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29/02/2008 - 10:30

Desvio de rio em Goiás acelera construção da Usina de Serra do Facão

Hidrelétrica vai gerar 210 MW a partir de 2010, energia suficiente para abastecer uma cidade com 1,2 milhão de habitantes.

O Consórcio Serra do Facão Energia (Sefac) dará no dia 29 de fevereiro (sexta-feira), mais um passo importante para a construção da Usina Hidrelétrica de Serra do Facão, em Goiás. A empresa realiza nesta data o desvio do Rio São Marcos, cujo leito passará a correr por dentro de um túnel escavado em rocha. Antecipado em quase dois meses, o desvio vai permitir a continuidade da construção da barragem em seu leito e concluirá a primeira fase da obra. A mudança de curso de um rio é um dos dois procedimentos mais importantes na construção de uma usina hidrelétrica. O segundo evento de destaque é o fechamento do túnel de desvio, quando a barragem já estará pronta.

A antecipação no desvio do rio São Marcos deve-se a soluções modernas de engenharia e construção adotadas pela Construtora Camargo Corrêa. Entre as técnicas que possibilitaram este ganho de prazo estão a utilização de equipamento computadorizado para a perfuração do túnel, o que permitiu um ciclo otimizado de escavações, o uso de modernas tecnologias na fabricação de concreto e de metodologias que aceleram e otimizam o ritmo das obras.

Localizada entre os municípios de Catalão e Davinópolis, ambos em Goiás, a 220 quilômetros de Goiânia, a usina terá capacidade para gerar 210 megawatts a partir de 2010, tendo importância estratégica para o desenvolvimento da região. O empreendimento vai fornecer energia suficiente para abastecer uma cidade com 1,2 milhão de habitantes. Com obras iniciadas em fevereiro de 2007, a Usina Serra do Facão está inserida no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.

O Consórcio responsável pela construção da usina é liderado pela Construtora Camargo Corrêa, com participação da Voith Siemens, que fornecerá as turbinas e demais equipamentos eletromecânicos, e da CNEC, empresa de engenharia do grupo Camargo Corrêa responsável pelo projeto. O consórcio investidor do empreendimento é formado pela Camargo Corrêa Energia, Furnas Centrais Elétricas, Alcoa e Departamento Municipal de Energia de Poços de Caldas (DME).

Desenvolvimento econômico - “Além de sua importância no fornecimento de energia para dar suporte ao crescimento econômico que o país projeta, Serra do Facão vai desempenhar um papel importante no futuro da região”, diz Luiz Carlos Martins, superintendente de projetos da Construtora Camargo Corrêa. Segundo ele, cinco municípios receberão ICMS por 30 anos e royalties, passando a contar com uma importante receita adicional.

Na questão de sustentabilidade, Serra do Facão tem se destacado pelo Programa de Educação Ambiental desenvolvido em parcerias com escolas da região. O programa, que já beneficiou quase 500 crianças da região, tem o objetivo de capacitar alunos do segundo ciclo do Ensino Fundamental para ministrar palestras em suas próprias escolas sobre biologia e ecologia do Cerrado, energia elétrica e sua importância para o desenvolvimento econômico e social do país, além de temas relacionados a reciclagem de lixo, saúde e segurança.

O empreendimento também foi o pioneiro no Programa Carbono Neutro que a Construtora Camargo Corrêa lançou em suas usinas para compensar a emissão de gás carbono gerado pela queima de combustíveis fósseis nos motores das máquinas. Além disto, Serra do Facão também iniciou um projeto que prevê a restauração de áreas afetadas, mantendo as mesmas características de biodiversidade e variabilidade genética da mata nativa. Até agora já foram replantadas 4.220 mudas de espécies nativas do cerrado.

Perfil da Camargo Corrêa - Fundada a partir de uma pequena empresa em 1939, a Construtora Camargo Corrêa é hoje uma das maiores construtoras da América Latina, com presença em 12 países e focada na gestão sustentável de seus negócios. Em seu portfólio estão algumas das principais obras de infra-estrutura do país, como o Metrô de São Paulo, a Usina de Tucuruí e o Aeroporto de Cumbica. É considerada a maior construtora de usinas hidrelétricas do país, sendo responsável por quase 50.000 MW de capacidade de geração, 53% da capacidade instalada do Brasil e 7% do potencial mundial.

O grupo Camargo Corrêa é um dos maiores conglomerados empresariais brasileiros. Com receita bruta de R$ 11bilhões em 2006 e presente em 19 países, atua nas áreas de engenharia e construção (infra-estrutura, construções, edificações, construção naval), incorporação, calçados e têxteis, concessões e em indústria, onde controla um dos maiores complexos cimenteiros da América Latina.

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