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19/05/2016 - 07:46

Mão de obra qualificada é grande desafio para a consolidação da robótica na indústria brasileira

“De tão escassos, os profissionais robotistas bem qualificados escolhem onde querem trabalhar e quanto querem ganhar hoje no mercado brasileiro”, afirma Sérgio Coca, gerente de Desenvolvimento de Negócios do Instituto Avançado de Robótica

Criado a partir da necessidade de qualificar mão de obra para a robótica no Brasil, o Instituto Avançado de Robótica é a única instituição que tenta suprir a demanda de conhecimento específico nessa área no país. “Em apenas um ano de existência, formamos cerca de 40 profissionais, o que pode parecer pouco, mas todos os nossos alunos ocupam cargos em empresas líderes do setor, e chegam a ser disputados por empresas de países como Alemanha e Estados Unidos, que têm cerca de 1,5 milhões de vagas não preenchidas para profissionais da área”, explica Sérgio Coca, gerente de Desenvolvimento de Negócios do I.A.R.

Hoje, tecnicamente, a profissão de robotista, profissional especialista em programação, operação e manutenção de robôs não existe no Brasil, já que não é regulamentada junto ao Ministério do Trabalho. Nem mesmo curso superior de Engenharia Robótica está disponível nas universidades. “Quando eu estava na universidade, gostaria de ter tido acesso a conhecimentos específicos na área de robótica”, diz Rogério Vitalli, criador do I.A.R. e desenvolvedor da metodologia própria de ensino do instituto.

O investimento de R$ 1 milhão permitiu outra ousada iniciativa do I.A.R., a Unidade Móvel de Ensino. Trata-se de uma carreta com os mais variados equipamentos e softwares de robótica existentes no mercado, para dar suporte aos 44 diferentes cursos do portfólio, com 40 horas de duração, dos quais 80% são constituídos de treinamentos práticos.

Além da carreta, em exposição na Mecânica 2016, o I.A.R trabalha hoje em parceria com três universidades: Universidade Positivo, Universidade Metodista de Piracicaba e Universidade SATC, de Santa Catarina. “Temos pelo menos mais dez universidades com cursos na área de engenharia e tecnologia nos procurando para fechar novas parcerias”, completa Vitalli.

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