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14/05/2016 - 06:31

Abimaq defende ajustes e virada de página da crise política

Diante da possibilidade de uma mudança no cenário político brasileiro, o presidente do Conselho de Administração da Abimaq, Carlos Pastoriza, afirma que, independente de quem estiver na Presidência da República, é indispensável força de vontade política para reverter as atuais dificuldades enfrentadas pelo país: “A nossa expectativa não tem relação partidária, até porque a nossa entidade é apartidária, mas esperamos que se vire a página dessa crise política porque a economia está derretendo e as empresas estão fechando ou demitindo”.

Para Pastoriza, a classe política precisa se organizar: “Os políticos têm que pensar mais no país do que nos seus projetos políticos de poder, em cargos, ministérios e feudos”.

“O que nós entendemos – continua Pastoriza - é que não dá mais para postergar os ajustes importantes que precisam ser feitos na economia, tanto ajustes de curto prazo, como o fiscal, quanto os ajustes de médio e longo prazo, as chamadas mudanças estruturantes na economia, como a tributária e previdenciária”.

Para tanto, segundo o presidente, é necessário ter capacidade de articulação política com o Congresso para que sejam votados esses ajustes e, assim, ainda neste ano, o Brasil possa ‘sair do buraco’ em que se encontra.

“Temos pressa para que se resolva rápido a crise institucional e que sejam tomadas essas medidas porque a economia está sangrando diariamente. Empresas estão fechando, empregos estão sendo perdidos e consumo está caindo. Nós precisamos agir para que se volte o consumo, o crescimento e os investimentos do país”.

No caso de um possível governo Temer, Pastoriza acredita que se abre uma janela de esperança em um primeiro momento, mas poderá ser fechada rapidamente “se um eventual novo governo não mostrar rapidamente a que veio”.

Pé no breque —“A indústria de máquinas e equipamentos é a primeira a sofrer e a última a reagir em uma crise. A primeira atitude dos agentes econômicos em momentos de crise e recessão é ‘colocar o pé no breque’ dos investimentos. E para retomar os investimentos, é preciso que o nível de consumo da economia volte aos níveis pré-crise para, aí, os agentes começarem a pensar em renovar e ampliar os seus parques”, avalia o presidente.

“Sabemos exatamente o grau de insegurança que existe hoje no Brasil – conclui - a ponto de setores que estão bem economicamente reduzirem seus investimentos à espera dos acontecimentos e de que haja uma solução rápida para essa crise institucional. Precisamos ter governantes com perfil de estadistas e que não pensem na próxima eleição, mas que pensem na geração que virá”.

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