Cervejaria Seu Romão leva o prêmio de melhor petisco do 3º Botecar com o “Despachadinho”

Evento premiou os ganhadores em festa neste sábado com público de 6 mil pessoas no Parque das Mangabeiras.

Ninguém teve mais motivos para comemorar do que Felipe Pinder, da Cervejaria Seu Romão, neste sábado, 28 de maio. O bar teve seu tira-gosto Despachadinho (Costelinha defumada ao molho de jabuticaba, acompanhada de cestinha de queijo comestível e bolinhos de baroa recheados com muçarela) eleito como o melhor da terceira edição do festival Botecar, que aconteceu entre os dias 6 de abril e 14 de maio em Belo Horizonte. Além de Felipe, Márcia Moreira do Casa Velha Bar e Restaurante, Nicola Vizioli do Família Paulista, Sebastião Lage (o Doca) do Bar do Doca e Eliza Fonseca (a Lora) do Bar da Lora ficaram entre o 2º e 5º lugar nesta ordem. O Anuncio foi feito no último sábado durante a Resenha Botecar, que recebeu público estimado em mais de 6 mil pessoas no estacionamento do Parque das Mangabeiras, para comemorar o fim de mais uma edição de sucesso. Além disso, Antônio Lucio Martins, responsável pela organização do Botecar, destaca os números que comprovam o crescimento do festival: “este ano o Botecar gerou mais de 250 postos de trabalho temporário. E, em uma apuração parcial, cerca de 500 mil pessoas passaram pelos botecos durante os trinta e oito dias do festival, o que comprova como o mineiro abraçou o Botecar, que se firmou no calendário dos principais eventos gastronômicos da cidade”, comenta.

Além dos petiscos, o púbico pôde eleger o melhor garçom do Botecar entre os profissionais que atuaram em um dos 50 bares desta edição, em votação pelo site (www.botecar.com.br). Além do troféu Chefia Camarada, Jussara Ferreira Ribeiro, do Bar da Cida, levou também uma diária com a família no hotel Fazenda Tauá. O segredo do sucesso é “dedicação e amor pelo trabalho”, comenta.

A 3ª Resenha Botecar — O festival, que foi criado em 2014 para retomar a cultura de botecos de raiz da capital mineira, terminou ao som de música boa, tira-gostos de dar água na boca, cerveja gelada e muita comemoração por parte dos vencedores, além de uma extensa programação cultural. O tema musical deste ano foi o samba, em comemoração aos 100 anos do primeiro samba gravado no Brasil, o “Pelo Telefone”, de Donga. E o Cordão do Boitatá e Banda Zé da Velha e Silvério Pontes animaram a público. Além deles, o Clube do Choro; Grupo Flor de Abacate e a Banda do Marcão também se apresentaram, garantindo boa música e muita animação aos presentes. Os chefs Ivo Faria e Edson Puiati participaram de um bate-papo sobre a gastronomia mineira. E uma exposição fotográfica sobre o choro e samba, além de palestram com Acir Antão e Silvério Sete Cordas, aproximou as pessoas da história e da importância dos gêneros musicais na cultura brasileira.

Resenha Solidária —Os ingressos para participar da Resenha Botecar foram trocados por 2kg de arroz ou feijão. Os alimentos arrecadados serão doados ao projeto Jornada Solidária do Estado de Minas e à creches da Prefeitura de Belo Horizonte.

O Botecar foi criado em 2014 com o objetivo de retomar as raízes da cultura tradicional de botecos, gerando um movimento de valorização, desenvolvimento e aprimoramento do segmento em Belo Horizonte. É legitimado pelo fato de ter entre os 50 participantes alguns dos bares mais tradicionais e apreciados da capital. Em sua terceira edição, em 2016, movimentou os botecos entre os dias 6 de abril e 14 de maio.