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14/05/2016 - 06:09

Uma mesma cirurgia e procedimentos diferentes

A rinoplastia é uma cirurgia que pode ser feita tanto por questões apenas estéticas quanto por problemas estruturais que trazem, entre outras consequências, dificuldades na respiração.

Atualmente, tem-se utilizado com mais frequência e, principalmente, entre os cirurgiões plásticos a opção da rinoplastia aberta e estruturada, uma filosofia desenvolvida nos EUA por Jack Gunter e Toriumi e que tem cada vez mais seguidores entre os cirurgiões plásticos brasileiros.

É uma proposta que preconiza o uso de vigas de cartilagem retiradas do septo nasal, em sua maioria para modelagem e estabilização das estruturas do nariz. A técnica tem como princípios básicos separar a pele do nariz das estruturas ósseas e cartilaginosas e esculpir as cartilagens e os ossos de forma simétrica, sob visão direta, ou seja, o cirurgião consegue ver exatamente o que está fazendo. O resultado é um nariz com uma estrutura esculpida e fortalecida, preservando e, muitas vezes, melhorando a função nasal. Com isso, é possível analisar e executar o plano cirúrgico com mais facilidade e precisão. A confecção de um novo formato da ponta nasal se dá com pouca, ou nenhuma, ressecção de cartilagens, por meio de pontos precisos em locais estratégicos, sempre de maneira individualizada, conforme sexo, idade e raça. A cicatriz resultante fica na columela do nariz e, na grande maioria das vezes, torna-se imperceptível em seis meses. Em casos em que também são tratadas as asas nasais, tem-se uma cicatriz rente à implantação das mesmas, que, normalmente, são de ótimo aspecto.

Já a rinoplastia tradicional ou fechada diminui o esqueleto do nariz por meio da retirada de cartilagem e osso, enfraquecendo a sua sustentação e deixando o nariz vulnerável a forças de distorção causadas pela respiração e pelo ciclo cicatricial.

A cirurgiã plástica Wanessa Sigiane participou, em Vitória, da Jornada Centro-Oeste de Cirurgia Plástica, que tratou de procedimentos na face e no nariz. Ela conta que a rinoplastia aberta foi uma tendência amplamente discutida no evento. “É uma prática amplamente utilizada entre os cirurgiões plásticos, que são muito bem preparados para o procedimento, e que dá uma visão bem mais ampla do procedimento. As discussões no Congresso só vieram reafirmar a prática”, completou a Dra. Wanessa.

No mesmo período, ela participou de outro congresso, este em São Paulo, o Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, onde o assunto mais discutido foi o enxerto associado ao lifting ou feito de forma isolada para restauração dos volumes faciais , de acordo com a cirurgiã plástica, o futuro quando se fala em procedimentos de face. “Falou-se muito sobre o enxerto; o enfoque é, cada vez mais, a restauração dos volumes faciais, utilizando-se a gordura retirada do corpo do próprio paciente.”

Ela lembra que o procedimento já é utilizado por ela e pela maioria dos cirurgiões, mas que o que ela viu no Congresso é que os profissionais, dentro e fora do país, estão utilizando os enxertos em uma quantidade muito grande. “É uma tendência. Antes, nas cirurgias de face, só com a retirada da pele o resultado trazia menos jovialidade, o que tem sido resolvido com os enxertos”, completa a médica.

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