhões, captados com a oferta pública de units da Companhia. O resultado dos investimentos foi de R$600,3 milhões em 2007 (aumento de 33,1% em relação ao ano anterior), correspondendo a uma rentabilidade de 123,8% do CDI. O custo do endividamento apresentou uma redução de 8,2% em 2007, totalizando R$63,7 milhões, incluindo o impacto de R$17,1 milhões referentes à despesa extraordinária incorrida com o resgate antecipado das notas seniores em novembro de 2007 (foram emitidas pela Companhia, em fevereiro de 2007, US$200 milhões em notas seniores de 5 anos).

Desconsiderando esse efeito, o custo do endividamento teria apresentado uma redução de 32,9%, totalizando R$46,6 milhões. Essa redução é principalmente explicada pela queda de 52,5% no total do endividamento no final de 2007, que alcançou R$270,0 milhões (o que incluiu o uso parcial dos recursos da oferta pública de units na liquidação integral dos empréstimos mantidos junto a instituições financeiras locais e o resgate antecipado de 35% das notas seniores). O índice de endividamento alcançou 13,8% do patrimônio líquido no final do ano, e o prazo médio do endividamento passou de 475 dias no final de 2006 para 1.507 dias no final de 2007. O resultado financeiro de 2007 também incluiu uma despesa de R$32,8 milhões não recorrentes registrada em dezembro referente ao desconto concedido em determinadas modalidades de pagamento oferecidas pela Companhia para liquidação dos prêmios complementares de seguro saúde individual.

Mercado de capitais - As units da Sul América S.A. são negociadas no Nível 2 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa: SULA11) e estão incluídas nas carteiras do quadrimestre de janeiro a abril de 2008 do IGC (Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada) e do ITAG (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado). Desde o início de sua negociação, em 5 de outubro de 2007, até o encerramento do exercício, a cotação das units SULA11 apresentou uma variação negativa de 2,45%. O volume financeiro médio diário foi de R$5,0 milhões, com um número médio de 244 negócios, excluindo o dia 5 de outubro de 2007 (primeiro dia de negociação). O valor de mercado da Sul América S.A. calculado com base na cotação da unit (SULA11) de R$27,80 em 26 de fevereiro de 2008 é de R$2,61 bilhões. Com 37% de suas ações em circulação, a SulAmérica contratou a Ágora Sênior Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., em 20 de dezembro de 2007, para atuar como formador de mercado, visando incrementar a liquidez de seus papéis. Atualmente a SulAmérica possui três instituições financeiras cobrindo seu ativo (SULA11) e todos os relatórios com recomendação de Compra. || Site: www.sulamerica.com.br/ri

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