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21/05/2016 - 07:24

Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural é destaque do prêmio da ABCA

A premiação da Associação Brasileira de Críticos de Arte é um reconhecimento do trabalho do IOK, dirigido a pessoas com deficiência intelectual.

O Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural (IOK) é um dos destaques do prêmio concedido pela Associação Brasileira de Críticos de Arte a artistas, curadores, autores e instituições que tenham contribuído para a cultura nacional no ano passado. O prêmio contempla dez categorias.

Entre os projetos do IOK, associação sem fins lucrativos que desenvolve projetos artísticos e esportivos para cerca de 2.500 crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual, principalmente Síndrome de Down, na cidade de São Paulo, está o “Resgatando Cultura”, que prevê a publicação de livros ilustrados sobre vida e obra de artistas plásticos contemporâneos. Esses artistas, por sua vez, participam do “Pintou a Síndrome do Respeito”, outro programa da instituição, por meio do qual compartilham suas técnicas com os participantes das oficinas de arte do IOK.

Estas oficinas têm como objetivo divulgar a diversidade cultural e artística de nosso país, expandir o acesso à cultura e incentivar o exercício da arte. Ao final de cada módulo, é realizada uma exposição com as obras produzidas pelos participantes, assim como as dos artistas (todas colocadas à venda). No lançamento do livro, é realizada uma sessão de autógrafos do artista. A Associação Brasileira dos Críticos de Arte reconheceu a relevância deste trabalho e concedeu ao Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural (IOK) o trofeu como destaque no ano.

A votação foi realizada pelos associados, em escala nacional, a partir das indicações que cada um envia para discussão e aprovação em Assembleia Geral da entidade. O Prêmio ABCA ainda põe em evidência personalidades por meio de homenagens e aponta destaques no cenário das artes plásticas. É uma das premiações mais respeitadas do país. “Este prêmio é o Oscar brasileiro da cultura. Estamos muito felizes e orgulhosos em recebê-lo”, afirma o Dr. Wolf Kos, presidente do IOK.

Neste ano, o troféu foi criado pela artista Maria Bonomi. A escultora, gravadora e professora da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, criou uma peça especialmente para os artistas, intuições, críticos e pesquisadores que se destacaram em 2015.

Os vencedores em todas as categorias.: Destaques: Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, Percival Tirapelli e Aracy Amaral

Homenagens especiais: Antonio Santoro, Paulo Bomfim e Maureen Bisilliat.

. Prêmio Gonzaga Duque (crítico pela atuação durante o ano ou publicação - filiado)—Enock Sacramento.

. Prêmio Sérgio Milliet (autor por pesquisa publicada)—Annatereza Fabris pela publicação do livro “A fotografia e a crise da Modernidade”, da Editora C/Arte.

. Prêmio Mario Pedrosa (artista de linguagem contemporânea)—Marcello Nitsche.

. Prêmio Ciccillo Matarazzo (personalidade atuante no meio artístico)—Danilo Santos de Miranda.

. Prêmio Mário de Andrade (crítico pela trajetória)—Lisbeth Rebollo Gonçalves.

. Prêmio Clarival do Prado Valladares (artista pela trajetória)—Claudio Tozzi.

. Prêmio Maria Eugênia Franco (curadoria pela exposição)—Ana Maria Belluzzo pela exposição Lig-Des Marcelo Nitsche, no Sesc Pompeia, de 19 de junho a 30 de agosto de 2015.

. Prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade (instituição pela programação e atividade no campo da arte)—Centro Cultural Banco do Brasil.

. Prêmio Paulo Mendes de Almeida (melhor exposição)—África Africans apresentada pelo Museu Afro Brasil, São Paulo, de 25 de maio a 30 de agosto de 2015.

. Prêmio Antônio Bento (difusão das artes visuais na mídia)Em Pauta - Globo News.

. Prêmio ABCA, dia 31 de maio(terça-feira), às 20 horas, no SESC Vila Mariana, na Rua Pelotas, nº 141.

O Instituto Olga Kos [www.institutoolgakos.org.br], fundado em 2007, o Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural (IOK) é uma associação sem fins econômicos, com qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), que desenvolve projetos artísticos e esportivos, aprovados em leis de incentivo fiscal, para atender, prioritariamente, crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual. Além disso, parte das vagas dos projetos é destinada a pessoas sem deficiência, que se encontram em situação de vulnerabilidade social e residem em regiões próximas aos locais onde as oficinas são realizadas. O Instituto Olga Kos conta com uma equipe multidisciplinar formada por artistas plásticos, arte-educadores, psicólogos, educadores físicos, fisioterapeutas, mestres em Karate-Do e Taekwondo, profissionais multimídia e pedagogos. As oficinas de esportes buscam incentivar a prática esportiva (Karate-Do e Taekwondo), estimular o desenvolvimento mo­tor e melhorar a qualidade de vida dos participantes. Já as oficinas de artes buscam divulgar a diversidade cultural e artística de nosso país, expandir o acesso à cultura, incentivar o exercício da arte e desenvolver os canais de comuni­cação e expressão dos participantes, por meio dos programas: “Pintou a Síndrome do Respeito” e “Resgatando Cultura”. Todas estas atividades procuram garantir que a pessoa com deficiência intelectual reúna con­dições de participar de forma mais efetiva da sociedade da qual ela faz parte. Além disso, o IOK desenvolve a articulação de redes de apoio para geração de renda e inclusão no mercado de trabalho, por meio de parcerias com instituições que promovem o aprendizado de habilidades profissionais.

A ABCA, criada em 1949, a ABCA é a mais antiga associação brasileira de profissionais das artes visuais. Sua fundação, no Rio de Janeiro, foi liderada pelos críticos Sérgio Milliet, seu primeiro presidente, Mário Barata, Antonio Bento e Mário Pedrosa, entre outros. Sua finalidade é reunir os críticos, incluindo os profissionais da crítica de arte, pesquisadores, historiadores, teóricos, ensaístas, jornalistas, jornalistas culturais e professores de história da arte e de estética, brasileiros ou domiciliados no Brasil. Para isso, a ABCA realiza periodicamente seminários regionais, nacionais e internacionais, edita o Jornal da ABCA, e mantém o Arquivo e Laboratório de Crítica de Arte, onde trabalha a documentação da produção dos críticos de arte, desenvolve o estudo da história da entidade, debate a história e a prática da crítica de arte e a arte contemporânea. A associação colabora, ainda, com os poderes públicos e a iniciativa privada, por meio da participação em ações e realizações culturais de utilidade social e cultural que visam despertar e intensificar o interesse do público pela arte.

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