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13/05/2016 - 08:23

Comgás encerra o 1T16 com 1,6 milhão de clientes

Companhia conectou cinco indústrias, 217 comércios e cerca de 32 mil residências somente no primeiro trimestre do ano; volumes de vendas de gás nos segmentos residencial e comercial apresentam crescimento de 22,9% e 7,7% respectivamente, na comparação com 1T15.

São Paulo—A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) encerrou o primeiro trimestre de 2016 (1T16) ultrapassando a marca de 1,6 milhão de clientes. No período, a Comgás evoluiu de 1.573.696 clientes no quarto trimestre de 2015 (4T15) para 1.605.838 ao final do 1T16, um crescimento de 2,04%. Comparando com os números do primeiro trimestre de 2015 (1T15), quando a Comgás contava com 1.490.215 clientes, o crescimento é de 7,76%.

No trimestre, a Comgás conectou cinco indústrias, 217 comércios e 32 mil residências. Um total de 268 quilômetros foi adicionado à rede de distribuição.

"Apesar do cenário econômico desafiador, prosseguimos trabalhando para entregar resultados operacionais e financeiros consistentes. Continuamos investindo na expansão de nossa rede de distribuição, conectando novos clientes e viabilizando soluções a gás natural que facilitem a vida das pessoas e o setor produtivo, entregando uma alternativa energética mais eficiente e competitiva para os segmentos residencial, comercial, industrial e automotivo", afirma o diretor-presidente e de Relações com Investidores da Comgás, Nelson Gomes.

Desempenho operacional— No mercado residencial, o volume de gás distribuído no 1T16 foi 22,9% superior ao distribuído no 1T15. A variação de volume é explicada, principalmente, pela adição de 115 mil novos clientes nos últimos 12 meses - dois quais 32 mil novos clientes residenciais somente no 1T16 - e pela retomada do volume médio consumido neste início de 2016, efeito da elevação nos níveis dos reservatórios de água e de um certo arrefecimento na crise hídrica. O segmento fechou o 1T16 com 1.097.712 medidores conectados, número 5,9% acima do resultado de 1T15 (1.036.664). Esse número inclui condomínios com medidores coletivos que atendem vários clientes com um único medidor. Considerando o número de UDA´s (Unidade Domiciliar Autônoma), que mede apenas uma residência, o crescimento nos últimos 12 meses foi de 7,8%, atingindo 1.589.333 UDA´s em 31 de março de 2016.

No segmento comercial, a Comgás registrou no primeiro trimestre deste ano um crescimento de volume de 7,7% no comparativo com o mesmo período de 2015. Esta variação explica-se pela adição de 1.096 clientes nos últimos 12 meses, o que representa 7,8% de crescimento. Desse total de ligações, 217 aconteceram no 1T16.

No segmento industrial, o volume de gás apresentou uma queda de 11,5% no 1T16 frente aos resultados do 1T15, em função do cenário econômico, com retração da produção industrial e do Produto Interno Bruto (PIB). As maiores quedas foram registradas em três setores: cerâmico, têxtil e automotivo/pneumático. No setor cerâmico, a queda deve-se ao desligamento de fornos decorrentes dos altos estoques e da baixa do mercado interno da construção civil; no têxtil, principalmente pela migração de clientes para biomassa; e no automotivo/pneumático, em função da queda nas vendas de veículos novos, o que impacta o consumo de gás da cadeia produtiva de fornecedores.

No segmento automotivo observou-se a menor queda de volume dos últimos anos, com redução de 4,1% em relação ao volume registrado no 1T15. Essa redução deve-se basicamente ao aumento de competitividade do Gás Natural Veicular (GNV) frente à gasolina e ao etanol e, ainda, a diversas ações da Comgás para incentivar o uso do GNV. O número de conversões para o GNV aumentou significativamente desde o final de 2015 e esse movimento continuou durante o 1T16, atingindo um crescimento de 111% frente aos números de 1T15.

