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01/06/2016 - 08:00

Dia Mundial do Leite

No dia 1º de junho comemora-se o Dia Mundial do Leite.

Belo Horizonte (MG) —A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) instituiu o dia 1º de junho como o Dia Mundial do Leite. Fonte de cálcio, proteínas, carboidratos e vitaminas, o leite e seus derivados são essenciais para uma alimentação saudável.

O leite de origem animal começou a ser consumido pelos humanos há 11 mil anos, com a domesticação da vaca, no Oriente Médio. Até pouco tempo, era consumido apenas fresco, devido às dificuldades de conservação. Com novas tecnologias, surgiram os derivados, como a manteiga e o queijo, e a produção de lácteos se diversificou. No entanto, somente após a descoberta da pasteurização, em 1864, o processamento do leite ficou mais higiênico, a conservação mais fácil e o consumo foi intensificado. Hoje, a produção de leite no mundo ultrapassa 500 bilhões de litros por ano.

O Brasil é o quinto maior produtor mundial, atrás da União Europeia, Índia, Estados Unidos e China. No país, Minas Gerais é o estado que mais produz leite: são mais de 9,5 bilhões de litros por ano, participação de 27% do total. No último ano, o Valor Bruto da pecuária leiteira do estado ficou estimado em R$ 8,01 bilhões. Segundo o IBGE, o estado detém um rebanho efetivo de 5,9 milhões de vacas ordenhadas, com produtividade média de 1.612,7 litros /vaca /ano. A maioria dos mais de 350 mil produtores são considerados de pequeno e médio portes, o que mostra a importância social da cadeia leiteira no estado.

Leite e saúde: . Hoje, o Brasil ocupa a 65ª posição no consumo mundial de produtos lácteos, com uma média anual de 170 litros por pessoa, valor abaixo do ideal estabelecido pelas Nações Unidas, que é de 200 a 220 litros por ano.

. O leite e seus derivados são os principais fornecedores de cálcio, nutriente essencial para a formação dos ossos.

. Além de conter proteínas, carboidratos, sais minerais e vitaminas (A, B1, B12), o leite é um dos alimentos de origem animal com menos colesterol.

. Os tipos de leite mais comuns são: integral, semidesnatados, desnatado, enriquecido (com ferro e vitaminas) e sem lactose.

. Produção no Mundo (Mil Litros): . União Europeia – 140.261.628 – 25,55% - 1º lugar |. Índia – 136.739.031 – 24,91% - 2º lugar | . EUA – 90.235.465 – 16,43% - 3º lugar |. China – 37.354.651 – 6,80% - 4º lugar | . Brasil – 32.340.116 – 5,89% - 5º lugar.

. Produção no Brasil (Mil Litros): Minas Gerais – 9.367.470 – 26,63% - 1º lugar | . Rio Grande do Sul – 4.684.960 – 13,32% - 2º lugar|. Paraná – 4.532.614 – 12,89% - 3º lugar | . Goiás – 3.684.341 – 10,47% - 4 lugar |. Santa Catarina – 2.983.250 – 8,48% - 5º lugar.

. Produção em Minas (Mil Litros): . Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba – 2.424.757 – 25,88% - 1º lugar | . Sul/Sudoeste de Minas – 1.480.623 – 15,81% - 2º lugar | . Central Mineira – 849.098 – 6,06% - 3º lugar | . Vale do Rio Doce – 810.267 – 8,62% - 4º lugar | . Zona da Mata – 778.306 – 8,31% - 5º lugar.

Data Comemorativa — Atualmente, mais de 85 países comemoram o Dia Mundial do Leite. Comemorar este dia é celebrar os benefícios que o consumo deste alimento proporciona.

“O maior motivo para se comemorar o Dia Mundial do Leite é a alta qualidade que encontramos hoje no próprio produto, alimento tão completo e indispensável à vida que deveria ser celebrado todos os dias. No entanto, datas comemorativas são sempre importante oportunidades de divulgação. São momentos de valorizarmos o produto, o trabalho dos produtores e da indústria, e de levarmos informações ao consumidor, promovendo cada vez mais o consumo” – Rodrigo Alvim, diretor da FAEMG e presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA.

Balde Cheio aumenta lucros do produtor mineiro — Promover o desenvolvimento e a competitividade da pecuária leiteira, com redução dos custos e aumento de produção, é o foco do Programa de Desenvolvimento Integrado da Pecuária Leiteira (Programa Balde Cheio). O Programa foi criado nacionalmente pela Embrapa e implantado em Minas Gerais em 2007, sob gestão da FAEMG. Com oito anos de atividades no estado, o Balde Cheio conta hoje com 280 técnicos treinados e capacitados, que prestam assistência contínua a 2.500 produtores em 315 municípios.

Os técnicos capacitados dentro das bases do programa visitam as propriedades, fazem o diagnóstico e orientam os produtores para o uso de técnicas e inovação de baixo ou nenhum custo, combinando e otimizando fatores produtivos de que eles já dispõem em suas propriedades. Mês a mês, as ações e resultados são acompanhados de perto pelos técnicos continuamente e as histórias de sucesso se multiplicam em todo o estado. Os registros revelam aumentos superiores a 1.000% da produção, em alguns casos.

O diretor da FAEMG e presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite, Rodrigo Alvim, explica que pequenos produtores com pouco acesso à assistência técnica e gerencial são os mais beneficiados, e que mais têm conseguido aumentar a qualidade e quantidade na produção de leite e, consequentemente, aumento da produtividade e dos lucros. “É um programa que requer disciplina, mas são técnicas simples e acessíveis a todos os produtores. Tudo é planejado de acordo com a realidade de cada produtor, sem receita pronta”.

Segundo ele, o programa trabalha com oportunidades já existentes na propriedade, sem necessidade de grandes investimentos. “Ao invés de investir em máquinas e animais, o objetivo é mudar conceitos e hábitos em gestão e manejo para que o negócio se torne mais eficiente e gere mais renda e, assim, mais dignidade para o produtor. Em um país em que 80% dos produtores de leite estão em pequenas propriedades familiares, o Balde Cheio é a aposta de sucesso da FAEMG para melhorar cada vez mais o trabalho e a renda de milhares de mineiros”.

. Números do Balde Cheio em Minas — Em cada um dos 315 municípios atendidos, há pelo menos uma Unidade Demonstrativa (UD), que serve como sala de aula prática aos participantes, e está sempre aberta à visitação de interessados. Com oito anos de existência do programa em Minas, os indicadores das UDs, são prova de seu sucesso: . Média no incremento da produção diária (litros/dia): 45%.

. Intensificação da atividade leiteira, disponibilizando em torno de 10% das áreas que antes eram utilizadas para a exploração da atividade leiteira, podendo estas áreas ser utilizadas para o próprio crescimento da atividade leiteira ou destinadas para outros tipos de culturas (pecuária, agricultura e/ou reflorestamento).

. Crescimento da produtividade (litros/hectare/ano): incremento em torno de 76%. | . Melhoria do fluxo de caixa na ordem de 95%. | . A margem bruta teve um crescimento de 70%.

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