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17/05/2016 - 07:00

Novas tecnologias no combate ao câncer

Novas tecnologias aumentam chances de cura do câncer. Equipamento é mais eficaz e deixa o paciente menos exposto à radiação.

Para um tratamento de câncer efetivo, é fundamental aliar dois pontos básicos: excelência médica e tecnologia. Na radioterapia, por exemplo, médicos e físicos têm papel preponderante durante todo o processo de cura e, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), pelo menos metade das pessoas diagnosticadas com a doença passa pelo procedimento, que tem se tornado cada vez mais eficaz.

Ainda assim, muitos desconhecem o funcionamento do processo. “O que garante o sucesso do tratamento é a atenção que o médico dá caso a caso, e as tecnologias que ele pode utilizar a favor do paciente”, afirma Leonardo Pimentel, radio-oncologista do Radiocare, serviço de radioterapia do Hospital Felício Rocho.

Dentre elas está o Cone Beam – CT (tomografia computadorizada), que aumenta as chances de cura do paciente e reduz o risco de efeitos colaterais. Responsável pelo método IGRT (radioterapia guiada por imagens), ele é mais assertivo na destruição das células cancerígenas, pois auxilia na verificação do local exato do tumor, durante a aplicação da dose de radiação. “Isso faz com que tenhamos ainda mais exatidão da área a ser tratada. Tumores e os órgãos ao redor podem se mover durante o tratamento e caso não sejamos específicos, podemos tornar o processo menos preciso e eficaz”, afirma o especialista.

Leonardo Pimentel, explica que, ao se fazer a radiação, é preciso abranger uma área maior, para evitar que nenhuma célula doente fique viva. “Com o IGRT, aplicamos doses mais expressivas, porém, em pontos específicos, evitando o desgaste das células saudáveis”, afirma. Isso por que a radiação pode causar consequências negativas a órgãos adjacentes. “Por exemplo, quando se faz o tratamento de um tumor perto da medula, é possível que o paciente tenha sequelas neurológicas. Quando a radioterapia é guiada por imagens, a possibilidade de isso ocorrer se reduz significativamente”, comemora o radio-oncologista.

O processo, presente nos principais centros de excelência do Brasil, como nos hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein, em São Paulo, torna o tratamento mais complexo e, por ter alto valor agregado, não está disponível em todos os centros de atendimento. Recém-instalado no Radiocare, o aparelho deve estar presente no tratamento de 50 pacientes por mês. “Investir nesse aparelho é optar por uma melhora importante no tratamento”, destaca Pimentel.

Efeitos da radioterapia —Os efeitos da radioterapia são locais, ou seja, ocorrem de acordo com a região em que está sendo aplicada. Além disso, dependem da extensão da área tratada, da dosagem de radiação e do tipo de aparelho usado. Geralmente, aparecem depois da terceira semana. Alguns efeitos colaterais comuns são cansaço, perda de apetite e reações na pele. “Nesse período, podem ocorrer alterações na coloração da pele. A região que está sendo tratada pode ficar vermelha, irritada ou bronzeada, tornando-se seca e, eventualmente, descamada. Por isso, merece atenção especial”, afirma Leonardo Pimentel.

Você sabia? .A radiação não permanece no corpo após a aplicação do dia, nem após o término do tratamento;

. Durante os dias de tratamento, o paciente não precisa se afastar de crianças, gestantes ou do seu ambiente social;

. O paciente poderá abraçar, beijar ou manter relações sexuais, sem risco de expor outras pessoas à radiação;

. Durante o período de tratamento, deve-se evitar a gravidez, pois a radiação utiliza­da pode causar má formação do bebê.

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