Em cogeração, o consumo caiu 13,1% no 1T16 ante o mesmo período de 2015. A queda pode ser explicada principalmente pela maior competitividade da energia elétrica na modalidade PLD.

Em termogeração, houve uma variação negativa de 62,5% do volume despachado no comparativo do 1T16 com o mesmo período de 2015. O motivo está relacionado ao menor despacho termoelétrico, conforme definido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Desempenho financeiro —A receita líquida da Comgás atingiu R$ 1,5 bilhão no período, 4,8% abaixo do registrado no 1T15, impactada principalmente pela queda de 18,7% no volume de vendas no comparativo trimestral. Por outro lado, contribuíram para uma queda menor da receita líquida dois fatores: o melhor mix de vendas, por conta do crescimento dos volumes residencial e comercial, e o aumento nas tarifas de vendas, conforme deliberações da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp).

O Ebitda, normalizado pelo conta corrente regulatória, foi de R$ 323 milhões no 1T16, número 8,1% superior em relação ao do 1T15. O crescimento no período deve-se ao melhor mix de venda combinado, ao controle das despesas com vendas, gerais e administrativas e, ainda, aos ajustes das tarifas ocorridos em maio de 2015.

No 1T16, os investimentos da Comgás totalizaram R$ 94,1 milhões, uma redução de 24% quando comparado aos R$ 123,6 milhões investidos no mesmo período de 2015. Essa variação pode ser explicada pelas férias coletivas em janeiro e a consequente postergação de parte dos investimentos. Do total investido, 75% foram destinados à expansão da rede de distribuição de gás. Foram adicionados 268 quilômetros de rede no trimestre, 8,2% inferior ao do 1T15. Dentre os projetos realizados destacam-se as expansões nos bairros Campo Limpo e São Miguel, em São Paulo, e nos municípios de Guarulhos, Santo André, Suzano, Campinas e São José dos Campos.

As despesas com vendas, gerais e administrativas da Comgás totalizaram R$ 111 milhões no 1T16, apresentando uma queda de 10,3% em relação ao número do mesmo período de 2015. Esta variação justifica-se principalmente pela redução das despesas com pessoal e pelo maior controle das despesas gerais e administrativas.

Os custos de gás e transporte — excluídos os custos de construção e outros -—caíram 28,7%, refletindo a queda do volume e a redução do custo unitário médio do gás. O custo do gás comprado nesse trimestre apresentou redução quando comparado ao do mesmo período do ano passado, refletindo a forte redução do preço do barril de petróleo, utilizado como indexador nos contratos de compra de gás existentes.

O lucro líquido normalizado pela conta corrente regulatório foi de R$ 93,3 milhões no 1T16, resultado 10,6% superior ao registrado no 1T15.

As receitas e despesas financeiras líquidas atingiram o montante de R$ -96,1 milhões no 1T16, crescimento de 29,9% em relação ao do 1T15 (R$ -73,9 milhões). Esta variação é explicada principalmente pelas maiores taxas de juros apresentadas em 2016 em conjunto com um maior endividamento bruto.

A Comgás —A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) - Bovespa: CGAS3 e CGAS5, Reuters: CGAS3.SA e CGAS5.SA e Bloomberg: CGAS3:BZ e CGAS5:BZ - trabalha para ser a melhor alternativa energética para as pessoas, as empresas e a sociedade, oferecendo serviços e soluções que antecipam o futuro.

Com fornecimento ininterrupto e atendimento 24h, a Comgás atende mais de 1,6 milhão de clientes em sua área de concessão no estado de São Paulo: a Região Metropolitana de São Paulo, a Região Administrativa de Campinas, a Baixada Santista e o Vale do Paraíba.

A Companhia possui mais de 13 mil quilômetros de rede de distribuição em 80 municípios, abastecendo com gás natural os segmentos industrial, comercial, residencial e automotivo, além de viabilizar projetos de cogeração e fornecer gás para usinas de termogeração.

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