Light completa 111 anos de Rio de Janeiro

Cariocas estão convidados a conhecer mais sobre a empresa, que implantou os bondes na cidade e é referência no setor elétrico.

A Light completa 111 anos, no dia 30 de maio(segunda-feira). Para comemorar a data, os cariocas estão convidados a conhecer a história da empresa, conferir as atrações permanentes do Centro Cultural Light (CCL) e ainda assistir a uma apresentação da Orquestra Som+Eu, formada por crianças e jovens da Comunidade da Providência, que fará concerto no CCL.

A empresa tem uma ligação estreita com o Rio de Janeiro e com a evolução da cidade, desde a implantação dos bondes elétricos, que substituíram os veículos com tração animal, no início do século passado, até a sua consolidação como uma das maiores distribuidoras de energia do país.

A presidente da Light, Ana Marta Horta Veloso, destaca a história da companhia e o seu compromisso com o desenvolvimento da sociedade: “No Brasil, poucas empresas têm tanta história para contar como a Light. Chegamos aos 111 anos com muita energia para construir uma Light cada vez mais forte, com foco em resultados sustentáveis nos próximos cem anos que estão por vir”.

No passado, a companhia também foi decisiva para que o Rio ganhasse sistemas de distribuição de gás, de telefonia e de iluminação pública – a empresa deteve a concessão destes serviços por um longo período, contribuindo com o desenvolvimento econômico do estado. Mais recentemente, já no século XXI, garantiu o suprimento elétrico à Jornada Mundial da Juventude e à Copa do Mundo, sem deixar de fazer parte dos eventos do calendário permanente da cidade, como o Carnaval e o Réveillon. Em breve, a Light será a energia dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Uma visita ao passado — Uma visita à Light, por si só, já é um programa repleto de histórias e de atrações culturais. Logo ao chegar na sede da companhia, no Centro do Rio, o visitante tem a oportunidade de reencontrar o passado. A fachada do prédio, inspirada no estilo da Renascença americana, foi tombada em 1988 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

No interior do edifício, a empresa oferece uma série de atrações gratuitas em seu Centro Cultural, preservando o passado, valorizando o presente e investindo no futuro, como o Museu Light da Energia, o Espaço Di Cavalcanti e o Espaço Memória, entre outras.

O gerente do Instituto Light e Centro Cultural, Luis Felipe do Amaral, conta que a companhia possui um acervo histórico com documentos que remontam o início do século XX, quando a empresa iniciava suas atividades.

“Temos um acervo como poucos no Rio de Janeiro com mais de 600 mil itens entre fotografias, filmes, arquivos de áudio, documentos textuais, mapas, plantas, mobiliário e, até, obras de arte – parte do material está disponível aos pesquisadores”, conta.

Além de todas estas atrações, na semana em que celebra o seu aniversário a Light oferece mais um presente para o público: uma apresentação da Orquestra Som+Eu na quarta-feira (01/06), às 12h30, no teatro do Centro Cultural Light. Jovens músicos da Providência apresentarão repertório formado grandes clássicos, como árias da ópera “Carmen”, de Bizet, “Melodia Sentimental”, de Villa Lobos, e “Viajando pelo Brasil”, de Ernest Mahle.

Outra atração é o Espaço Di Cavalcanti, que conta com uma exposição permanente do artista brasileiro, com quatro painéis da composição “Rio”, pintados na década de 50.

The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power: o nascimento da Light —A Light começou sua história em 1905. De lá para cá, a empresa vem contribuindo diretamente com o desenvolvimento do Rio de Janeiro. Constituída inicialmente em 9 de junho de 1904, na cidade de Toronto, no Canadá, a empresa foi autorizada a funcionar no Rio de Janeiro em 30 de maio de 1905. Com o nome de “The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power “, a companhia participou ativamente do processo de modernização da cidade, impulsionando a expansão urbana e econômica do Rio de Janeiro pelos serviços prestados ao longo de cem anos: gás (1910 a 1969), telefone (1907 a 1961), operação da Estrada de Ferro Corcovado (1906 a 1970), administração do Hotel Avenida (1910 a 1957) e transportes coletivos (1906 a 1963).

Com o passar das décadas, a Light se modernizou, construiu usinas, investindo cada vez mais no setor elétrico e distanciando-se dos ramos de gás, telecomunicações e transporte (assumidos pelo governo). Inicialmente administrada por acionistas canadenses, a companhia foi estatizada em 1979 e privatizada em 1996.

Hoje, a Light é uma das maiores distribuidoras de energia do Brasil e atende mais de 4 milhões de clientes em 31 municípios do estado do Rio de Janeiro.

Centro Cultural Light, de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h, Av. Marechal Floriano, 168 – Centro (Próximo à estação do Metrô Presidente Vargas).

Concerto da Orquestra Som+Eu, dia 1º de junho (quarta-feira), às 12h30, no Teatro do Centro Cultural Light. Entrada grátis.